Os
passageiros de aviões deram notas de 0 a 5 a diversos serviços
oferecidos nos aeroportos. A pior avaliação foi a do preço dos produtos
vendidos nas lanchonetes e lojas, considerados elevados.
O Aeroporto
Santos Dumont, na região central do Rio, e o Aeroporto de Congonhas, na
zona sul de São Paulo, receberam notas 1,6 e 1,8 nesse quesito. A
Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) promete,
para os dois aeroportos, lanchonetes populares com preços "amigáveis" em
itens básicos, como o cafezinho e o pão de queijo. A primeira loja
desse gênero foi inaugurada em Curitiba, no ano passado.
A
lanchonete popular do Santos Dumont ainda não foi licitada, mas está
prevista para sair neste ano. A de Congonhas já deveria estar pronta
desde o mês passado, mas a empresa que ganhou a licitação alegou que o
espaço dado no aeroporto foi menor que o prometido. A Infraero rompeu o
contrato e vai chamar a segunda colocada.
O preço dos
estacionamentos também ganhou nota baixa, principalmente os de Brasília
(R$ 31 a diária ), Cumbica (de R$ 33 a R$ 45) e Confins (R$ 30). Cumbica
e Brasília - ambos já sob operação da iniciativa privada quando a
pesquisa foi feita - também são considerados os piores no quesito
conforto de embarque, que envolve desde bancos para sentar até a
disponibilidade de fingers (pontes de embarque). Congonhas e Galeão
também não estão entre os preferidos.
Habitué da ponte aérea São
Paulo-São José do Rio Preto (SP), a empresária da área de eventos Ana
Paula Junqueira Franco, de 32 anos, vem toda semana à capital paulista.
Mas, segundo ela, o avião nunca para no finger. "Acho que é algo com
esse voo, a gente sempre tem de pegar um ônibus para ir e voltar do
avião", conta. "Como venho para cá fazer tratamento médico, é ainda mais
cansativo."
Os gargalos clássicos de Cumbica, como a fila da
imigração, o atendimento na aduana e a demora para pegar a bagagem
também estão contemplados na pesquisa. A velocidade na restituição de
bagagem ganhou nota 3 dos passageiros, a mais baixa entre os 15
aeroportos pesquisados. O acesso à internet sem fio também é considerado
ruim. Ganhou nota 2 em Cumbica, mesmo sendo gratuito. As informações
são do jornal O Estado de S. Paulo.
MSN