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segunda-feira, 14 de maio de 2012

Azul: na contramão do mercado


O presidente do conselho de administração e fundador da companhia, David Neeleman.
Apesar da recente desaceleração do fluxo de viagens aéreas no país, a Azul acredita no aumento da sua demanda para os próximos meses. O presidente do conselho de administração e fundador da companhia, David Neeleman, aposta no crescimento das cidades médias, foco da empresa, e prevê um desempenho mais forte do país até o fim do ano.

"A economia vai melhorar", disse. A Azul planeja contratar cerca de 300 tripulantes ao longo do ano - como adiantou o M&E - por causa da expansão da sua frota e das rotas que opera. A empresa pretende fechar 2012 com 63 aeronaves, um crescimento líquido de 12 unidades diante de 2011.

A Tam e a Gol estimam redução na oferta de assentos de até 2% em 2012. De janeiro a março, a Gol dispensou 300 tripulantes para se adequar a redução de 10% de sua malha de voos. As companhias aéreas de médio porte foram as que mais cresceram no período. A Avianca teve a maior alta de demanda em março em relação ao mesmo mês do ano passado, de 131%, seguida de Trip e Azul, com 68,7% e 31,8%, respectivamente.

A Azul anunciou ontem a criação de uma escola para profissionais de aviação, a Academia de Serviços Azul (ASA). O objetivo é facilitar o acesso à formação em uma área cuja demanda não está sendo atendida pelo mercado.As aulas serão feitas em parceria com a EJ Escola Aeronáutica, de Itápolis (SP), e poderão ser financiada pelo Santander. O curso de piloto dura dez meses e o preço das aulas é de R$ 81,6 mil.
mercado e eventos

Boeing levado ao interior de SP dividirá atenção com coxinhas de galinha imortalizadas por escritor


  • Avião da Vasp arrematado em leilão chega a Araraquara
    Avião da Vasp arrematado em leilão chega a Araraquara
O Boeing da Vasp que chegou a Araraquara (273 km de São Paulo) neste domingo já está em seu destino final, uma propriedade de 13 mil m2 no bairro Jardim Maria Luiza, na zona norte da cidade. O bairro fica próximo ao distrito de Bueno de Andrade, famoso nacionalmente devido ao sabor das coxinhas de galinha que se tornaram famosas após a publicação de uma crônica sobre o assunto publicada pelo escritor araraquarense Ignácio Loyola Brandão.
As “coxinhas de Bueno de Andrade”, como são denominadas, atraem cerca de mil pessoas ao distrito aos finais de semana, que consomem pelo menos 3.000 unidades da iguaria. “Com certeza o avião virou um atrativo a mais para essa região”, afirmou Edinei Capistrano da Silva, 57, o dono do Boeing. Ele pretende transformar o imóvel onde está o avião num local de eventos.
Em frente à chácara do piloto também funciona um ponto de atração gastronômica, o restaurante Jeca Tatu, que abre somente aos domingos e tem capacidade para 600 pessoas, segundo o comerciante Altemar César Brunetti, 47. Parcela dos curiosos que se aglomeraram em frente ao local onde está o avião era dos clientes do Jeca Tatu, que ficou movimentado neste domingo devido ao Dia das Mães. Brunetti disse acreditar que o jato vai se tornar um atrativo a mais no bairro das coxinhas.

R$ 1 milhão

Os investimentos na aquisição da chácara e do Boeing, além das despesas com o transporte, somam R$ 1 milhão. Mas Silva desconversa quando perguntado sobre valores. “O projeto ainda está na fase inicial. Vamos fazer tudo em etapas por causa dos custos envolvidos”, disse. 
Ele afirmou que, nos próximos 30 dias, a aeronave será remontada. Para ser levado da capital ao interior, numa viagem que começou na quinta-feira (10) e terminou no sábado (12), o Boeing precisou ser desmembrado em asas, corpo e turbinas.
Para o avião entrar na chácara, segundo Silva, foi preciso quebrar uma parte do muro da propriedade. A aeronave pertenceu à Vasp e foi arrematada por Silva num leilão, realizado em fevereiro deste ano, por R$ 140 mil.

Lavagem, pintura e polimento

O dono do Boeing, que nasceu em Corumbá (MS), foi piloto da TAM e hoje trabalha como comandante de jatos executivos, afirma que nos próximos dias o avião vai passar por lavagem, pintura e polimento. O Boeing vai ficar exposto ao sol permanentemente. “Isso não é problema, já que as aeronaves só ficam em locais cobertos, em sua vida útil, quando precisam de manutenção.”
O transporte do corpo do Boeing ao interior de São Paulo mobilizou agentes de trânsito, Polícia Rodoviária, pedágios, empresas de TV, telefonia e da Eletropaulo. O custo foi de R$ 280 mil, o dobro do valor pelo qual o avião foi arrematado.
uol