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Para você que é da aviação ou ainda não, porém é fanático por este mundo,
postaremos aqui diariamente algumas notícias sobre este maravilhoso universo da aviação.Este Blog é fruto de coletâneas diárias de análise e pesquisas de notícias na mídia impressa e eletrônica através de clippings , Acompanhem !!!!
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Gol acumula prejuízo de mais de R$ 1 bilhão no ano
A interrupção das operações da Webjet levará a Gol a
cortar ainda mais sua oferta de passagens aéreas no ano que vem. A
empresa espera uma redução entre 5% e 8% no volume de assentos à venda
no primeiro semestre de 2013, dando continuidade ao corte de cerca de
4,5% feito neste ano.
Check-in da Gol, em Congonhas: bilhete menor para economizar bobina de papel
A retração da oferta é consequência da
devolução da frota da Webjet, anunciada ontem. "Seis das 20 aeronaves
estavam operantes e pararam de voar ontem [quinta-feira]. Essa decisão
[de cortar a oferta] está em linha com o cenário do setor aéreo, que
demanda atenção em função de resultados negativos", disse o presidente
da Gol, Paulo Kakinoff.
A vice-líder do setor aéreo brasileiro atravessa sua pior
crise em 2012. A empresa cortou 2 mil funcionários nos últimos meses e
deixou de voar cerca de 100 frequências diárias.
A Gol acumula um prejuízo líquido de mais de R$ 1 bilhão
nos nove primeiros meses deste ano, o pior da história da empresa no
período. O remédio para tentar reverter as perdas - ou, pelo menos,
minimizá-las - foi enxugar a operação, cortando voos menos rentáveis.
Sua maior concorrente, a TAM, passa por situação
semelhante. A companhia reduziu sua oferta em 2% neste ano e anunciou um
corte de mais 7% no volume de assentos à venda em 2013. O último
balanço divulgado apontou um prejuízo líquido de R$ 928 milhões no
segundo trimestre - no terceiro trimestre, os resultados da companhia já
foram consolidados nos números da Latam, empresa criada após a fusão
com a LAN.
"Os cortes anunciados confirmam o quadro de excesso de
oferta no mercado brasileiro", disse o consultor André Castellini, sócio
da Bain & Company. A estimativa dele é que o excedente chegue a 10%
dos assentos disponíveis para voos domésticos. Nos últimos anos, as
empresas ampliaram suas frotas esperando um crescimento maior da
demanda. Mas foram surpreendidas por aumentos de custos, principalmente
do querosene de aviação, que ficou 50% mais caro entre 2010 e 2012,
segundo cálculos da Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear).
"O produto transporte aéreo ficou mais caro. Há excesso
de oferta porque não há passageiros suficientes dispostos a pagar o
valor necessário para a operação ser rentável para as companhias
aéreas", explica Castellini. Sem conseguir repassar os aumentos de
custos ao valor das passagens, as empresas tentam aumentar sua
rentabilidade com mais eficiência na operação. Ou seja, voando com
aviões mais cheios.
Uma das intenções da Gol ao eliminar as aeronaves da
Webjet é incorporar os passageiros da empresa em seus voos. "Temos uma
expectativa de aumento da nossa taxa de ocupação, mas não é possível
precisar de quanto", disse Kakinoff. As informações são do jornal O
Estado de S. Paulo e IG.
A Gol anunciou nesta sexta-feira,
23, o encerramento das operações da Webjet em sequencia ao processo de
aquisição da companhia em 2011. Com a medida, cerca de 850 funcionários
dos 1.500 da controlada serão desligados. O número envolve 143 pilotos, e
400 comissários. Os demais demitidos pertencem à área de manutenção.
De
acordo com a Gol, 450 funcionários do aeroporto da Webjet no Rio de
Janeiro, Salvador, Porto Alegre, Belo Horizonte e Guarulhos serão
incorporados. Os colaboradores de licença ou em fase de
pré-aposentadoria deverão trabalhar na fase de integração das empresas.
Os
seis Boeings -737/300 da Webjet pararam de voar às 00h desta
sexta-feira. Entretanto, o presidente da Gol Paulo Sérgio Kakinoff
afirmou que nenhum passageiro ficará sem voar. Segundo ele, as pessoas
que têm passagens da Webjet voarão no mesmo horário em um voo da Gol.
Ainda
de acordo com o presidente, todos os voos da controlada serão operados
com a atual frota de 128 aviões da Gol e que não haverá cortes de
frequência ou destinos.Com informações da Folha de São Paulo.
A companhia aérea
Gol anunciou nesta sexta-feira (23/11) o fim das atividades da
controlada Webjet, com corte de cerca de 850 postos de trabalho em
decorrência dessa decisão.
Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a companhia informou que a primeira medida é a extinção das operações de voo.
A Webjet possui um modelo de operação com base em uma frota composta majoritariamente por aviões modelo Boeing 737-300, de idade média elevada, alto consumo de combustível e defasagem tecnológica.
Ainda de acordo com o comunicado, com os novos patamares de
custo do setor no Brasil, esse modelo deixou de ser competitivo. Como
consequência do encerramento das operações, a Webjet desliga
aproximadamente 850 colaboradores entre tripulação técnica, tripulação
comercial e manutenção de aeronaves.
"Clientes e passageiros da Webjet serão integralmente assistidos pela
Gol, e terão seus voos garantidos, permanecendo a Gol, a partir dessa
data, responsável por todos os serviços de transporte aéreo e
assistência a esses passageiros. Nesse sentido, todas as providências
necessárias serão tomadas", disse a companhia.
A Gol anunciou a compra de 100% do capital Webjet no dia 8 de julho
de 2011, por R$ 310,7 milhões, sendo R$ 96 milhões de desembolso para o
controlador, o empresário Guilherme Paulus, e os R$ 214,7 milhões
restantes de dívidas.
No início de outubro, a Gol anunciou uma redução de R$ 26 milhões do
desembolso a Paulus. No mesmo mês, a companhia aérea havia concluído a
aquisição de 100% do capital social da Webjet Linhas Aéreas. Com isso, a
empresa, por meio de sua subsidiária VRG Linhas Aéreas, passou a ser
titular da totalidade do capital social da Webjet.
Com essa decisão e as consequências dela decorrentes, a companhia
avalia que haverá um aumento de custos no último trimestre de 2012, mas
não forneceu mais detalhes. A Gol argumenta que com essas medidas a
operação deve ficar mais eficiente a partir de 2013.
Em relação à frota Boeing 737-300 da Webjet, a companhia planeja a
devolução das 20 aeronaves até o fim do primeiro semestre de 2013, sendo
que 16 aviões serão devolvidos até o fim do primeiro trimestre do
próximo ano.
Nesse cenário de redução de sua frota, a Gol prevê uma redução da
oferta doméstica (ASK) entre 5% e 8% no primeiro semestre do ano de 2013
na comparação com o mesmo período de 2012.
Ainda segundo a companhia, as medidas foram necessárias para
recuperar as suas margens operacionais e manter a sustentabilidade do
negócio. FONTE: Site parceiroIG- SP.
De acordo com o Global
Market Forecast (GMF), a recém-lançada Previsão Global de Mercado da
Airbus, as empresas aéreas da América Latina terão uma demanda de 2.120
novas aeronaves, de 2012 até 2031, sendo 1.660 de corredor único, 420 de
corredor duplo e 40 de grande porte, em um valor estimado de US$ 242
bilhões. Em termos mundiais, até 2031, haverá a necessidade de cerca de
28.200 novas aeronaves, no valor de US$ 4 trilhões, para atender uma
futura demanda robusta do mercado. Com
um PIB crescendo atualmente acima da média mundial, a previsão dos
indicadores socioeconômicos é que a classe média da América Latina
deverá dobrar de tamanho entre 2012 e 2031. Além disso, a América Latina
tornou-se a segunda região mais urbanizada do mundo depois de América do Norte e, em 2031, 10 das 92 megacidades com mais de 10.000 passageiros de longo curso diários estarão situadas na região. Como
resultado da dinâmica de crescimento econômico desta região, o volume
de tráfego aéreo da América Latina crescerá 5,3 por cento ao ano nos
próximos 20 anos, bem acima da média mundial de 4,7 por cento. As
empresas aéreas da região, beneficiando-se
deste crescimento, terão um aumento de quase 6 por cento ao ano em seu
próprio volume de tráfego – o segundo maior crescimento no mundo,
superado apenas pelas empresas aéreas do Oriente Médio. Além disso, a
participação das empresas aéreas da América Latina em rotas de longo
percurso cresceu 8 por cento entre 2005 e 2011, atingindo os atuais 21
por cento, mostrando que possuem um potencial significativo de
desenvolvimento dentro das redes aéreas intercontinentais. O
aumento da demanda de aeronaves também está levando as companhias aéreas
da América Latina à encomenda de aeronaves maiores. Entre 2000 e 2012,
a capacidade média de assentos por aeronave aumentou em mais de 13 por
cento, enquanto a idade média da frota em operação na América Latina
está hoje abaixo da média mundial de 10 anos de idade. “O
mercado latino-americano tornou-se mais inteligente, buscando adquirir
aeronaves altamente eficientes, com um bom custo operacional e
versáteis”, disse Rafael Alonso, vice-presidente executivo da Airbus
para a América Latina e Caribe. “A Airbus está perfeitamente posicionada
para atender às exigências do mercado e à demanda futura da aviação
através de suas famílias A320, A330 e A350 e também com o A380.” Outra
tendência importante na América Latina é o surgimento de operadores de
baixo custo em toda a região. O Brasil e o México tornaram-se líderes do
segmento de empresas aéreas de baixo custo na região. Juntos, os dois
países respondem por 95 por cento do mercado.