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segunda-feira, 6 de julho de 2009

American e Gol anunciam aliança na quarta-feira


Na próxima quarta-feira a American Airlines e a Gol Linhas Aéreas anunciam uma parceria que incluirá voos em code-share e a interação dos programas de milhagem das duas empresas, o AAdvantage e o Smiles, respectivamente, o que vai beneficiar os passageiros das duas companhias. Desde o fim do acordo com a Tam, que fechou parceria com a United devido a seu ingresso na Star Alliance, a American estava sem parceiro oficial no Brasil. Como maior operadora de voos entre o País e os Estados Unidos, essa aliança fazia falta na estratégia da companhia. O anúncio será feito à imprensa na próxima quarta, às 10h da manhã, no hotel Renaissance.
PANROTAS

RJ recebe Feira Nacional de Aviação Civil 2009


Os aficionados por aviões terão uma grande oportunidade de vivenciar de perto o mundo da aviação. Nos dias 24, 25 e 26, o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, recebe a Feira Nacional de Aviação Civil 2009. O objetivo do evento, que é gratuito e estará aberto ao grande público no sábado e domingo (25 e 26), é proporcionar lazer, diversão e informação sobre esse segmento que desperta curiosidade.

Os visitantes conhecerão aeronaves antigas e históricas, além de máquinas modernas que povoam o imaginário dos apaixonados pela aviação. A Feira será realizada no hangar do Terceiro Comando Aéreo Regional (III Comar), que funciona no complexo do Aeroporto Santos Dumont. A entrada será pela Praça Marechal Âncora 77, em frente à subida da Perimetral.

Os visitantes poderão vivenciar boa parte da história da aviação com a exibição de aeronaves históricas e até traçar uma linha de tempo evolutiva, quando se depararem com jatos de última geração. No dia 24, data da abertura, o evento receberá cerca de 1,5 mil crianças da rede pública de ensino do Rio de Janeiro, além de autoridades dos Governos Federal, Estadual e Municipal.

A curadoria técnica da Feira é da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), responsável por toda a programação relacionada à aviação civil.

A primeira edição da Feira Nacional de Aviação Civil foi realizada em Brasília em abril de 2008, no Aeroporto Internacional, com a presença do Ministro da Defesa Nelson Jobim na cerimônia de inauguração. No fim de semana em que a Feira esteve aberta ao público, cerca de 25 mil pessoas passaram por lá. Para edição 2009, a expectativa é de 50 mil visitantes. Mais de 30 aeronaves estarão expostas e empresas como Embraer, OceanAir, TAM, GOL e Webjet.

CM

Aeroporto de Nova Iguaçu -RJ


Depois de cinco anos interditado, o Aeroporto de Nova Iguaçu voltou a funcionar há três meses. O espaço tem recebido média de 80 pousos de aviões de pequeno porte por mês. Subsecretário municipal de Transporte e administrador do aeroporto, Douglas Mucciolo diz que o objetivo é trabalhar com táxi aéreo, transporte de carga e escola de aviação. A formação de pilotos, aliás, faz parte da história do aeroporto, inaugurado em 1942. Morador de Nova Iguaçu, Carlos Emílio Targueta (foto), de 47 anos, aprendeu a pilotar aviões no local. Para ele, a reabertura da pista tem tudo para fomentar a economia do município, atraindo investimentos e gerando emprego.

Foto Gustavo Stephan

Passageiro conserta avião e evita atraso de voo



Passageiros de um vôo entre a Espanha e a Escócia escaparam de um longo atraso depois que um deles consertou um problema mecânico da aeronave.

O problema ocasionaria um atraso de mais de oito horas no voo TXC 9641, operado pela Thomas Cook, porque seria necessário trasladar um engenheiro da Grã-Bretanha para a Espanha.

Um passageiro se identificou então como um engenheiro de aviões qualificado e se ofereceu para consertar o defeito.

Resolvido o problema, a aeronave pôde deixar a ilha de Menorca no sábado e aterrissar em Glasgow com um atraso de apenas 35 minutos.

Uma porta-voz da Thomas Cook disse que a companhia seguiu procedimentos rigorosos de segurança para confirmar que o passageiro possuía a qualificação necessária para trabalhar no Boeing 757-200.

Segundo ela, o engenheiro trabalha para outra companhia aérea, a Thomsonfly, que tem um contrato de manutenção com a Thomas Cook.

"Quando eles anunciaram que havia um problema técnico, ele se apresentou e disse quem era", afirmou a porta-voz. "Checamos o seu registro profissional e verificamos que ele eram quem dizia ser."

A porta-voz agradeceu ao passageiro pelo esforço que evitou o atraso do voo. "Somos muitos gratos que ele estivesse no vôo naquele dia."

G1

Vice-presidente da Gol fala ao Diário




Após sua palestra no workshop corporativo Guia Hotéis e Convenções neste sábado (4), no Maksoud Plaza, em São Paulo, o vice-presidente de Marketing e Serviços da Gol, Tarcìsio Gargioni, atendeu o Diário do Turismo e concedeu esta entrevista ao editor Paulo Atzingen. Tarcìsio falou do mercado da Gol na Amèrica do Sul, das novas aquisições da empresa aérea e do acordo operacional com instituições financeiras que deve render ao Banco do Brasil (BB) e ao Bradesco pelo menos 1 milhão de usuários de cartões de crédito Smiles em sete anos, prazo de vigência da parceria anunciada na terça-feira. A empresa recentemente bateu o seu próprio recorde transportando em um único dia mais de 100 mil passageiros, comprovando com isso que a fórmula simplicidade & baixo custo dá certo principalmente em tempos de crise. Abaixo a entrevista, na íntegra

Diário – O senhor poderia dar detalhes desse acordo da Gol com o Banco do Brasil e o Bradesco...

TarcìsioA Gol firmou um acordo operacional com essas instituições financeiras para emissão e administração de cartões de crédito "co-branded" - associações entre bancos e varejo -, com a marca do programa de milhagem Smiles. Na verdade, os bancos compraram milhas antecipadas, e como parte do acordo, a Gol receberá, inicialmente, R$ 252 milhões, relativos à compra de milhas do programa, a direitos de acesso e de utilização do cadastro pelas instituições financeiras e à participação no faturamento registrado nos cartões emitidos. Desse total, cerca de 60% será recebido até 31 de julho de 2009, 22% até 31 de janeiro de 2010 e 18% será parcelado em mensalidades a serem pagas durante cinco anos.

Diário – A Boeing divulgou nesta sexta-feira que no primeiro trimestre entregou 215 aviões, apenas uma aeronave a menos que o mesmo período do ano passado. Essa é uma ótima notícia para a Gol, já que opera só com esse tipo de equipamento?

Tarcísio - Nós vamos receber 15 aeronaves novas este ano. Temos um cronograma e ele não sofreu qualquer alteração. Já recebemos seis e vamos receber mais nove até o final do ano, trata-se de um cronograma que já estava montado. Todos são modelos 787-800 e iremos devolver aos poucos as aeronaves 783-300, que também integram o cronograma de devolução. Então, o plano de renovação de frota não sofreu nenhuma alteração. Em 2009 terminaremos com 108 aeronaves e em 2012 com 127 aeronaves.

Diário – O panorama internacional aponta e os economistas afirmam que o mundo está se fechando em blocos e as viagens estão se concentrando em curta distâncias. Como o senhor analisa a Gol nesse cenário?

Tarcisio - Nós estamos focados na América do Sul e o Brasil como o centro. Não temos nenhum plano de sair dessa área geográfica no momento. Acreditamos que o tráfego aéreo do Brasil e da América do Sul crescerá nos próximos anos e o nosso modelo de negócio e o nosso modelo de avião é o mais adequado para essa região. Estamos focados nisso.

Diário – Fale sobre o acordo AirFrance/KLM...

TarcísioO acordo começou no dia 1º de maio e as pessoas que estão voando já estão acumulando milhas. A partir de 15 de agosto já poderão resgatar as milhas para viajar na KLM – AirFrance com as milhas do Smiles e vice-versa. O acordo já tem o intercambio operacional.

Diário – Como está o panorama das reservas diretas e as reservas via agências?

TarcísioTemos algumas mudanças em períodos que antecedem as altas temporadas. Um pouco antes, as viagens de lazer são maiores e temos uma quantidade maior de pessoas que compram diretamente; em compensação, após as temporadas, as vendas corporativas sobem muito, então as vendas por agências de viagens também sobem, pois o corporativo está muito vinculado às agências de viagens. Mas na média do ano continua o mesmo perfil, 70% das nossas vendas são por intermédio das agências de viagens e 30% são vendas diretas. Isso está mais ou menos fixo há mais de 5 anos.
Diário - A Gol registrou recentemente um recorde de passageiros transportados. Parece que para a companhia não existe tempo ruim...
Tarcíso - Sim, tivemos mais de 100 mil clientes embarcados em um único dia que geraram ocupação média de 80,2%
Isto aconteceu no dia 15 de junho, quando viajaram conosco exatos 101.501 clientes em nossos 800 voos diários.
Esse recorde no número de passageiros transportados reflete o bom aproveitamento de nossa malha aérea que é integrada, e oferece 49 destinos no Brasil e nove na América do Sul, com as marcas Gol e Varig. “Essa conquista é reflexo de nossa busca contínua pela excelência e consistência em nossas operações”, É muito gratificante contar com a preferência de nossos clientes e registrar números tão positivos, mesmo com o cenário de retração econômica mundial.
Diário do turismo

British Airways perde tráfego, enquanto Ryanair tem aumento de demanda



Confirmando a retração dos negócios, principalmente no segmento de voos de alto custo, a companhia aérea britânica British Airways revelou na sexta-feira (3) dados que mostram que a crise na empresa está longe de acabar. Para a irlandesa Ryanair, no entanto, a maior demanda por voos baratos impulsiona os negócios.

A British Airways anunciou que o tráfego da companhia, medido em termos de passageiros por quilômetro percorrido, apresentou um recuo de 3,8% em junho, frente ao mesmo mês do ano passado. Os voos de tarifas mais altas (classe executiva e primeira classe) perderam 14,9% passageiros, enquanto os que englobam as classes mais baratas tiveram recuo 1,3%.

No período, a proporção de assentos vendidos nas aeronaves da companhia declinou 1,8 ponto percentual, para 79,6%.

A empresa aérea afirmou ainda que adiou por cinco meses a entrega de seis aeronaves A380 da Airbus , prevista para ter início somente em 2012. Para enfrentar o momento de retração, a British Airways revisou também seus planos de negócios e decidiu cortar a capacidade em 3,5% neste verão europeu, ao invés dos 2,5% anteriormente definidos. Para o inverno, os cortes de capacidade ficarão em 5%.

Em situação bem diferente está a Ryanair. Hoje a empresa, famosa pelos voos de baixo custo, anunciou que houve um aumento de 13% no tráfego de passageiros em junho, frente ao mesmo período do ano passado. A proporção de assentos vendidos nas aeronaves da empresa também apresentou avanço, de 84% para 85%, na mesma base de comparação.

Diário do Turismo

Jean Noel Hardy assume vice-presidência da Astrium no Brasil


Na dança das cadeiras do grupo francês EADS no Brasil, o executivo Jean Noel Hardy, de 58 anos, que permaneceu durante cinco anos como presidente da Helibras, fabricante dos helicópteros Eurocopter pertencente à holding, assume a vice-presidência de Business Development Brasil da Astrium, divisão espacial do grupo. A Astrium já tem presença no Brasil através de sua participação na Equatorial Sistemas SA adquirida em 2006 e da empresa Spot Image do Brasil, criada em 2009.

“O mais interessante nesse momento não é apenas buscar oportunidades, ampliar e consolidar os negócios e as empresas da Astrium no Brasil, é fazer algo que pessoalmente me encanta, é mais uma vez ter a oportunidade de colocar o Brasil como um novo player de peso em setores de altíssima tecnologia”, revela Hardy. Graduado em engenharia aeronáutica pela Ecole Nationale Supérieure de l’Aéronautique et de l’Espace (Toulouse) e em direito comercial pela Universidade de Paris, Jean-Noel Hardy concluiu seu mestrado em administração de empresas pela Essec Business School, em Paris. Também é diplomado em matemática e física pela Universidade de Limoges, detém brevê de piloto privado de avião e recebeu, em 2005, a Medalha do Pacificador, concedida pelo Exército Brasileiro.

Astrium, subsidiária do grupo EADS, se dedica ao fornecimento de sistemas e serviços espaciais civis e de defesa. Em 2008, Astrium teve um faturamento de 4,3 bilhões de euros e contava mais de 15.000 funcionários na França, na Alemanha, no Reino-Unido, na Espanha e nos Países-Baixos.
Revista Aviação

Boeing assina acordo milionário com a USAF




A USAF (U.S. Air Force) e a Boeing assinaram um contrato de dez anos onde o fabricante deverá prestar suporte de engenharia para os bombardeiros B-52H. O contrato tem valor anunciado de US$ 750 milhões e faz parte do ESP (Engineering Sustainment Program) desenvolvido pela USAF. A Boeing prestará suporte nas aéreas de engenharia de software, comunicações, aviônicos e sistemas elétricos e análise estrutural.
Air on Line

Trip apresenta o ATR 72-500 durante Expo Aero Brasil 2009


A companhia Trip Linhas Aéreas marcou presença na 12ª edição da Feira Internacional de Aeronáutica e Defesa, que aconteceu de 2 a 5 de julho, em São José dos Campos (SP). No sábado e domingo, a companhia apresentou ao público seu novo ATR 72-500. Os visitantes puderam conhecer o interior da aeronave e até a cabine de comando.

Estes turbo-hélices regionais de última geração são fabricados na França, e incorporam inúmeras inovações tecnológicas em comunicações e ferramentas de navegação. Possuem uma ampla cabine interna, sem assentos do meio, e fazem parte de uma família de aeronaves com baixa emissão de ruído e gases poluentes. A empresa já possui seis aviões modelo ATRs 72-500 para 68 passageiros e, até o final de 2009, deverá receber mais 3. A Trip tem hoje 25 aeronaves e opera em 73 cidades do País.

Revista Aviação

American Eagle amplia malha nos Estados Unidos


A American Eagle, empresa da American Airlines que realiza voos regionais nos Estados Unidos, agora atende três novos destinos a partir do aeroporto de Dallas/Fort Worth.

Confira: Brownsville (sigla Iata BRO), no Estado do Texas, três vezes por dia; Lake Charles, no Estado de Louisiana (sigla Iata LCH), dois voos diários; e Montgomery, no Estado do Alabama (sigla Iata MGM),dois vôos diários.
Panrotas

Em uma semana, 175 mil se inscreveram no Tudo Azul


Para incentivar os clientes a se inscreverem no seu programa de vantagens, lançado na semana passada, a Azul está premiando os novos cadastrados com um bônus de 20 créditos. A estratégia, até o momento, está dando resultado: mais de 175 mil pessoas já estão participando do benefício, que oferece, a cada bilhete comprado, o equivalente a 5% do valor da tarifa paga como crédito, podendo ser trocado por passagens aéreas a partir de 50 pontos.
Panrotas

Webjet transfere operações para o Terminal 2 do Galeão


Desde o último sábado, dia 4/07, a Webjet Linhas Aéreas está operando no Terminal 2 do Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim / Galeão, no Rio de Janeiro. Foram transferidas do Terminal 1 (antigo) as operações de loja, check-in, chegada e partida de aeronaves, setor de bagagens e demais áreas operacionais de aeroporto.

Com a mudança, os clientes contarão com um espaço mais moderno, amplo e confortável. O atendimento também será agilizado, pois as posições de check-in passam de cinco, no Terminal 1, para oito, um aumento de 60% na capacidade.

Na próxima semana, entra em operação a 16ª aeronave da Webjet, que junto com os quatro aviões incorporados nos últimos dois meses, possibilitará reforço na malha. A companhia passará a contar com cerca de 100 voos diários conectando as 10 cidades onde opera.

Mais informações sobre os voos, horários, tarifas e serviços da Webjet estão disponíveis pelo telefone 0300 21 01234 ou no site www.webjet.com.br

Mercado e Eventos

Azul Linhas Aéreas premia com 20 créditos novos cadastrados no programa Tudo Azul


Para incentivar os clientes a se inscreverem no programa de vantagens da Azul Linhas Aéreas Brasileiras, o Tudo Azul, a companhia está premiando os novos cadastrados com 20 créditos. O bônus acelera o processo de resgate e uso dos benefícios, já que com 50 créditos o cliente recebe um voucher eletrônico de R$ 50 para utilizar na compra de passagens.

O Tudo Azul funciona da seguinte maneira: a cada compra de passagem aérea, o cliente da Azul recebe o equivalente a 5% do valor da tarifa paga como crédito em sua conta. A partir de R$ 50,00 acumulados, pode usar os créditos em múltiplos de R$ 50, tanto para comprar integralmente um bilhete quanto para obter desconto na compra de outra passagem, seja para o próprio cliente, para um amigo ou parente. Além disso não há restrições de data, destino ou voo.

A meta da companhia aérea é chegar a 1 milhão de associados até o fim do ano. Em breve serão anunciadas parcerias com empresas de cartões de crédito, hotéis e programas de fidelidade que vão facilitar ainda mais o acúmulo e o uso dos créditos. Mais informações em www.voeazul.com.br ou na linha direta do programa 4004 6630.

Mercado e Eventos

Ponte aérea vê número de usuários dobrar em dez anos


A ponte aérea Rio-São Paulo completa 50 anos nesta segunda-feira em expansão
O número de passageiros da rota antes da década de 90 é desconhecido, mas, entre 1997 e 2007, dobrou. Passou de cerca de 2 milhões para 4 milhões por ano, diz a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Um dos brasileiros que acompanharam de perto a evolução foi a consultora de finanças Helena Campos, 47, habitué do trecho há 20 anos.

"São Paulo é bom para trabalhar, Rio é bom para morar", opina. "Adoto a ponte como meu caminho de casa." O advogado Agnaldo Dias Paes, 61, sente saudade da época em que era jovem e fazia sucesso com as aeromoças. Mas ele deixa o bom humor de lado ao falar sobre o serviço de bordo de hoje.

"A comida melhora e piora, não faz sentido. Quem depende de comida de avião vai acabar se dando mal", comenta. Sem concorrência para o mesmo público-alvo, o avião reina absoluto hoje em dia entre os executivos e pessoas de maior poder aquisitivo.

Mas, de acordo com especialistas, a ponte aérea está ameaçada pela promessa da construção, até 2014, de um trem-bala capaz de percorrer os 365 km entre as duas capitais em tempo semelhante ao do voo -cerca de uma hora. A tendência, dizem, é que parte dos usuários migre para o transporte ferroviário.

Um deles usa o exemplo europeu como termômetro. Ele diz que, segundo reportagem do blog da revista "The Economist", o trem-bala Londres-Paris, no ano retrasado, fez 70% das viagens da rota.

"A conquista de mais ou menos passageiros pelo trem dependerá de onde serão suas as paradas, pois os aeroportos Santos Dumont e Congonhas são bem localizados", analisa Alessandro de Oliveira, coordenador do Núcleo de Economia dos Transportes Antitruste e Regulação), do ITA. Passagens mais baratas, maior sensação de segurança, poltronas maiores e até um vagão-restaurante são algumas das vantagens do trem na comparação com o avião -as viagens duram uma hora e meia e uma hora, respectivamente, segundo Eduardo Artur Rodrigues Silva, da consultoria Mater, com 25 anos de experiência na área de aviação civil. "Por enquanto a ponte aérea continuará a crescer porque seus clientes fixos, executivos em sua maioria, precisam do serviço e não têm outra opção com rapidez semelhante", diz Silva. "Mas, se o trem-bala sair do papel, tudo muda de figura", diz Silva.

Electra

O modelo de avião mais usado nas décadas iniciais da ponte aérea Rio-São Paulo era o Electra. Com 10 m de altura, 30 m de envergadura e 31,81 m de comprimento, a aeronave transportava 104 passageiros.

Sua velocidade era 602 km/h, contra cerca de 800 km/h de um dos aviões de hoje, o Boeing 737-700. Com 12,5 m de altura, 34 m de envergadura e 33,6 m de comprimento, leva 149 pessoas.

Folha de S. Paulo

Azul Cargo solicita área da TAM para operar cargas em Maringá


A Azul Cargo, braço da Azul Linhas Aéreas para transporte de cargas, começa a operar no Aeroporto Regional de Maringá Silvio Name Júnior na próxima semana. Segundo o superintendente do aeroporto, Marcos Valêncio, a companhia já havia solicitado a área antes ocupada pela Tam Cargo no terminal de cargas.

A saída da Tam Cargo não preocupa o superintendente. "Foi uma questão estratégica da própria empresa, mas existem outras três empresas que operam cargas aéreas em Maringá, a Gollog, a Variglog e a Trip". Ainda de acordo com Valêncio, a instalação da empresa traz benefícios à cidade, já que a Azul atua no aeroporto com transporte de passageiros. "Por já ter as aeronaves aqui, a Azul vai conseguir trabalhar com fretes mais acessíveis".

Em breve, uma outra empresa vai começar a atuar no aeroporto de Maringá para o transporte internacional de cargas. "Já está praticamente tudo certo. A princípio será um voo por semana de Miami para Maringá", informou Valêncio. No dia 16 de junho, o Diário Oficial da União trouxe a boa notícia: o alfandegamento do Aeroporto Silvio Name Júnior.

Diário on line

A agonia das companhias aéreas


Segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês), o prejuízo do setor deve chegar a US$ 9 bilhões em 2009.

Os prejuízos vão se somando na maior parte do mundo porque as companhias aéreas ainda não conseguiram equalizar o corte na sua capacidade à queda da demanda pelo transporte aéreo. Outra preocupação são os preços do combustível de aviação, que aumentaram quase 50% desde o início do ano, e mais de 30% desde maio.

O executivo-chefe da British Airways diz que a empresa está em plena “luta pela sobrevivência”. No último ano fiscal, a companhia aérea registrou o pior prejuízo de sua história: £ 401 milhões (cerca de US$ 665 milhões), dos quais £ 331 milhões (cerca de US$ 540 milhões) nos três primeiros meses de 2009. A Iata vê alguns sinais de recuperação na Ásia, mas a previsão para as empresas norte-americanas e europeias do setor é de longas e duras dificuldade.
Opinião e Notícia

UNITED divulga condições para oferta de títulos


A United Airlines, principal subsidiária da UAL Corporation, anunciou as condições para sua oferta de títulos do tipo senior secured notes com vencimento em 2012, no valor de US$ 175 milhões. As notas foram emitidas com um desconto com relação a seu valor de face e pagarão juros de 12,75% ao ano.

As notas serão garantidas inicialmente por uma lista de todas as peças de aeronaves mantidas em estoque pela United nos Estados Unidos, com algumas exceções. Caberá à UAL Corporation exercer a garantia das notas. A empresa pretende usar os recursos obtidos pela oferta para fins corporativos de ordem geral.

As notas estão sendo oferecidas nos termos dos estatutos em vigor da empresa. Um suplemento e outros prospectos descrevendo os termos da oferta foram registrados na Securities and Exchange Commission (SEC) dos Estados Unidos.

CM

Webjet ultrapassa marca de três milhões de passageiros


Aumento da frota sustentou as operações da empresa

Três milhões de passageiros transportados. Essa foi a marca alcançada pela companhia aérea Webjet Linhas Aéreas desde a sua criação em 2005. De acordo com a empresa, os resultados foram sustentados pelo aumento de sua frota.

Somente nos últimos 18 meses, período em que a companhia elevou o número de aeronaves de três para 15 aviões, foram transportadas mais de 2 milhões de pessoas.

Nesta semana, entra em operação a 16ª aeronave da Webjet, consolidando um aumento de 45% na frota somente neste ano. Os novos equipamentos possibilitarão reforço na malha, que passará a contar com cerca de 100 voos diários conectando as 10 cidades onde a empresa opera.
Webtranspo

SATA lança recibo online


A SATA lançou mais um serviço online. Desta feita trata-se do recibo de pagamento do bilhete, agora processado automaticamente em www.sata.pt, e enviado para o endereço de e-mail especificado no formulário para o efeito.
Assim, a partir de agora, todos os clientes que necessitam de recibo apenas têm que aceder ao site www.sata.pt e solicitar a emissão do recibo, sem quaisquer custos.
Em nota à imprensa, a SATA relembra que através do seu portal podem também ser consultados voos, aceder às melhores tarifas e comprar bilhetes. Para quem efectuar reservas online está também disponível a reserva prévia de lugar nos voos internacionais e vários pedidos especiais, quer sejam de refeição, acompanhamento ou transporte de animais e equipamento desportivo.
F.R.

TAP começa a voar à noite para o Brasil a partir de 10 de Setembro


A TAP vai passará a ter voos noturnos através das ligações de Lisboa a São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília no dia 10 de Setembro, conforme os horários disponíveis no site da companhia.
Presstur

Briga por área de 1 alqueire para fábrica de avião e provoca 35 demissões

Uma briga entre vizinhos, em Itápolis, causou a demissão de 35 pessoas da fábrica de aviões Aerogard, que deve parar sua produção nos próximos dias e ser transferida para outra cidade.

O motivo da divergência é uma área de 1 alqueire necessária para o aumento da pista de pouso da empresa, que está interditada há dois meses.

Proprietário da Aerogard, Hélio Gardini acusa o vizinho, Pedro Thomazzin, de ter causado o fechamento da pista, após plantar eucaliptos em sua cabeceira, o que levou a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) a interditar a área.

A versão contada por Thomazzin, sócio da Viação Agrícola Tom Ibitinga, é outra. Ele diz que comprou uma área contínua à propriedade de Gardini para que pudessem montar a pista, construída em parceria. Porém, uma garantia do uso comum da área por um longo período, pedida por Thomazzin, não foi aceita. Foi o começo da briga. Thomazzin nega, porém, ter plantado os eucaliptos somente para prejudicar o proprietário da Aerogard.

Chamado a intermediar a discussão, o prefeito da cidade, José Cézar Nigro Mazzo (PRP), disse ter proposto a municipalização da pista, para que os dois pudessem usá-la. As condições do acordo, porém, novamente não foram aceitas por Gardini, segundo Mazzo.

Diante do impasse, o proprietário da Aerogard diz ser forçado a transferir a fábrica. "Eu queria ficar, mas não tenho condições, já tentei de tudo", disse.

Ele afirma ter propostas de pelo menos duas cidades, Matão (SP) e Luís Eduardo Magalhães (BA), para se instalar. O empresário afirma, contudo, que mantém negociações com a prefeitura, esperando que suas condições sejam aceitas.

Na Aerogard, o clima já é de despedida. Na linha de produção, apenas quatro funcionários ainda cumprem o aviso prévio e as fuselagens de oito aviões estão guardadas. Segundo Gardini, sua empresa já produziu 16 aviões durante os dois anos de funcionamento. A capacidade de produção era um por mês.

Por Folha de São Paulo - SP

Neeleman celebra Azul em aeroportos menores, mas mira Congonhas


A Azul alcançou em maio a terceira posição em termos de passageiros transportados no mercado brasileiro de aviação. Seis meses após a estréia da companhia, em dezembro, o fundador da Azul, David Neeleman, diz estar satisfeito com a estratégia implementada.

O executivo defende as vantagens de operar em aeroportos localizados em cidades vizinhas a grandes centros (casos de Campinas, Maringá e Navegantes), mas também reclama do acesso a Congonhas. "Nossos concorrentes (Gol e TAM) têm 92% dos slots (permissões de pouso e decolagem) e essa política não é muito boa", diz Neeleman.

O executivo também comentou em entrevista exclusiva ao Terra que a aposta em tentar diferenciar-se da concorrência com melhor serviço e promoções de bilhetes têm dado certo e explicou porque não possui transmissão de TV ao vivo em suas aeronaves. "Nossa meta é para ter, antes da Copa do Mundo, todas as aeronaves com TV ao vivo, para que as pessoas possam assistir aos jogos."

Confira a entrevista com o presidente da Azul.

Terra - A Azul aposta muito - mais do que as outras aéreas brasileiras - na divulgação de bilhetes com desconto. A estratégia tem dado certo? Quais os benefícios da Azul com esse tipo de estratégia comercial?
David Neeleman - Acreditamos que o mercado brasileiro para passageiros deve ser dois, três, quatro vezes maior do que é hoje. Temos 250 milhões de pessoas que andam de ônibus de longa distância e acreditamos que esse número seria bem maior se não fosse tão chato andar de ônibus. Então temos as pessoas que estão viajando de ônibus, mas o número, talvez maior, é o de pessoas que não estão viajando. Porque é caro demais, elas não têm dinheiro para viajar de avião e é difícil por ônibus. Para criar esse novo mercado criamos essa tarifa chamada Azul 30, que você pode comprar com 30 dias de antecedência, que é o preço de ônibus ou menos. Às vezes, dá até para comprar (por este preço) com menos antecedência, porque a concorrência está com preços bem baixos.
O importante é que todo mundo que queira viajar tem que tentar pelo avião, tem que ter uma opção que eles não tinham antes. É uma maneira para tentar criar esse mercado e estamos fazendo. Nós acreditamos que 80% das pessoas que viajam com a Azul - 80% a 85% - são viajantes novos, que não estariam viajando naquele dia se não fosse pelos preços bons, o Azul 30, com frequência e com voos entre cidades que não tinham voos antes. A maioria de nossos voos é entre cidades que não tinham ligação direta.

Terra - Como tem sido a experiência de montar "hubs" em cidades com aeroportos menores, mas próximas de mercados maiores, como é o caso de Campinas-São Paulo? Como tem sido a receptividade a ligação por ônibus saindo da capital até Viracopos?
Neeleman - Se você mora na zona oeste, na zona norte, vamos pegar Alphaville (Barueri), por exemplo, e de manhã quer ir para Congonhas ou Guarulhos, é muito mais rápido ir diretamente para Viracopos. Se você sai (com o ônibus da Azul) da Barra Funda, se você sai do (shopping) Eldorado, se você sai de Alphaville, todos eles (até Viracopos) são menos de uma hora. Se você vai pela Marginal Pinheiros (até Congonhas), não sabe. Da marginal até a (avenida dos) Bandeirantes, pode demorar mais de uma hora, uma hora e meia, pela manhã. Se você vai para Guarulhos, mesma coisa: pode ser (um trajeto de) duas horas, três horas. Então as pessoas que estão pegando ônibus estão vendo isso. Mas a maioria de nossos clientes é do interior de São Paulo.
Outra coisa, se você mora no lado oeste e quer ir para o Nordeste, não tem voos diretos de Congonhas para o Nordeste. Tem que ir para Guarulhos. Então a decisão é fácil, principalmente à tarde. Viracopos é muito mais fácil. Se você vai de táxi, fica muito caro, até pelo pedágio. Então nós aproveitamos para dar o ônibus e uma carona para o aeroporto. É uma coisa que as pessoas estão gostando bastante, embora a maioria dos nossos clientes venha mesmo do interior.

Terra - Existe prazo para que o ônibus deixe de ser gratuito?
Neeleman - Não. Ainda não existem planos para uma cobrança nos ônibus.

Terra - Quanto ao ônibus Blumenau-Navegantes, porque não uma ligação até Florianópolis?
Neeleman - Há muitos voos para Florianópolis, precisamos ver o preço das tarifas cobradas (pela concorrência). A ligação (rodoviária) é um pouco longe, pensamos sobre isso no início, mas Navegantes está indo bem. Talvez essa ligação não seja necessária.

Terra - Há planos no curto prazo de voar para Brasília?
Neeleman - Brasília seria um mercado muito bom. Mas, tem muito serviço para lá por conta do hub (ponto de conexões) das outras companhias, por isso tem muitos voos diretos. Mas, Brasília é um lugar que estamos olhando, mas tem outros lugares que têm menos voos. Lugares como Goiânia, Cuiabá, tem muitas outras cidades que talvez tenham menos concorrência e que vamos fazer antes de voar para Brasília.

Terra - Como tem sido a experiência de operar os jatos E190 e E195 da Embraer?
Neeleman - São aviões muito bons, eles estão voando muito bem. É interessante, porque quando viajo, pergunto "quem aqui já viajou com avião brasileiro?". A resposta é ninguém. A maioria, 99% dos brasileiros, nunca voou com um avião brasileiro, principalmente o E190 e o E195. Fico muito orgulhoso, tenho muito orgulho deste avião. Porque é muito mais confortável do que o (Boeing) 737 e que o (Airbus) A320. Eles (os clientes) estão gostando muito, nós estamos gostamos muito, então é muito bom para nós.

Terra - A Azul pensa em encomendar aeronaves maiores?
Neeleman - Não. Estamos muito felizes e temos muita oportunidade com o E190 e o E195. Temos opções e pedidos firmes, temos mais de 70 encomendas vindo e estamos muito felizes com estas aeronaves.

Terra - O sr. abriu uma companhia aérea nos Estados Unidos e agora uma no Brasil. Quais as vantagens e desvantagens do Brasil para fazer negócios?
Neeleman - O mercado brasileiro tem o desafio de tentar convencer as pessoas que você pode viajar de avião. Pelo passado, as pessoas têm um pouco de medo de voar. Muito mais do que acontece nos EUA. Então esse é um desafio: convencer as pessoas de que é bom para viajar, é mais seguro ir de avião do que de ônibus. O desafio aqui é grande, mas a oportunidade é muito maior. Até hoje a JetBlue (aérea fundada por Neelemn nos EUA) só tem, depois de dez anos, 6%, 7% de mercado nos EUA e, depois de seis meses, nós temos 4,5% do mercado brasileiro. Isso mostra que tem muita oportunidade e o mercado pode ser muito maior do que é.
A única coisa que queria ter era acesso para Congonhas, (atualmente) não temos isso. Nossos concorrentes (Gol e TAM) têm 92% dos slots (permissões de pouso e decolagem) e essa política não é muito boa. Isso vai mudar depois de algum tempo, a capacidade de Congonhas pode aumentar. Essa é uma coisa que, depois do acidente, as pessoas ficaram muito assustadas. Então eles abaixaram o número de operações e nós acreditamos que é bem seguro para voar mais.

Terra - Ainda em relação aos planos anunciados durante o lançamento da empresa, o sr. disse que a Azul pretendia diferenciar-se pelos serviços prestados. Após seis meses, essa estratégia deu certo?
Neeleman - As pessoas gostaram. Não é só mais espaço para as pernas e a falta do assento do meio nos aviões. A palavra que mais ouço quando estou andando nos corredores dos aviões é atendimento. "Vocês têm um atendimento muito bom". Nós temos uma meta para que as pessoas não tenham um filho no aeroporto quando os voos não saem na hora. Espero que quando as pessoas liguem para nós, cheguem ao aeroporto, entrem nos aviões, elas sintam a diferença. Nosso pessoal aqui tem essa preocupação para ser o melhor. Não apenas a melhor aérea do Brasil, mas o melhor serviço para os clientes. É importante para que as pessoas se sintam bem enquanto viajam. Não apenas para que elas voltem a voar conosco, mas falem para todos os amigos.

Terra - Por que o serviço de TV ao vivo está sendo tão difícil de implementar?
Neeleman - O problema é que no hemisfério sul há outra tecnologia para o satélite. Então estamos desenvolvendo um novo disco que vai ficar em cima da aeronave. Há uma empresa nos EUA que está fazendo isso e está demorando para que eles terminem essa adaptação. Mas, esperamos que ao fim do primeiro trimestre do ano que vem vamos ter o primeiro avião. Nossa meta é para ter, antes da Copa do Mundo, todas as aeronaves com TV ao vivo, para que as pessoas possam assistir aos jogos.

Terra - Qual a maior dificuldade em se lançar uma empresa aérea durante a maior crise econômica dos últimos 80 anos?
Neeleman - Conseguir o financiamento das aeronaves, porque ninguém pode pagar à vista por isso. Conseguimos com a ajuda de bancos internacionais e também do BNDES, mas foi a coisa mais difícil para conseguir atualmente. Conseguimos tudo para esse ano, as 14 aeronaves que vamos ter, e vamos ter sete no ano que vem. Estamos trabalhando com isto agora e acho que vamos conseguir. Vai ser muito mais fácil porque são menos aeronaves e também o mercado está ficando melhor agora.

Terra - Há uma percepção de que São Paulo capital está saturada com relação a operação em aeroportos. O que seria melhor, ampliar os aeroportos atuais ou construir um terceiro aeroporto?
Neeleman - No curto prazo podemos aumentar as frequências. Podemos colocar mais pátio também em Guarulhos, porque falta isso lá. Mas, no longo prazo, é preciso um terceiro aeroporto. Então tem que achar um lugar, começar a planejar e fazer a construção. Isso demora mais de dez anos para fazer. Então tem que começar agora, para pensar onde colocar o terceiro aeroporto.
Terra

Novaer busca recursos para a produção


As ambições da Novaer Craft de se tornar a mais nova fabricante da indústria aeronáutica brasileira parecem ousadas quando se leva em conta a desaceleração da economia e o peso da Embraer como produtora de aeronaves no país.

Mas a empresa está trabalhando firme para encontrar seu lugar na aviação geral. Além da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), a Novaer busca recursos com três fundos de private equity - o último deles foi procurado no final de junho. A empresa se apresentou oficialmente ontem na Expo Aero Brasil, em São José dos Campos.

Trata-se de um consórcio formado pelas brasileiras Flight Technologies, Winnstal e Geometra. Seus planos preveem a construção do avião T-Xc, que terá uma versão executiva (U-Xc Stardream, inicialmente para quatro passageiros) e outra para treinamento primário militar (T-Xc Pilgrim, com dois assentos). O lançamento comercial deve ocorrer em 33 meses.

Frota aérea - Quem tem mais aeronaves no país:
São Paulo - 3.641
Mato Grosso - 941
Minas Gerais - 911
Rio Grande do Sul - 891
Rio de Janeiro - 818
Goiás - 753

O Tempo - MG

British Airways anuncia novas medidas de redução dos custos



A companhia aérea britânica British Airways (BA) anunciou hoje que pretende reduzir o valor das suas despesas anuais, por meio da redução do número de voos e da força de trabalho.

De acordo com um comunicado que a companhia emitiu hoje, a BA irá cortar a oferta disponível no Verão em 3,5 por cento e o número de voos na época de inverno em cerca de cinco por cento.

As despesas da companhia serão, assim, reduzidas em 20 por cento para os 580 milhões de libras (679 milhões de euros) no ano fiscal terminado em Março de 2010.

O responsável financeiro da BA, George Stinnes, justifica estas medidas com a diminuição da procura das viagens aéreas.

A força laboral da companhia também será afectada. Ainda este ano fiscal a transportadora aérea britânica pretende eliminar 3700 postos de trabalho e congelar salários durante dois anos. A BA adiantou que sete mil funcionário sujeitaram-se voluntariamente a cortes na sua remuneração mensal. Para tal, já contratou uma empresa mediadora para chegar a acordo com os trabalhadores.

A companhia revelou também que o tráfego de passageiros caiu em Junho 3,8 por cento face ao mesmo período do ano anterior. Os voos em classe executiva sofreram uma queda de 15 por cento e os voos de tarifa económica caíram 1,3 por cento.

A entrega das encomendas dos seis novos aviões "superjumbo" da série A380 terão ser adiadas numa média de cinco meses. Estima-se que a BA receba o primeiro avião de dois andares apenas em 2012.

Ryanair quer vender passagens para viajantes em pé




A companhia aérea irlandesa de voos econômicos Ryanair estuda a possibilidade de vender passagens de avião para pessoas que estiverem dispostas a viajar em pé em rotas de curto percurso, anunciou hoje a companhia.

Segundo o diretor de Comunicações da Ryanair, Stephen McNamara, "é uma nova ideia encaminhada a reduzir ainda mais as tarifas aéreas e a oferecer ao consumidor mais opções".

O diretor disse que a Ryanair abordou com a empresa Boeing a viabilidade de um projeto que modificaria a parte traseira dos aviões para instalar uma série de "assentos verticais", semelhantes às cadeiras de um balcão de bar.

Assim, acrescentou, o passageiro poderá se sentar e colocar o cinto ou permanecer de pé, quando as condições de voo permitirem e a viagem não superar 90 minutos de duração.

Segundo fontes da Ryanair, esta última iniciativa não é uma piada nem uma manobra publicitária, pois afirmaram que a companhia aérea buscará agora a aprovação da Autoridade Aérea Irlandesa, antes de encomendar ao fabricante os novos aparelhos.

O diretor-executivo da Ryanair, Michael O'Leary, já surpreendeu o setor durante este ano, após propor cobrar pelo uso dos banheiros a bordo ou sugerir a introdução de um "imposto de obesidade", para taxar os passageiros acima do peso.

UOL

TAP intensifica oferta na Venezuela


A TAP está a diversificar as ofertas no mercado venezuelano para minimizar o impacto da crise e da gripe no sector, fazendo de Portugal uma ponte para outros destinos, disse à Lusa o delegado da empresa em Caracas.

"Nem a TAP sobrevive só do mercado português, nem Portugal sobrevive só do turismo interno. A nossa estratégia passa por Portugal, mas também por todos os países da Europa e do mundo para onde a TAP voa", disse João Candeias.

"Agora é pretensão da TAP estar também lado a lado com o turismo português e fazer com que esses passageiros possam ficar uma ou duas noites em Portugal, quando viajam para Paris, Madrid ou outros destinos", adiantou.

Além disso, acrescentou, a aviação atravessa uma época nova: "Temos preços a baixar, custos a subir e uma crise económica que dificulta a compra".

"Há uma estagnação na compra, as pessoas não sabem se amanhã acordam e têm emprego. Não é o caso específico deste país, mas a Venezuela também se prepara para a crise financeira, pode não estar a atravessar da mesma forma que a Europa atravessa [a crise], mas está atenta", adiantou.

"Se temos preços dos combustíveis que sobem, isso afecta a aviação, se temos uma gripe a nível mundial, isso afecta o transporte aéreo, se temos uma crise económica também afecta", sublinhou, considerando que os grandes desafios colocados às companhias aéreas passam pela procura de novas oportunidades de negócio e novos destinos.

Na Venezuela há pouco mais de um mês, João Candeias salientou que "outra vertente do desafio [no país] é continuar a assistir da melhor forma a comunidade portuguesa e aproveitar as épocas baixas e vender os destinos para Madrid, Galiza e Itália".

Sobre o impacto da crise e da gripe no sector da aviação, o responsável da TAP lembrou que a associação internacional de transportes aéreos (IATA) "previu uma redução na ordem dos 8 por cento para este ano" e que "15 por cento das companhias aéreas estão a perder tráfico de executiva, ou seja, viagens de negócios".

"Para mim seria excepcional igualar o ano passado, fechar o ano de 2009 com o mesmo volume de tráfego que tivemos em 2008", sublinhou João Candeias.
Público pt

Tráfego aéreo total da Gol subiu 8,7% em junho


A companhia aérea Gol informou hoje que a oferta de assentos caiu 4,9% em junho de 2009 ante igual mês de 2008 e cedeu 1,2% sobre maio, segundo as estatísticas de tráfego aéreo no mês passado, divulgadas hoje. O tráfego no sistema total caiu 7,1% no mês passado ante igual período de 2008 e subiu 8,7% ante o mês anterior. A taxa de ocupação caiu 1,6 ponto porcentual em junho na comparação com igual mês do ano passado e subiu 5,9 pontos porcentuais ante maio, para 63,8%.

Em comunicado, a Gol diz que junho deste ano refletiu o início das atividades relacionadas à elevação gradual e planejada da utilização da frota operacional da companhia, fator importante para a diluição dos custos operacionais. "Trata-se de um movimento realizado de maneira sustentável, dado que, sazonalmente, o segundo semestre apresenta maior demanda do que o primeiro", diz a empresa. Durante o mês passado, pela primeira vez este ano, a taxa de utilização (block hours) da frota operacional da Gol ficou em cerca de 12 horas por dia.

Nesse sentido, apesar da aparente redução da oferta (queda de 1,2% na oferta de assento por quilômetro oferecido - ASKs - no sistema, entre maio e junho deste ano), a média diária de ASKs (que ajusta a diferença entre número de dias corridos em cada mês) teve alta de 2%.

Em comparação a igual período em 2008, houve queda de 4,9%, relacionada ao reposicionamento estratégico da companhia, que em meados de 2008 descontinuou suas operações entre o Brasil e destinos fora da América do Sul. Em linha com o foco na otimização da rentabilidade de sua malha aérea, a oferta combinada de assentos continuou a ser direcionada para o mercado doméstico, que, na comparação entre maio e junho, apresentou queda de 0,7%, (aumento de 2,6% na média diária). Já em comparação com junho de 2008 houve aumento de 3% na oferta.

Promoções

A Gol informou também que o desempenho em junho refletiu os efeitos de uma série de promoções realizadas nos últimos meses, como feirões de passagens e ações realizadas pelo programa Smiles (por exemplo, a promoção de milhas em dobro), que melhor posicionaram a companhia durante esse período de baixa temporada e véspera da temporada de ferias.

Nesse cenário, a demanda no sistema da Gol no mercado doméstico apresentou alta de 0,8% em comparação com um ano antes. Em relação ao mês anterior, período que representou o pico da baixa temporada, a elevação da demanda foi de 9,3%. No segmento internacional, o efeito foi similar: em relação a maio, o crescimento da demanda foi de 3,8% em junho e, na comparação com junho do ano passado, houve queda de 44,6% - também efeito do cancelamento das rotas de longo percurso.
Bem Paraná

Projeto prevê fim do regime de concessão para empresas aéreas

O governo finalizou um projeto de lei para mudar o regime de outorga pelo qual empresas aéreas nacionais exploram o serviço de transporte regular de passageiros. O projeto será apreciado pelos ministros do Conselho de Aviação Civil (Conac), em reunião na quarta-feira, e deverá seguir em breve para o Congresso. Vinte e uma companhias que operam voos regulares atualmente passarão por ajustes, migrando do regime de concessão para o de autorização, sem prazo de vigência definido nos contratos. Hoje, elas são concessionárias de serviço público e estão em situação irregular, conforme conclusão de auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU).

A mudança pode soar como filigrana jurídica, mas tem efeitos práticos, explicou Fernando Ribeiro Soares, diretor do Departamento de Política de Aviação Civil (Depac), do Ministério da Defesa. Segundo ele, haverá simplificação de procedimentos para entrada de novas aéreas no mercado doméstico, facilitação de financiamentos de longo prazo para as companhias e aumento da segurança jurídica da União contra possíveis demandas judiciais de empresas que peçam reequilíbrio econômico-financeiro dos contratos.

O presidente do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea), José Márcio Mollo, elogiou a mudança e disse que o ministro Nelson Jobim lhe falou sobre a medida. "O que o governo está fazendo é simplificar o processo", afirmou Mollo. Ele só fez um reparo: pede a fixação de um período de vigência nos contratos por autorização. "Teoricamente, sem um prazo definido nos contratos, a autorização pode ser cassada a qualquer momento", observou o executivo.

O assunto ganhou prioridade em discussões no Ministério da Defesa desde 2008, quando o TCU apontou que os contratos de concessão assinados com as empresas aéreas são ilegais e podem ser contestados na Justiça. O TCU argumentou que o poder concedente havia deixado de cumprir um requisito básico das concessões, que é o processo de licitação, conforme determina a Constituição de 1988.

Para Soares, o transporte aéreo não se encaixa entre os setores típicos de uma concessão: aqueles em que se licita um ativo da União, com reversibilidade de bens ao fim dos contratos, geralmente monopólios naturais e de alta concentração empresarial. Esse é o caso da telefonia, de rodovias ou da energia elétrica. Mas não tem muito cabimento licitar concessões para explorar o serviço aéreo - não é um monopólio natural, não há ativos da União em jogo e nenhum avião ficará nas mãos do governo quando os contratos expirarem.

O projeto de lei, preparado pela Defesa, mudará o título VI do Código Brasileiro de Aeronáutica. Como dá nova redação a todo esse conjunto do CBA, proporá também a elevação para 49% do limite de capital estrangeiro nas empresas aéreas brasileiras, hoje em 20% das ações ordinárias (com direito a voto). Na prática, como o aumento de participação estrangeira já tramita no Senado e acaba de ser aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos, dois projetos sobre o assunto correrão paralelamente, na Câmara e no Senado. Ao governo e às empresas interessa aprová-los, independentemente de qual tramitar mais rápido.

Soares adiantou que, sem a necessidade do equilíbrio econômico-financeiro - garantido apenas nos contratos de concessão -, as autorizações criarão uma "blindagem" para a União contra futuras demandas judiciais. A Varig reclama até hoje uma indenização bilionária pelas perdas que acumulou com o congelamento de tarifas no Plano Cruzado. Agora existe plena liberdade tarifária nos voos domésticos, assegurada pela lei de criação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), mas "a inventividade para requisitar o reequilíbrio econômico-financeiro dos contratos é descomunal", segundo o diretor. Até problemas de infraestrutura, como os apagões aéreos do passado recente, podem virar pretexto para ações.

Além disso, as próprias companhias vão se beneficiar com maior previsibilidade na licença para operar, argumentou o diretor. Ele ressaltou que os contratos de autorização, sem prazo de vigência definido, facilitarão a obtenção de empréstimos bancários para investimentos, como renovação de frota. Hoje, segundo Soares, prazos apertados nos contratos de concessão e temores quanto à sua regularidade jurídica assustam os bancos e podem prejudicar financiamentos de longo prazo para compra ou leasing de aeronaves. Os bancos não deixam de liberar crédito por causa disso, mas pode haver mais dificuldade e até taxas mais elevadas.

Para Mollo, do Snea, essa justificativa é "exagerada" e o "financiamento se dá pela situação econômica das empresas". Não há dúvidas, porém, sobre uma vantagem da mudança no regime de outorga: a entrada de novas concorrentes no setor poderá ser mais rápida. "Os procedimentos técnicos (para ganhar a licença de operação) são os mesmos, mas a burocracia é diferente", explicou Soares, referindo-se aos contratos de autorização. Fez questão de deixar claro que isso não vai interferir na obtenção do Cheta, o documento que certifica a capacidade técnica e operacional das companhias.

Soares não quis estimar a redução dos prazos e afirmou que o projeto preverá casos em que uma autorização poderá ser removida, como interrupção súbita dos serviços, falhas na segurança operacional, queda de qualidade e no atendimento - como números altos de cancelamentos e atrasos de voos.

Avião de pequeno porte cai no MA; dois ficam feridos

Um avião de pequeno porte caiu na cidade de Imperatriz, interior do Maranhão, na noite desta sexta-feira. O avião, que transportava dinheiro e documentos, já havia iniciado a operação para a aterrissagem na pista do aeroporto Renato Moreira.

Na aeronave estavam apenas o piloto e o copiloto. As informações iniciais apontam que um quebrou a perna e outro, o braço. As duas vítimas foram levadas para o hospital da cidade.

Agentes da Infraero isolaram a área onde aconteceu o acidente.

Terra

Após acidente, companhia cancela voos entre Iêmen e Comores

Centenas de pessoas participam de marcha silenciosa, em Marseille, em memória aos passageiros do acidente da companhia Yemenia
Centenas de pessoas participam de marcha silenciosa, em Marseille, em memória aos passageiros do acidente da companhia Yemenia
04 de julho de 2009


A companhia aérea responsável pelo avião que caiu no Oceano Índico na última terça-feira cancelou neste sábado todos os voos entre o Iêmen e as Ilhas Comores, rota feita pela aeronave acidentada. A informação é da rede de TV americana CNN.

Apenas um voo programado para amanhã entre Sanaa e Moroni foi mantido, todos os demais foram cancelados, de acordo com comunicado emitido pela Yemenia Airlines. Das 154 pessoas a bordo da aeronave que caiu, apenas uma menina foi resgatada com vida do mar. Ela já retornou à França, onde mora.

O Airbus A310 que caiu pouco antes de chegar a seu destino final levava mais de 60 passageiros franceses, que embarcaram em outra aeronave, substituída no Iêmen.

Ontem, a companhia já tinha suspendido seus voos a partir de Paris, segundo declarou uma porta-voz da autoridade aeroportuária da capital francesa. ela declarou que a autoridade aeroportuária recebeu uma carta da companhia aérea Yemenia informando da decisão.

A França anunciou, também ontem, que vai colocar a Yemenia Airway na "lista negra" europeia de companhias aéreas, a menos que a empresa demonstre "grandes esforços" para melhorar suas medidas de segurança

Redação Terra


Sem encomendas, Embraer estuda fechar fábrica na China



Pelos contratos em vigor, a Embraer tem serviço para manter a unidade funcionando apenas até a metade de 2011. Se não surgirem novos pedidos, a avaliação é que não faz sentido seguir montando aviões na China.

A decisão de manter ou não a fábrica no país asiático deve ser tomada até meados do ano que vem. Os próximos movimentos estratégicos para a nossa presença industrial na China devem ser definidos dentro de doze meses, diz o presidente da Embraer, Frederico Curado.

Segundo o executivo, o prejuízo para encerrar as operações não seria grande. A Embraer e sua parceira China Aviation Industry Corporation (Avic) aplicaram US$ 25 milhões no negócio. Apesar da brasileira possuir 51% da joint venture, a sócia chinesa construiu a maior parte da infraestrutura.
O maior contrato da Embraer na China é com a companhia aérea Hainan Airlines, no valor de US$ 2,7 bilhões, e apresenta vários problemas. O acerto previa a venda de 100 aviões: 50 ERJ 145, produzidos em Harbin, e 50 Embraer 190, feitos no Brasil. Em maio deste ano, a Hainan cortou pela metade a encomenda dos ERJ 145. Já os 50 aviões feitos no Brasil não estão conseguindo licenças de importação para entrar na China.
Com a eclosão da crise, a situação da Embraer na China se tornou delicada. A turbulência reduziu a demanda por aviões no país e tornou o governo local mais protecionista. Segundo fontes em Pequim, além de obrigar o setor aéreo chinês a reduzir a oferta de assentos por causa da crise, o governo pressiona as empresas a dar preferência aos aviões fabricados na China.
A decisão prejudicou as entregas dos aviões EMB 190, que começaram em 2008. Até hoje, foram exportadas apenas sete das 50 unidades. Desde o início do ano, o problema com as licenças de importação bloqueou as entregas. De uma perspectiva realista, 2009 já passou, estamos tentando liberar os jatos de 2010, disse Curado. Na visita a Pequim em maio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tentou resolver o caso, mas não conseguiu.

Segundo fontes no meio empresarial chinês, a Avic teria imposto à Embraer condições quase inaceitáveis para continuar a joint venture em Harbin. Uma das exigências seria a de levar para a China a produção de aviões da família 170/190, possibilidade que é descartada pela companhia brasileira.

Além de ter as entregas bloqueadas, a Embraer assistiu sua sócia chinesa se tornar parceira indireta da arquirrival Bombardier. O governo chinês fundiu as duas grandes fabricantes de aviões: Avic II, sócia da Embraer, e Avic I, que se preparava para colocar no mercado um avião concorrente da família 170/190, o ARJ 21.

Com a nova reunificação da Avics - no passado, as duas empresas formaram um gigante com 600 mil funcionários -, o projeto do ARJ 21 foi deslocado para um terceira companhia, a Commercial Aircraft Corporation of China (CACC), que também é controlada pelo governo chinês. Em novembro de 2008, a CACC firmou acordo de cooperação tecnológica com a Bombardier para produzir o ARJ 21.

Segundo um executivo da Embraer, para atuar na China, é preciso ter nervos de aço, por conta das mudanças que o governo faz nas regras do jogo. A Embraer chegou ao país em 2000 e vendeu, na época, 40 jatos. No ano seguinte, Pequim elevou as tarifas de importação de aviões. Para conquistar a boa vontade do governo, a companhia optou pela fabricação local por meio da joint venture.

Mesmo que decida fechar a fábrica em Harbin, a Embraer não vai abandonar o mercado chinês e espera continuar vendendo aviões depois que a crise passar. No entanto, a vantagem competitiva que a companhia tinha em relação aos concorrentes e novos entrantes - o fato de estar em plena produção com os aviões da família 170/190, enquanto os novos modelos da Bombardier e de fabricantes da China, Japão e Rússia estão em fase de desenvolvimento - começa a se perder.

Quando a crise passar, é provável que os jatos dos concorrentes tenham saído do papel ou estejam próximos disso. Os mais avançados são os russos, que prometem entregar os primeiros Sukhoi SuperJet 100 em dezembro. Já os primeiros ARJ 21, da Avic, devem ser entregues em 2011, enquanto o MRJ 90, da japonesa Mitsubishi, está previsto para entrar em operação em 2014.

Se as projeções da própria Embraer para os próximos 20 anos se concretizarem, os fabricantes disputarão um mercado de US$ 220 bilhões. A companhia brasileira prevê uma demanda global de 6.750 novos jatos de 30 a 120 lugares até 2028. Apenas a China deverá adquirir 875 jatos, ou 13% do mercado.
Fonte:
O Estado de São Paulo

Avião da Gol desiste de pousar nos Guararapes após duas tentativas


O tempo encoberto no Recife fez com que o piloto de um avião da Gol que fazia o voo 1345 desistisse de aterrisar no Aeroporto Internacional dos Guararapes, no Recife, após duas tentativas frustradas. O voo, que deixou o Rio de Janeiro na noite de ontem, tinha chegada prevista no Recife para a meia noite.

Depois de arremeter por duas vezes, a aeronave seguiu para Maceió, onde os passageiros embarcaram esta manhã em um outro voo para o Recife. A chegada à capital pernambucana só aconteceu por volta das 7h da manhã.
Pernambuco.com

Air India a dívida do pesadelo




A Air india, aérea nacional ,tem $ 3,2 bilhões da dívida em seu balanço, de acordo com a aviação civil do país.
Este é o dobro que ela tinha em Novembro de 2007 e as dívidas são principalmente relacionadas com aquisições de aeronaves da Air India e indiana que fundiu esse ano.
Para se ter uma idéia a Air India tem empréstimos contraídos para pagar 49 das 111 aeronaves que tem sobre a ordem.

A operação resultou em dívida adicional sobre o conjunto do balanço. Mas mostra também que a Air India estava despreparada para uma recessão, quando os níveis de caixa são essenciais para a gestão das operações. Como resultado, a companhia aérea teve de adiar os salários dos funcionários.

O estado aprovou uma infusão de fundos públicos, mas também exigiu que a companhia apresente um plano dentro de um mês sobre como vai reestruturar as suas operações nos próximos anos e voltar a ser rentável. Air India deve aproveitar esta oportunidade para fazer as mudanças necessárias que ele necessita. A quota de mercado é inútil sem receita, e os custos têm de ser aparados. OS Sindicatos também devem ser contratados a fim de assegurar que os empregados também estejão à bordo.