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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

China clona e começa a exportar caças russos


Um dos caças J-11B chinês, cópia do Sukhoi Su-27 Flanker da Rússia.

Um ano depois do colapso da União Soviética, o Kremlin, com os cofres vazios, começou a vender à China uma parte de seu vasto arsenal, incluindo o orgulho da Força Aérea Russa, o caça Sukhoi Su-27.

Durante os 15 anos seguintes, a Rússia se tornou o maior fornecedor de armas para a China, vendendo entre US$ 20 bilhões e US$ 30 bilhões em caças, destróieres, submarinos, tanques e mísseis. O país vendeu a Pequim até a licença para fabricar o caça Su-27 — com peças importadas da Rússia, é claro.

Mas agora a festa de vendas militares russas acabou e a da China está apenas começando.

Depois de décadas importando e fazendo engenharia reversa dos equipamentos bélicos da Rússia, a China atingiu um estágio crucial: agora ela pode fabricar muitas de suas próprias armas avançadas — como caças de última geração ao estilo do Su-27 — e está prestes a construir um porta-aviões.

Caças J-11B. A versão chinesa do Sukhoi Su-27 Flanker. (Foto: AP)

Não apenas os engenheiros chineses conseguiram clonar os valiosos sistemas eletrônicos e de radar do Su-27, como estão equipando o caça com a última peça desse quebra-cabeça tecnológico: uma turbina a jato de fabricação própria.

Nos últimos dois anos, Pequim não realizou grandes compras bélicas de Moscou.

E agora a China começa a exportar boa parte desses armamentos, roubando mercado da Rússia no mundo em desenvolvimento e talvez até alterando o equilíbrio militar de vários locais de conflito no mundo.

Essa reviravolta histórica ficou palpável no pavilhão russo da feira de aviação Airshow China, realizada em novembro nesta cidade no sul do país. A Rússia costumava ser a estrela do evento, impressionando os visitantes com seu time de acrobacias aéreas “Cavaleiros Russos”, exibindo caças, helicópteros e aviões de carga, e fechando vendas bilionárias nos bastidores do evento.

Este ano, o país não exibiu um único avião de verdade — só um punhado de miniaturas plásticas, cercadas por meia dúzias de vendedores entediados.

A China, por outro lado, fez sua maior exibição comercial de tecnologia militar — quase toda baseada no know-how russo.

As estrelas do evento foram os “Sherdils”, um time paquistanês de acrobacia aérea que usa caças de origem russa mas que agora são fabricados no Paquistão e na China.

“Antes, éramos os sócios maiores nesse relacionamento — agora somos os menores”, disse Ruslan Pukhov, integrante do Conselho de Consultas Públicas do Ministério da Defesa da Rússia, um grupo de civis que assessora os militares do país.

O problema enfrentado pela Rússia espelha o de muitas empresas estrangeiras no momento em que a China começa a concorrer nos mercados mundiais com trens avançados, equipamentos de geração elétrica e outros produtos para o mercado civil baseados em tecnologia obtida dos países ricos.

Mas neste caso há um problema adicional relacionado à segurança: a China está desenvolvendo sistemas avançados, como porta-aviões e caças navais, que podem ameaçar Taiwan e confrontar o domínio americano do Pacífico.

As exportações chinesas de caças e outras armas avançadas também ameaçam alterar o equilíbrio bélico no sul da Ásia, no Sudão e no Irã.

Caça Shenyang J-11B da Força Aérea da China.

O poderio militar chinês ainda é bem menor que o dos Estados Unidos, de longe o maior fabricante e exportador bélico do mundo. A China obteve apenas 2% das vendas mundiais de armamentos entre 2005 e 2009, o que faz dela a nona maior exportadora, segundo o Instituto Internacional de Pesquisas sobre a Paz de Estocolmo.

Mas nenhum outro país asiático tentou projetar poderio militar — e conta com capacidade própria para isso — desde a derrota do Japão em 1945.

O rápido domínio chinês das tecnologias russas motiva questionamentos sobre a cooperação americana com a face civil dos fabricantes chineses de armamentos.

A Corporação da Indústria de Aviação, ou Avic, a fabricante estatal de aviões da China, é que faz os caças do país, por exemplo. Mas ela também está desenvolvendo um jato de passageiros com ajuda da General Electric Co. e outros fabricantes americanos de produtos aeroespaciais. Um representante da GE disse que a empresa se associou há décadas a fabricantes estrangeiros de turbinas, “sempre com mecanismos elaborados de proteção” que preservaram as patentes da empresa.

A evolução chinesa também tem consequências para os programas americanos de armamento. O Pentágono decidiu cortar os recursos para o F-22, atualmente o caça mais avançado em uso no mundo, em parte porque a China só deve ter aviões parecidos daqui a 15 anos, pelo menos.

Mas o general He Weirong, vice-comandante da Força Aérea da China, anunciou que a versão chinesa do jato estava prestes a passar pela fase de testes de voos e poderá entrar em uso em “oito ou dez anos”.

A Agência de Inteligência de Defesa dos EUA agora afirma que vai levar “cerca de dez anos” para a China conseguir mobilizar os chamados caças “invisíveis” a um “número substancial”.

Para Moscou e Pequim, enquanto isso, disputas sobre a patente de caças como esses estão dificultando os esforços dos dois países para superar uma rivalidade histórica e criar uma nova era de relações amigáveis.

“Não prestamos atenção suficiente a nossas patentes no passado”, disse uma autoridade russa da defesa. “Agora a China é que está concorrendo conosco no mercado internacional.”

Poucas coisas ilustram com mais clareza essa questão como o J-11B, o caça chinês que as autoridades russas alegam ser uma cópia direta do Su-27, caça de um tripulante desenvolvido pelos soviéticos nos anos 70 e 80 para enfrentar os americanos F-15 e F-16.

Antes do início dos anos 90, Moscou não fechava um acordo bélico de grande porte com Pequim desde o racha ideológico dos países em 1956, motivo de breves combates fronteiriços em 1969.

Mas depois do colapso da União Soviética, o Kremlim ficou desesperado para obter recursos. Em 1992, a China se tornou o primeiro país fora da ex-União Soviética a comprar o Su-27, pagando US$ 1 bilhão por 24 unidades.

O acordo foi uma jogada de mestre da China, que mudara o foco de seus militares de uma possível invasão soviética por terra e passara a buscar defender áreas que considera seu território, como Taiwan e partes do Mar da China Meridional e do Mar do Leste da China.

As tentativas chinesas de modernizar sua Marinha e Força Aérea foram atrapalhadas pelos embargos de armas impostos pelos EUA e a União Europeia depois da repressão aos protestos na Praça da Paz Celestial, em 1989.

O programa de modernização militar da China ganhou urgência quando os líderes chineses ficaram chocados com a exibição de poderio americano durante a Guerra do Golfo, disseram militares de países ocidentais.

A grande virada de Pequim ocorreu em 1996, quando ela pagou US$ 2,5 bilhões à Rússia para licenciar e montar mais 200 caças Su-27 na Senyang Aircraft Company.

O acordo estipulava que o avião — a ser chamado J-11 — contaria com sistemas eletrônicos, radar e turbinas da Rússia e não poderia ser exportado.

Mas depois de construir 105 aeronaves, a China cancelou repentinamente o contrato em 2004, alegando que o avião não atendia mais às suas exigências, segundo autoridades russas e especialistas em defesa.

Três anos depois, os temores russos se confirmaram quando a televisão estatal da China apresentou uma versão própria do jato de caça — o J-11B.

“Quando a licença foi vendida, todo mundo sabia que eles fariam isso. Era só um risco que foi aceito”, disse Vassily Kashin, um especialista russo em questões militares da China. “Na época foi uma questão de sobrevivência.”

O J-11B era praticamente idêntico ao Su-27, embora a China afirme que ele tem 90% de tecnologia local e recebeu sistemas de radar e eletrônicos chineses que são mais avançados que os originais. Só a turbina ainda é russa, afirmou a China.

Agora, a China também começou a instalar uma turbina própria, segundo Xhang Xinguo, vice-presidente da Avic, dona da Shenyang Aicraft.

“Não dá para dizer que é só uma cópia”, disse ele. “Todos os celulares são parecidos. Mas a tecnologia está evoluindo rapidamente. Mesmo que o aspecto seja o mesmo, nem tudo o que está dentro pode ser o mesmo.”

O J-11B forçou a Rússia a tomar uma decisão difícil: continuar vendendo armas à China e se arriscar a também perdê-las para a imitação chinesa, ou ficar fora de um mercado ainda lucrativo.

A reação inicial da Rússia foi suspender as negociações para vender à China o Su-33, um caça com asas dobráveis que pode ser usado em porta-aviões.

Mas, desde então, o país reabriu as negociações com a China sobre o Su-33, embora tenha rejeitado a oferta chinesa para comprar apenas dois aviões, insistindo num pedido mais volumoso.

A posição oficial da Sukhoi Aviation Holding Co. agora é que ela continua apostando em seus negócios na China.

De fato, muitos especialistas em aviação acreditam que a Avic tem enfrentado problemas para desenvolver uma turbina nacional para o J-11B com o mesmo empuxo e durabilidade que o produto original da Rússia.

A Sukhoi está apostando que a China vai ter de comprar o Su-33 sob as condições russas, já que será difícil para Pequim desenvolver um caça naval próprio a tempo de equipar seus primeiros porta-aviões, previstos para entrar em operação em 2011 ou 2012.

A empresa também espera vender à China o Su-35 — uma versão mais avançada do Su-27 — se o J-11B não se desempenhar bem o bastante.

“Só esperamos que nosso avião seja melhor”, disse Sergey Sergeev, vice-diretor geral da Sukhoi. “Uma coisa é fazer uma cópia de qualidade de uma colher, mas fazer uma de um avião é outra história.”

cavok

ÊXODO DE PILOTOS NAS FORÇAS ARMADAS ARGENTINAS POR FALTA DE RECURSOS


O horizonte de muitos pilotos das forças armadas leva à atividade privada e a ameaça aprofundar-se em 2011, se cumprirem as previsões de orçamento oficial.

Nos últimos três anos, 105 pilotos da Força Aérea e Marinha, pediram para sair, derrotados o desanimados pela combinação de recursos escassos, baixos salários e poucas perspectivas de uma boa pensão, no momento da aposentadoria, admitiram fontes militares.

Esse número representa quase 20% dos 540 pilotos que estão em atividade ou treinamento, na Força Aérea (cerca de 370) e da Aviação Naval (170). "O movimento dos pilotos de linhas aéreas comerciais é uma tendência internacional. É difícil competir pela diferença salarial, mas é um problema que não é nada novo", disse o secretário de Planejamento do Ministério da Defesa, Oscar J. Cuattromo, confirmando a tendência, em diálogo com a Nação.

O governante estima que os salários no setor privado paga o dobro dos pilotos no Estado, apesar das melhoras salarias do Governo em vigor desde 2005. Além disso, as limitações de orçamento de quase 80% se esgota no pagamento de salários e se estende a todas as forças.

Enquanto o orçamento do Estado para 2011 que inclui desenvolvido um aumento de recursos de 8,9% para a área de defesa (15.162 dólares milhões, dos quais US $ 12.000 milhões em salários a vontade), há consenso de que este aumento será rapidamente consumidos pela inflação, que é cerca de 25% anualmente de acordo com as estimativas oficias.
O orçamento representa 0,9% do PIB em 1983, durante o governo de Raúl Alfonsín, foi acima de 2,5%. "É a mais baixa da história, disse o analista Rosendo Fraga, diretor do Centro para a Nova Maioria, quando perguntado por La Nacion sobre os recursos alocados para os militares. A estreiteza dos fundos afeta principalmente o treinamento, operação e modernização das três forças, o que contrasta com as tendências de outros países na região. "O Brasil, por exemplo, anunciou a adição de seis submarinos convencionais e 20 para defender a costa", disse ele. Cada um vai custar € 550.000.000.

As restrições orçamentárias são compostas por distorções na composição dos salários: 60% são verbas não pagas pela capacidade extra, função, moradia, roupas e ensino, entre outras compensações.

No plano de gastos para 2011 foram reduzidas em 38% as horas de vôo planejado para treinamento de pilotos da Força Aérea. Tal decorre da estimativa divulgada pelo Ministério da Economia, o que mostra que dos 35.896 horas em 2010 para a Força Aérea vai gastar no ano seguinte para 22.155 horas de vôo, reduzindo o número de pilotos que podem fazer as 12 horas de vôo necessárias por mês.


Segundo fontes oficiais, as companhias aéreas comerciais tendem a incorporar pessoal para conduzir os seus equipamentos a cada dois anos e são pilotos experientes e com ofertas de salários triplicados. Para referência, um major do Exército ou da Força Aérea e um tenente da Marinha, recebem um salário de $ 4600 por mês, embora os valores diferem em razão
dos complementos (função, moradia e vestuário).

ifr online

Concorrência


Cade quer mudar o mercado de abastecimento nos aeroportos para que mais empresas participem do processo

O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) deve interferir diretamente no mercado de abastecimento de aeronaves. Os conselheiros estão decidindo se algumas áreas para combustíveis de aviação dentro dos aeroportos vão ser licitadas.

O objetivo seria permitir que novas empresas possam disputar os serviços e que, com maior, competição, os preços sejam reduzidos. No fim, custos mais baratos de distribuição do querosene de aviação devem refletir diretamente nos preços das passagens, evitando elevações nas tarifas pagas pelos consumidores.

A decisão será tomada na quarta-feira (08/12), quando será julgada a compra da Cosan pela Shell. Essas são duas das três empresas que prestam os serviços de distribuição de querosene de aviação civil no Brasil. A outra é a BR Distribuidora, da Petrobras.

O principal problema que foi identificado pelos conselheiros do Cade é que algumas empresas não possuem áreas dentro dos principais aeroportos. Esse é o caso da Gran Petro. A empresa obteve autorização da ANP (Agência Nacional do Petróleo) para distribuir combustível para aeronaves, mas não consegue prestar os serviços por esse motivo.

"A falta de disponibilidade de áreas para prestar o serviço é o grande problema", disse o advogado Marcel Medon Santos, do escritório Azevedo Sette, que atua para a Gran Petro. Na tentativa de ganhar espaço no mercado, a empresa apresentou ao Cade uma oposição formal à compra da Cosan pela Shell.

Há pelo menos três cenários possíveis para a conclusão do caso Shell-Cosan. A primeira seria justamente a aprovação do negócio, com a indicação para a Infraero de que devem ser feitas alterações no mercado. Nesse caso, o órgão pode determinar que a Shell devolva as áreas de abastecimento para a Infraero para que a estatal possa licitá-las para outras companhias; ou ordenar à Shell a venda da Cosan para outras empresas do setor. As informações são do jornal Valor Econômico.

aeromagazine

Brasil recebe avião de patrulha marítima

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, e o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, participaram na sexta-feira, na base de Getafe, na Espanha, da cerimônia de inspeção do recebimento do primeiro avião de patrulha marítima P-3AM modernizado pela Airbus Military para a Força Aérea Brasileira (FAB). O pacote completo é composto por nove aeronaves P-3, fabricadas nos Estados Unidos, convertidas a partir de um lote de 12, ao custo de US$ 470,9 milhões.O grupo especializado em aviação de patrulha da FAB vai levar a observação oceânica até o limite da África, expandindo consideravelmente a capacidade de busca e resgate. A área de cobertura de segurança sob responsabilidade do País é de cerca de 6 milhões de quilômetros quadrados sobre o Atlântico - 2 milhões de quilômetros quadrados além da área conhecida como Amazônia Azul.Mais que isso, os grandes turboélices de quatro motores ganharam notável capacidade de combate. Podem lançar o míssil ar-superfície Harpoon, com alcance de 90 quilômetros, e despejar minas antinavio. A capacidade total de carga é de 9 toneladas, incluídos aí torpedos, bombas guiadas, cargas de profundidade e mísseis ar-ar de curto alcance da classe Piranha. O P-3AM é a versão militar do Electra, utilizado na ponte aérea entre Rio de Janeiro e São Paulo de 1975 a 1992.
As aeronaves vão ficar na base aérea de Salvador, agregadas ao 7.º Grupo de Aviação. Pesadas e de grande porte, podem permanecer em voo por 16 horas, com alcance de até 9 mil quilômetros em patrulha - ou metade disso em missão de ataque. O complexo sistema de procura e localização eletrônica é muito avançado, identifica objetos de 60 centímetros sobre a água e esquadrinha blocos de centenas de quilômetros simultaneamente. A capacidade de detecção submarina é informação sigilosa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
inteligência brasileira

Presidente da Kaya Airlines ferido gravemente em queda de avião da companhia


Maputo - O presidente da companhia aérea moçambicana Kaya Airlines, Fausto Cruz, foi uma das 18 vítimas da queda de um avião da companhia no passado fim-de-semana, junto do aeroporto de Maputo.


A aeronave Beechcraft B1900 despenhou-se com 18 pessoas a bordo, na noite de sexta-feira, numa das pistas do Aeroporto Internacional de Maputo, sul, proveniente de Nampula, norte.

Apesar de não se terem registado vítimas mortais, e de a maior parte dos passageiros ter sofrido ferimentos ligeiros, o presidente da companhia Fausto Cruz teve de ser levado para a África do Sul, devido à gravidade dos ferimentos contraídos na queda do aparelho, disse hoje o diretor da empresa.


No dia da queda do avião em Maputo chovia intensamente e fazia vento forte.

Em declaração hoje (segunda-feira) aos jornalistas, o director da Kaya Airlines, José Cachopas, afastou a hipótese de avaria da aeronave, assegurando também que "ainda tinha combustível suficiente para uma autonomia de voo por mais de duas horas".


"Tratava-se dum voo de ligação proveniente de Tete. Fez o devido reabastecimento de combustível em Nampula, donde partiu com destino a Maputo, com cerca de cinco horas e meia de autonomia", indicou.

O director-geral da Kaya Airlines explicou que "o comandante conta com 18 anos de experiência, consubstanciados em cerca de 17 mil horas de voo".


"O co-piloto tem seis anos de experiência e seis mil horas de voo", acrescentou, assinalando que ambos foram submetidos, "há menos de um mês, a testes médicos e técnicos obrigatórios na África do Sul, nos quais passaram com louvor".

A administradora da Kaya Airlines, Teresa Faria, contou que, antes do acidente, a companhia perdeu contacto com a tripulação por volta das 23:45 locais, altura em que se activou o processo de emergência.

"Accionámos o serviço SOS, para o envio de ambulâncias e, com a ajuda dos médicos da companhia iniciámos a evacuação dos feridos, para as unidades sanitárias", disse, garantindo que a sua companhia assumiu "todas as despesas do tratamento dos feridos" e "acionou os devidos seguros".

O Instituto da Aviação Civil de Moçambique abriu um inquérito para apurar as causas da queda da aeronave, até agora ainda desconhecidas.

angola press

Avião é esvaziado em aeroporto na Alemanha por suspeita de bomba


Um voo da companhia aérea russa Aeroflot foi esvaziado em um aeroporto de Berlim nesta segunda-feira, após uma pessoa não-identificada ter denunciado uma bomba a bordo, mas o incidente não passou de um trote, segundo a polícia federal.


O porta-voz da polícia federal Joerg Kunzendorf disse que 140 passageiros foram retirados do avião, e revistados com suas bagagens. A aeronave também foi revistado, mas não foram encontrados explosivos.

O avião foi autorizado a decolar do aeroporto de Schoenefeld em direção a Moscou após um atraso de cinco horas, segundo Kunzendorf.

Ele disse que a ameaça foi enviada por fax para várias agências de notícias alemãs, que alertaram as autoridades. Ele se recusou a dizer o que estaria por trás da ameaça.
click pb

Cachorro escapa em voo e morde duas pessoas


Um pequeno cachorro fugiu de sua caixa de transporte e mordeu um passageiro e um comissário de bordo em um voo da US Airways para Phoenix nesta segunda-feira. O incidente levou o piloto a fazer um pouso não programado em Pittsburgh.


O dono do cachorro abriu a caixa de transporte apesar de ter sido alertado a não fazer isso, disse Valerie Wunder, porta-voz da US Airways. O piloto do voo 522 de Newark para Phoenix, que levava 122 passageiros, decidiu desviar o avião porque "queria garantir que todos estavam bem". Wunder disse não saber se serão abertos processos contra o dono do cão.

jornal agora

Após ser expulso de avião, marido de Fergie diz que aprendeu a lição

Josh Duhamel diz que aprendeu a lição


Josh Duhamel, marido da cantora Fergie, disse que "aprendeu a lição" ao ser expulso de avião.

De acordo com uma entrevista dada ao site "Acess Hollywood", o ator disse que a experiência não foi a sua favorita: "Eu aprendi que é sempre melhor desligá-los".

Na última quinta-feira, dia 2, Duhamel foi expulso de um avião por se recusar a desligar o celular.

O ator ia para Londres assistir ao show da banda de sua sua mulher, o Black Eyed Peas, foi avordado por uma comissária que pediu que desligasse o aparelho, como ele se negou, foi expulso.

Segundo Duhamel, ele apenas enviava uma mensagem sobre o atraso de seu voo.

e-band

Empresa aérea oferece Wi-Fi em voos de longa distância

FlyNet funciona como um ponto de acessos sem fio convencional: basta se conectar usando um dispositivo com Wi-Fi integrado, como notebook, smartphone .... Foto: Divulgação

FlyNet funciona como um ponto de acessos sem fio convencional: basta se conectar usando um dispositivo com Wi-Fi integrado, como notebook, smartphone ou tablet
Foto: Divulgação


A companhia aérea alemã Lufthansa vai passar a oferecer acesso à internet sem fios via satélite em seus vôos de longa distância. Durante o lançamento, o serviço FlyNet será oferecido em rotas entre Europa e América do Norte e será gratuito, com previsão de chegar a todas aeronaves intercontinentais da companhia aérea até o final de 2011.

A FlyNet funciona como um ponto de acessos sem fio convencional: basta se conectar usando um dispositivo com Wi-Fi integrado, como notebook, smartphone ou tablet. Um portal de notícias gratuito mostra informações sobre pagamento, que começa a valer em fevereiro de 2011.

As tarifas do FlyNet são de 10,95 euros por uma hora de acesso (ou 3,5 mil milhas do programa de fidelidade da Lufthansa) ou 19,95 euros ou 7 mil milhas por 24 horas de acesso (válido para todas as aeronaves da companhia, vôos de conexão e acesso nos lounges dos aeroportos). Em 2011, a Lufthansa pretende implementar o acesso de smartphones via GSM/GPRS, e já é possível enviar e receber mensagens de texto no celular.

O lançamento do FlyNet, entretanto, não é a primeira iniciativa da Lufthansa em internet nos voos: a companhia aérea ofereceu, entre 2004 e 2006, o serviço Connexion, que foi descontinuado pela Boeing.

terra

Alitalia Premiada pela melhor cozinha a bordo, pela revista Global Traveler



A Alitalia, maior companhia aérea da Itália, assumiu a cozinha italiana a novas alturas neste ano e foi premiada como "Melhor Companhia Aérea Cuisine" pelos leitores da revista Global Traveler.


No início deste ano, a Alitalia introduziu novos menus criado para mostrar as especialidades da culinária das regiões da Itália em sua cabine da classe Magnifica.

Torcedores sofrem com as gozações



O clima era tenso no lotado voo 6727 da Webjet, que faz a rota entre Recife (PE) e Belo Horizonte (MG), com escalas em Salvador (BA) e Brasília (DF), no fim da tarde de domingo. Os cerca de cem passageiros que desembarcariam na capital baiana, muitos deles vestidos com as camisas de Vitória e Bahia, não conseguiam disfarçar a ansiedade por notícias sobre a rodada final do Campeonato Brasileiro, que determinaria o último rebaixado para a Série B.

Ainda antes de entrar no avião, muitos deles cercavam um passageiro que assistia aos jogos em um celular com sinal de TV digital, na sala de embarque. Perto dos 30 minutos do segundo tempo das partidas, porém, o aparelho teve de ser desligado para a decolagem. O placar do jogo entre Vitória e Atlético Goianiense não havia saído do zero - resultado que rebaixava o time baiano. Não se falava em outra coisa dentro do avião.

Meia hora depois de o voo ter início, na metade do caminho entre Recife e Salvador, a voz do piloto invade a cabine. Enquanto ele passa informações sobre a viagem - altitude, previsão de chegada, clima nos destinos, etc - a conversa entre os passageiros continua. "Gostaria de parabenizar os torcedores do Fluminense pelo título do Campeonato Brasileiro", disse o comandante, impondo silêncio absoluto a bordo.

Foram três longos segundos para o complemento. "Queria informar, também, que o Vitória..." Nem deu tempo para ouvir o fim da frase porque um torcedor do Bahia, devidamente uniformizado, gritou: "Caiu!", e soltou uma sonora gargalhada a bordo, dando início a uma comemoração tricolor. Os torcedores do Vitória, claro, não gostaram. Em segundos estava estabelecida a confusão, com direito a troca de provocações e ofensas a bordo. Uma comissária, preocupada, tomou o microfone da cabine. "Pedimos, por favor, para que não haja brigas". O tom das ofensas diminuiu, mas a provocação continuou até a chegada.

Nem o microblog Twitter escapou do sarro. Entre as mensagens que mais repercutiram, estão "Ano que vem, em vez de BaVi (como é chamado o confronto entre Bahia e Vitória), vai ter BraVi (Bragantino X Vitória)" e "O Leão voltou! (para a segunda divisão)". Comentários de apoio - dos torcedores do Bahia - e de revolta, dos rivais, mantêm a discussão acalorada no site.

O clima também é tenso e cheio de indefinições na direção do clube rebaixado. O presidente, Alexi Portela Júnior, ameaça deixar o comando. O treinador Antônio Lopes tem contrato até 31 de dezembro, que não deve ser renovado.
diário de cuiabá

Uma simples explicação


Veja a reportagem da revista "Isto é Dinheiro" sobre os aeroportos. Leia e verifique se o "lead" tem alguma coisa a ver com o "corpo" da reportagem.

Em que "profissionalização da Infraero" se relaciona com malha aérea ruim, com problemas de atraso da TAM e com uma Anac que finge fiscalizar o setor.

Acho que essa grande confusão é proposital. Além da ausência do desejo de bem informar o leitor, há grandes interesses econômicos forçando a barra.

Quero ser simplório ao explicar essas questões, até porque o raciocínio é muito simples mesmo. Senão vejamos.

Muito se fala sobre caos nos aeroportos, mas se existem problemas eles decorrem pouco da infraestrutura. Explico.

As companhias aéreas estão numa guerra tarifária sem precedentes. Só não faliram porque a demanda está muito aquecida. A agência finge que não é com ela. Seus sábios alegam que é a saudável concorrência de mercado.

As cias. aéreas estão se matando para transportar o máximo de passageiros, tentando destruir umas as outras e cortando custos para retirar algum lucro da guerra de preços. Com isso elas desrespeitam os passageiros, atrasam e cancelam voos e geram transtornos nos aeroportos.

É certo que alguns aeroportos precisam ser ampliados, mas o mínimo de profissionalismo das cias. aéreas e atitudes mais enérgicas da agência poderiam eliminar a maioria dos problemas que se tem verificado.

A diferença entre aeroportos grandes ou pequenos frente ao modelo de gestão das cias. aéreas e a ineficiência da agência é apenas um espaço maior ou menor para acomodar passageiros abandonados.

De que adianta apenas ampliar o espaço em terra. O passageiro não quer ficar no aeroporto, ele quer pegar seu voo, chegar ao destino e seguir seu rumo (e isso rapidamente).

Entretanto, o passageiro (principalmente nas grandes cidades) tem que enfrentar enormes engarrafamentos para chegar ao aeroporto.

Depois, enormes filas no check-in por falta de atendentes das cias. aéreas nos balcões. Se o voo não estiver atrasado em função de escalas, de condições climáticas ruins ou cancelado por falta de pessoal, ele pode conseguir embarcar logo. Porém, pode ser que a cia. aérea, pela reduzida taxa de ocupação, resolva juntar dois voos (isso é mais frequente do que se imagina). Aí é mais atraso.

Após embarcar, o passageiro tem que se acomodar nos reduzidos espaços das aeronaves. É engraçado que as cias. querem espaços maiores, mas só nos aeroportos.

Quando o voo chega ao destino, já com atraso, cria enormes dificuldades para o operador aeroportuário, pois todo o planejamento de ocupação do pátio fica comprometido.

Os voos atrasados têm que ser direcionados para as áreas remotas e os passageiros transferidos por ônibus. Aqui você entende o porquê da frequente mensagem: "senhoras e senhores, devido ao reposicionamento no pátio, o embarque do voo XYZ será realizado pelo portão K".

Após o desembarque, quem entregou sua mala, tem que aguardar a devolução. (Faço aqui uma recomendação: evite entregar sua mala. Até porque não tem ninguém da cia. aérea verificando se é o proprietário quem está saindo com a mala - mais uma medida para reduzir os custos. Porém, eu sei que uma mala grande sempre é necessária em viagens de maior duração).

Neste momento a cia. aérea está concentrada na tarefa de esvaziar o avião, ou seja, tirar os passageiros e as bagagens que chegam e enchê-lo com os passageiros e bagagens que saem. Depois, com a mesma equipe, vai colocar as malas nas esteiras, que estiveram circulando por mais de vinte minutos sem nenhuma mala. Acho que você já vivenciou isso.

Após receber sua mala, o passageiro sai do aeroporto e novamente tem que enfrentar o trânsito. Não precisa ser muito inteligente para concluir que os sucessivos atrasos já prejudicaram os compromissos. Daí só resta ligar para remarcar, quando é possível.

Sobre a malha aérea é ruim mesmo. Ela é montada para maximizar o lucro das cias. aéreas e não para atender os passageiros.

Eles alegam que é o mercado. Mas, pergunte ao passageiro do norte do país se ele quer passar por Brasília para ir ao sudeste/sul. Claro que não. Pergunte ao morador de Teresina porque ele tem que ir a Brasília para voltar para São Luiz. Pergunte, também, porque os voos tem que sair de madrugada para chegar a Brasília (ou São Paulo) no início da manhã. Eles vão dizer que é a força do mercado.

Na verdade, a malha proposta pelas cias. aéreas e aprovada pela agência é desenhada para que os passageiros cheguem no melhor momento para que as cias. aéreas os acomodem nos voos que saem no início da manhã nos aeroportos concentradores de voos (os chamados hubs). Isso logicamente quando os voos da madrugada não atrasam. Neste caso, os voos da manhã também atrasam e a consequência são atrasos em cascata.

Não há a mínima gestão da agência para otimizar o uso dos aeroportos, onde as cias. aéreas amontoam voos em poucos períodos do dia. Quando o operador aeroportuário nega um horário, a agência aemaça que a restrição na infraestrutura vai gerar aumento das passagens aéreas.

Você deve estar pensando: e os aeroportos? Como já enfatizado alguns precisam ser ampliados e os investimentos estão atrasados (principalmente em Brasília e Guarulhos). Há vários motivos para isso, mas a sociedade com razão não quer discuti-los e quer mesmo os resultados: novos aeroportos, amplos, modernos, seguros e confortáveis.

Mas resta uma pergunta: somente ampliar aeroportos vai resolver os problemas? A resposta é não.

Todos tem que entender que se trata de um sistema, cujas partes (cias. aéreas, infraero, anac, receita federal, polícia federal, anvisa, vigiagro, concessionários, etc) precisam funcionar bem, para que o todo também funcione.

Um último ponto é importante ser enfatizado. Construir aeroportos parece ser mais complexo do que resolver os problemas de gestão das cias. aéreas e a guerra predatória de preços. Pode ser que sim. O planejamento e as ações para construir uma infraestrutura como o Terminal 3 de Guarulhos é de, pelo menos, cinco anos. Mas, eu lembro que os problemas de gestão das cias. aéreas e a guerra tarifária não são de agora. Vem desde meados da década de 1990 e fizeram Transbrasil, Vasp e Varig desaparecer.

Bem, acho que a explicação foi simples, parece ser um exagero, mas não é. Peço apenas que você fique mais atento no aeroporto e repare se esta explicação trata a maioria dos problemas que você já viu ou vivenciou. Eu garanto que sim.

ADMINISTRADORES

Anac prevê expansão da demanda de até 20% para 2010


A infraestrutura Aeroportuária da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Rubens Vieira, disse ontem que espera para este ano crescimento da demanda interna nos voos de 15% a 20%. "O Brasil talvez seja o país com o maior potencial de crescimento de transporte de passageiros", afirmou ele, durante evento na Capital paulista com representantes das indústrias de infraestrutura para o transporte.

Vieira disse que um dos objetivos da Anac é disseminar o transporte aéreo principalmente para cidades de pequeno e médio portes que tenham potencial econômico. "É a reivindicação antiga e necessária integrar o Brasil pelo modal aéreo."

Ele citou as companhias Trip, Azul e Passaredo como exemplo de empresas menores que vêm operando com eficiência. "Elas são muito bem-vindas."

Questionado sobre o processo de fusão das empresas aéreas TAM e LAN, Vieira disse elas deram entrada formalmente com a documentação na semana passada. "(A documentação) está sendo analisada pela nossa superintendência de regulação econômica. Após essa análise, o processo será encaminhado para a diretoria a fim de liberação. Hoje está na fase inicial", disse.

NOVA LEI

Em breve a Anac pode ainda ter o direito de definir os preços das passagens aéreas nas linhas operadas por apenas uma concessionária no País. A ideia é impedir que a falta de competição resulte em valores abusivos.

Texto sobre o assunto foi aprovado por unanimidade ontem na Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara Federal. O relator da proposta, deputado Jurandil Juarez (PMDB-AP), ressalta que o regime de liberdade tarifária vai continuar prevalecendo em linhas exploradas por mais de uma companhia.

Para entrar em vigor, o texto, de autoria da deputada Elcione Barbalho (PMDB-AP), ainda precisa passar por outras comissões na Câmara e seguir para o Senado.

diário do grande ABC

Passaredo quer iniciar transporte de cargas em 2011


RIBEIRÃO PRETO, SP - Companhia aérea que mais cresce no País - com 152% de aumento no número de passageiros até setembro de 2010, ante igual período de 2009 - a Passaredo Linhas Aéreas prevê de 90% a 100% de expansão no próximo ano e também iniciar as operações de transporte de cargas. "Nós vamos atingir nossas metas este ano, ampliar em 100% o nosso faturamento e a meta é seguir nesse ritmo no próximo ano", disse José Luiz Felício Filho, presidente da Passaredo, durante evento de inauguração do hangar de manutenção de aeronaves da companhia, em Ribeirão Preto (SP).


Em 2010, ampliou a frota de nove para 15 aeronaves, com a incorporação de seis jatos ERJ 145, da Embraer. Até janeiro de 2011 outras duas aeronaves do mesmo modelo serão incluídas na frota da companhia. "Com essa estrutura, vamos aproveitar os lugares vazios nos porões das aeronaves e iniciar o transporte de cargas no próximo ano", disse Felício, que não fala em números de receita da companhia. "Prefiro usar apenas porcentuais".


Com sede em Ribeirão Preto, a Passaredo voa para 20 destinos, com 36 operações diárias, dos quais 9 são voos diretos entre a cidade do interior paulista e outros municípios. Só para Brasília são três voos diretos diariamente e para o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, outros cinco. "Estudamos uma sexta frequência diária em breve e também outros destinos, que ainda não posso revelar", disse o empresário.


Criada em 1978 como uma empresa de transporte viário, a Passaredo suspendeu as operações entre 2002 e 2004, saiu de um processo de recuperação judicial e retomou as atividades com apenas uma aeronave, focada no mercado de aviação regional. "A crise aérea de 2008 acabou sendo uma oportunidade para nós, pois muitas conexões foram canceladas em Congonhas e os passageiros passaram a usar a aviação regional", explicou Felício.


Entraves


Otimista com um mercado em crescimento, o presidente da Passaredo, no entanto, admite que há vários entraves para a aviação regional no País, como falta de infraestrutura em aeroportos de cidades menores, o alto preço do querosene de aviação e a falta de "slots" (autorizações de uso) em outros aeroportos para as empresas menores. "Enquanto nos Estados Unidos 45% dos slots são para empresas regionais, aqui não chegamos a 2%", criticou.


Outro gargalo do setor é a falta de mão de obra especializada para a aviação, principalmente de tripulação e de mecânicos. "A aviação regional funciona como formadora dessa mão de obra", afirmou Felício. No hangar de 6,5 mil metros quadrados inaugurado hoje, a Passaredo investiu US$ 5 milhões. Em 2012, a empresa espera utilizar o espaço também para a manutenção de aeronaves de outras companhias.

nova fronteira

TAM recebe novo A320 e frota de aeronaves de passageiros atinge recorde histórico


A TAM Linhas Aéreas acaba de receber uma nova aeronave Airbus A320, vinda diretamente da fábrica de Hamburgo (Alemanha). Com a incorporação desse avião, a frota da TAM, incluída a da Pantanal, aumenta para um total de 150 aeronaves, recorde histórico na indústria da aviação brasileira, pois nenhuma outra companhia aérea do país chegou a ter uma frota de aviões de passageiros desse porte. São 138 modelos da Airbus (26 A319, 85 A320, 7 A321, 18 A330 e 2 A340), 7 da Boeing (4 B777-300ER e 3 B767-300) e 5 ATR-42 da Pantanal.

O recebimento de mais um A320 faz parte da política da TAM de operar com uma frota com baixa idade média, assegurando mais conforto aos clientes. Com capacidade para transportar até 174 passageiros, o novo avião fortalece a malha aérea regular da companhia e permite ampliar a oferta de voos para atender o aumento da demanda no mercado doméstico. As aeronaves da TAM estão equipadas com as melhores e mais avançadas opções de equipamentos e software oferecidos pelo fabricante, constituindo uma das mais avançadas frotas do mercado global.

Neste ano, a TAM recebeu 13 aeronaves Airbus e incorporou cinco aviões ATR com a aquisição da Pantanal. O plano de frota da companhia prevê encerrar 2010 com 151 aeronaves e chegar ao final de 2014 com 168 unidades em operação.

A TAM (www.tam.com.br), membro da Star Alliance, lidera o mercado doméstico desde julho de 2003 e fechou o último mês de setembro com 42,4% de market share. A companhia voa para 45 destinos no Brasil. Com os acordos comerciais firmados com companhias regionais, chega a 89 destinos diferentes do território nacional. A participação de mercado da TAM entre as companhias aéreas brasileiras que operam linhas internacionais foi de 84,5% em setembro. As operações para o exterior abrangem voos diretos para 17 destinos nos Estados Unidos, E uropa e América do Sul: Nova York, Miami e Orlando (EUA), Paris (França), Londres (Inglaterra), Milão (Itália), Frankfurt (Alemanha), Madri (Espanha), Buenos Aires (Argentina), Cochabamba e Santa Cruz de la Sierra (Bolívia), Santiago (Chile), Assunção e Ciudad del Este (Paraguai), Montevidéu (Uruguai), Caracas (Venezuela) e Lima (Peru). Além disso, mantém acordos de codeshare que permitem o compartilhamento de assentos em voos com companhias internacionais, possibilitando ao passageiro viajar para outros 78 destinos nos EUA, América do Sul, Europa e Ásia. A Star Alliance, por sua vez, oferece voos para 1.160 aeroportos em 181 países. A TAM é pioneira no lançamento de um programa de fidelização para companhia aérea no Brasil. O TAM Fidelidade já distribuiu 10,8 milhões de bilhetes por meio de resgate de pontos e faz parte da rede Multiplus, que possui hoje 7,2 milhões de associados.
segs

Dilma vai mesmo criar secretaria especial para aeroportos


Será uma Secretaria Especial de Aviação Civil ligada à Presidência da República, confirmou Jobim

Além de decidir manter o ministro Nelson Jobim no comando da Defesa, a presidente eleita, Dilma Rousseff, já comunicou a assessores da equipe de transição que vai mesmo criar uma secretaria especial só para cuidar da infraestrutura dos aeroportos e da aviação civil.

Na tarde desta segunda-feira, 6, na reunião do Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac), Jobim confirmou aos membros do órgão o projeto da presidente eleita. Será uma Secretaria Especial de Aviação Civil ligada à Presidência da República.

A secretaria especial vai abrigar a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), a Secretaria de Aviação Civil (SAC) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) continua vinculado ao Comando da Aeronáutica, embora trabalhe em coordenação constante com os demais órgãos ligados à aviação civil.

No Brasil, o controle do espaço aéreo e a vigilância das aeronaves civis e militares são operações a cargo da Força Aérea Brasileira (FAB). Os controladores são civis e militares.

Dilma quer monitorar mais de perto a administração e os investimentos nos aeroportos tendo em vista os grandes acontecimentos esportivos agendados para os próximos anos. Há uma preocupação do governo com o gargalo operacional dos aeroportos diante da demanda provocada pela Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.

O Estado apurou que a criação da secretaria especial deve ser acompanhada da abertura do capital da Infraero, o que daria mais agilidade à empresa estatal e multiplicaria as fontes de investimentos em aeroportos.

blog do noblat

Demanda doméstica da Gol cresce 2,9% em novembro


SÃO PAULO - A Gol apresentou crescimento de 2,9% na demanda de seus voos domésticos em dezembro na comparação com igual período do ano passado. Em relação a outubro, houve queda de 8,5% no movimento.

A oferta de assentos nos voos domésticos aumentou 9,8% frente a novembro do ano passado, mas recuou 0,7% sobre outubro. Desta forma, a taxa média de ocupação das aeronaves ficou em 67,9%, abaixo dos 72,5% de novembro de 2009 e dos 73,8% de outubro deste ano.

A companhia atribuiu a queda na demanda na comparação mensal ao menor número de dias corridos entre os meses (30 em novembro e 31 em outubro). Se considerada a média diária, a redução foi de 3,5%. O menor número de promoções em novembro e ajustes na malha foram responsáveis pelo recuo, mas favoreceram o aumento do yield (rentabilidade).

No mercado internacional, o movimento cresceu 27,2% em novembro na comparação anual e subiu 13,3% frente ao mês anterior. A oferta de assentos evoluiu 20,6% em relação há um ano e cresceu 19,6% ante outubro. Com isso, a ocupação dos voos atingiu média de 68,1% no mês passado, ante 64,6% em novembro de 2009 e 71,9% em outubro.

O desempenho no segmento externo foi influenciado pelos novos voos da empresa para o Caribe e pela reativação de jatos Boeing 767 para fretamentos internacionais, além da estabilidade do real frente ao dólar.

O yield de novembro ficou um pouco acima dos 20 centavos de real, um aumento de mais de 6% na comparação anual e em relação ao mês anterior.

estadão

Participantes SMILES já podem voar pela Delta Air Lines


Os participantes do programa Smiles, da GOL Linhas Aéreas Inteligentes, já podem emitir passagens com milhas em todos os voos operados pela Delta Air Lines. Já os membros do SkyMiles, programa de milhagens da companhia norte-americana, também já podem resgatar suas milhas em todos os voos da GOL. Para celebrar o novo acordo, os passageiros da GOL e da Delta poderão acumular o triplo de milhas para viajar nos voos da companhia parceira até o dia 28 de fevereiro de 2011.

Os participantes Smiles e os membros do SkyMiles agora têm a seu dispor uma malha aérea que, combinada, oferece mais de 6,5 mil voos diários para mais de 423 destinos. “Tornamos o Smiles ainda mais atraente para os passageiros que viajam para a América do Norte e Ásia. Por outro lado, a GOL vai oferecer aos membros SkyMiles acesso a 64 destinos no Brasil, América do Sul e Caribe”, diz o diretor de Yield e Alianças da GOL, Marcelo Bento.

“A Delta reconhece a oportunidade de expandir sua cooperação com a GOL ao oferecer amplo acesso à sua extensiva rede nos maiores hubs brasileiros em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília,” comenta o diretor de alianças da Delta, Charlie Pappas. “A GOL é uma excelente companhia aérea com uma frota jovem e moderna que oferece uma ampla variedade de serviços no crescente mercado brasileiro”, completa.

A GOL e a Delta anunciaram este ano que os clientes poderiam acumular milhas ao viajar em ambas companhias aéreas a partir de julho, as quais já podem ser resgatadas agora.

brasilturis

Webjet planeja frota maior e novos destinos


A Webjet pretende atingir no início de 2011 a marca dos 10 milhões de passageiros transportados desde sua criação, em 2005. Também para o próximo ano, a companhia aérea anuncia planos de ampliar sua frota e oferecer novos destinos. "Em 2011 certamente teremos incorporado à frota mais do que as três aeronaves Boeing 737-300 de 2010 e também teremos um número maior do que os três novos destinos anunciados este ano", disse Fábio Godinho, presidente da companhia, durante evento em Ribeirão Preto (SP). A cidade, a partir da próxima sexta-feira, terá 11 voos diretos e três com conexões da Webjet.

Só em 2010 a companhia deve transportar 5 milhões de passageiros, 92% a mais que os 2,6 milhões de 2009. "Deveremos atingir a marca histórica de 10 milhões logo no início de 2011 e pretendemos crescer o número de passageiros transportados acima do aumento do mercado de aviação no Brasil no próximo ano", afirmou Godinho.

A companhia relata que sua taxa de ocupação anual média é entre 77% e 78%, e que o porcentual costuma subir para 80% nos meses de dezembro e janeiro.

Com o início da operação em Ribeirão Preto, Foz do Iguaçu (PR) e Navegantes (SC), todas anunciadas recentemente, a empresa chega a 150 voos diários, em 23 aeronaves com capacidade para 148 passageiros cada.

Godinho negou que haja qualquer intenção de a Webjet, no curto prazo, buscar novos modelos de aeronave para sua frota e garantiu que a companhia aérea pretende ampliá-la por meio de incorporações dos 737-300. "É o que tem a melhor configuração à nossa política de preços baixos e de rotas curtas, em média de 750 quilômetros cada", disse. O executivo negou ainda a possibilidade de parcerias com outras companhias aéreas, como, por exemplo, faz a Passaredo, que opera rotas da TAM.

O presidente da Webjet enfatizou que o objetivo da companhia é baratear cada vez mais os preços das passagens aéreas. Em Ribeirão Preto, a Webjet tem voos a partir de R$ 9, preço limitado a até nove assentos por aeronave e garante que o valor médio das passagens é 60% mais barato que o da concorrência. Apesar da estratégia agressiva, Godinho garantiu que a política da companhia não visa aumentar o market share, em torno de 5,5% do mercado nacional. "Nossa política privilegia mais a rentabilidade aos acionistas."
estadão

Tripulação da TAM é suficiente, diz auditoria da Anac após atrasos


SÃO PAULO - A companhia aérea TAM mantém tripulação em número suficiente para realizar todos os voos programados, inclusive fretamentos e charters, como constava das declarações anteriores da empresa à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), de acordo com a conclusão da auditoria realizada por inspetores da agência no centro de operações da companhia, em São Paulo.

Segundo a Anac, a TAM apresentou problemas na alocação da escala de trabalho e de folga de seus funcionários, apesar do número suficiente de tripulantes. O deslocamento de tripulações em função das chuvas agravou a necessidade de mudança na escala, o que provocou atrasos e cancelamentos acima da média do setor no fim do mês passado.

Em nota, a Anac diz que a fiscalização tem como objetivo coibir a previsão de voos além da capacidade da tripulação, o que não teria ocorrido no caso em questão, e punir as companhias que apresentem problemas nas operações, como a TAM, punida pela agência com a suspensão de vendas de bilhetes até que a situação fosse normalizada.

A Anac continua com a fiscalização dos dados de voos regulares, charter ou de fretamento previstos pelas empresas. A agência informa que são autorizados somente aqueles voos que estão adequados à disponibilidade de carga horária da tripulação. Segundo a Anac, a tabela de horas de voo será atualizada e divulgada na internet semanalmente.

Programação. A Anac divulgou também a programação de horas de voo e da disponibilidade das tripulações para este mês para as seis maiores companhias aéreas do País: TAM, Gol, Azul, Webjet, Avianca e Trip.

Os dados, disponibilizados na página da agência e informados pelas companhias aéreas, indicam que as empresas mantêm equipes suficientes para realizar os voos programados e respeitar a carga horária prevista pela Lei do Aeronauta, segundo a qual os tripulantes de aeronaves a jato devem cumprir no máximo 85 horas de voo mensais e 230 horas de voo por trimestre.
estadão

Brasil e Estados Unidos assinam acordo de "céus abertos"


Os Governos do Brasil e dos Estados Unidos assinaram um acordo de "céus abertos", o qual permitirá a liberalização total das operações aéreas entre os países a partir de outubro de 2015, informaram neste domingo fontes americanas. O acordo foi assinado na sexta-feira no Rio de Janeiro, após três dias de negociações entre o Departamento de Transporte americano e o organismo regulador brasileiro, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), como informaram à Agência Efe negociadores dos EUA.

As delegações dos países assinaram ainda um memorando de entendimento que vai colocar em prática a maior parte dos aspectos do acordo de "céus abertos" até que este seja ratificado pelo Congresso brasileiro.

O documento estabelece imediatamente um regime de preços livres, permite os direitos de code-share entre as companhias aéreas americanas e brasileiras e tornará possível a abertura de novos itinerários, ao eliminar as limitações que até agora impediam operações às companhias do outro país em determinados aeroportos.

A abertura do mercado aéreo permitirá aumentar novas frequências nas rotas entre os países de forma progressiva a partir de 2011. Os negociadores esperam que até 2014 possam agregar 250 novos voos as atuais 150 frequências semanais nas linhas entre os Estados Unidos e o Brasil.

A ampliação dos voos incluirá aos aeroportos de São Paulo e Rio de Janeiro, considerados como altamente congestionados, o que aumentará a complexidade da operação, disse à agência Efe a mesma fonte. Nos aeroportos de São Paulo tão só será possível aumentar o número de voos no início de 2013, segundo os negociadores.

O memorando contempla a expansão das frequências dos voos de carga e cria oportunidades de negócios para empresas dos dois países no fretamento de voos de passageiros. Os Estados Unidos assinaram neste ano acordos similares com Colômbia, Trinidad e Tobago e Barbados, aos quais se somam agora o Brasil, considerado o mais importante pelas dimensões do mercado aéreo.

terra

Continental Airlines culpada pelo desastre do Concorde


A Continental Airlines foi considerada culpada de homicídios e ferimentos involuntários, no processo do desastre do Concorde, que matou mais de 100 pessoas, há dez anos.

Um tribunal francês considerou provados problemas de manutenção dos aparelhos e de organização, que levaram a erros técnicos do mecânico John Taylor.

O Tribunal de Pontoise condenou a companhia aérea americana a uma multa de 200 mil euros e o mecânico a 15 meses de pena suspensa.

Três responsáveis da aeronáutica francesa foram ilibados.

pt euronews

Passageira comeu lagarto na refeição do avião


Uma passageira da American Airlines alega que comeu um lagarto numa refeição de um avião que viajava de Nova Iorque, nos EUA, para San Juan, em Porto Rico.

Segundo o «New York Post», Monserrate Luna processou a companhia em mais de 11 milhões de euros e testemunhou em tribunal que «quis morrer» quando percebeu o que lhe tinha acontecido.

A passageira comia uma refeição de frango enquanto via um vídeo no voo quando sentiu algo de errado. Monserrate garante que cuspiu um bocado da «misteriosa» refeição e que lhe pareceu um lagarto.

O advogado da companhia aérea justificou que o que ela viu era pele de frango. «Podia haver algumas penas, ou o que parecia serem penas... mas nada de lagarto», disse Kenneth Gormley.
iol

Avião da Kaya Airlines sofre acidente no aeroporto de Maputo

Avião da Kaya Airlines sofre acidente no aeroporto de Maputo

Maputo, 05 dez (Lusa) -- Um avião da companhia aérea moçambicana Kaya Airlines sofreu um acidente quando aterrava no aeroporto de Maputo na noite de sexta-feira, provocando vários feridos, mas sem vítimas mortais.

Segundo a imprensa de hoje, o acidente deu-se quando o avião aterrava em Maputo, oriundo de Nampula. O acidente poderá ter acontecido devido à chuva intensa e vento forte.

Não é conhecido o número de feridos, mas segundo o jornal A Verdade pelo menos seis foram assistidos no Hospital Central de Maputo.

epa


Dois mortos e 83 feridos em aterragem de emergência em Moscovo

Avião que se despenhou era um Tupolev TU-154
Avião que se despenhou era um Tupolev TU-154
MILAN SKARYD/EPA
Uma aterragem de emergência de um avião Tupolev 154 num dos aeroportos de Moscovo provocou pelo menos dois mortos e oitenta e três feridos, informa o Ministério para Situações de Emergência da Rússia.

O aparelho, pertencente à empresa Daguistanskie Avilinii (Linhas Aéreas Daguestanesas), levantou voo do aeroporto de Vnukovo em Moscovo rumo a Makhatckala, capital do Daguestão, mas foi obrigado a aterrar de emergência noutro aeroporto da capital russa, Domodedovo, quando três motores deixaram de funcionar.

"O avião saiu fora da pista e danificou a fuselagem", informou um porta-voz do Ministério para Situações de Emergência da Rússia.

Segundo a mesma fonte, dois dos 168 passageiros e membros da tripulação morreram, tendo quarenta pessoas ficado feridas.
expresso

Avião mixuruca

Ao contrário do que todo mundo imaginava, o luxuoso Airbus A 319 que serve à presidência da República está sendo classificado pelo seu principal e único usuário como o novo sucatão. O presidente Lula se disse "humilhado" pelo fato de usar uma aeronave que não estaria à altura da majestática posição de chefe da Nação Brasileira. Sua principal queixa é a de que a autonomia de voo chega a "apenas" 12 horas, o que exige escalas de reabastecimento para viagens longas, sobretudo a capitais europeias mais distantes. O "Aerolula", até aqui amado pelo ocupante do poder, se transformou num estorvo. De uma hora para outra, o Luiz Inácio passou a defender a compra de um avião maior - um Airbus A 340 - nos moldes do completo Boeing usado pelo norte-americano Barack Obama. Não deixa de ser um complexo de inferioridade. O "AeroDilma", como Lula batizou-o, ao que tudo indica, deve ser adquirido mesmo pelo Estado ao custo de R$ 500 milhões, cinco vezes mais caro do que o atual. Já as más línguas, dentro da linha de quem desdenha quer comprar, dizem que Lula realmente deseja é que o "avião condenado" saia do circuito e fique à sua disposição para viagens internacionais. Cabe nos seus sonhos que, como ex-presidente, ele tem direito a isso. Em tempo: seu raciocínio decolou para além da lei.

Comparação

Nos Estados Unidos, em viagens especiais, os ex-presidentes utilizam-se de aeronaves da frota governamental. É o que acontece quando George W. Bush ou Bill Clinton, apenas para citar os dois últimos, possuem compromissos considerados de interesse do Estado. O Luiz Inácio imagina que o mesmo pode ocorrer no Brasil. Mas não pode.

O anterior

Se Lula reclama do que possui, pior era na época de Fernando Henrique Cardoso. O ex-presidente tucano, esse sim, deveria envergonhar-se quando precisava pedir autorização do controle aéreo do governo dos Estados Unidos para poder sobrevoar o território e pousar com o sucatão em Washington, visto que os barulhos produzidos pelos seus motores violam a legislação norte-americana. O vexame era tamanho que FHC se viu forçado, na última etapa de sua gestão, a fretar aviões da TAM, evidentemente que adaptados, para voos executivos.

O erro

A iniciativa de tentar comprar uma nova aeronave é inoportuna e injustificável. Em primeiro lugar, é preciso lembrar que as finanças públicas não permitem o desperdício de recursos e, em segundo, o Airbus A 319 que hoje serve ao governo tem condições técnicas perfeitas, seu instrumental de voo é idêntico ao das aeronaves comerciais mais modernas, sua autonomia é de 12,5 mil quilômetros sem abastecimento - o que é razoável - e é luxuosamente decorado, com cama de casal, chuveiro, banheiro privativo e cozinha. Além disso, as instalações reservadas ao trabalho da comitiva presidencial são completas. O "Aerolula" não humilha ninguém, ao contrário, encheria de orgulho qualquer um, dos milionários sheiks árabes ao presidente dos Estados Unidos. O avião presidencial brasileiro não poder ser considerado, em nenhuma hipótese, uma coisa mixuruca.

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Avião da TAAG perde pedaços da fuselagem após decolar


Avião da TAAG perde pedaços da fuselagem após descolar

Aparelho angolano 'bombardeou' cidade com peças. Companhia assume prejuízos

Quase a entrar para uma operação, Ana Ferreira, auxiliar de cirurgia no Hospital Veterinário Central de Almada, atendeu o telemóvel. Do outro lado da linha estava o seu irmão, pedindo-lhe que fosse à Rua Lourenço Pires de Távora, onde o seu carro estava estacionado. Alguma coisa caíra do céu, partindo por completo o vidro traseiro. Ana chegou, tirou uma fotografia ao pedaço de ferro e chamou a polícia, que isolou a viatura.

O carro foi um dos alvos de pedaços da fuselagem de um avião da TAAG (Transportadora Aérea Angolana) que tinha acabado de descolar de Lisboa. O problema técnico obrigou a aeronave com 125 passageiros a bordo a dar meia volta e regressar à pista do aeroporto da Portela. Pelo caminho, foi "bombardeando" a cidade de Almada com, ao que tudo indica, pedaços da fuselagem, desde pequenos até outros com tamanho considerável (ver foto).

Os bombeiros de Cacilhas e de Almada, de acordo com os respectivos comandantes ouvidos pelo DN, não tiverem registo de quaisquer pessoas atingidas. "Já fui confirmar ao Hospital Garcia de Orta e não há ninguém ferido", garantiu ao DN Vítor Santo, comandante dos Bombeiros de Almada. "Tivemos algumas chamadas, mas não há feridos", disse Luís Sousa, adjunto do comandante de Cacilhas.

Apesar da ausência de registos, certo é que o episódio causou muito "diz que disse" em Almada. Havia quem falasse em inúmeros carros atingidos e, pelo menos, três feridos. Em frente ao café Danúbio caiu um dos pedaços. Manuel Joaquim foi categórico: "Quando isso caiu, eu disse logo: é de avião. E, das duas uma, ou é da turbina ou do escape."

Mas quem irá determinar as causas do sucedido é o Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves (GPIAA), que já está no terreno a investigar. Em declarações aos jornalistas, o director deste departamento do Ministério das Obras Públicas, Comunicações e Transportes, Fernando Reis, adiantou: "Será depois feita a análise de peritagens da parte da aeronave em causa - provavelmente todo o motor. Ainda não podemos afirmar nada, mas quando são peças assim pequenas normalmente são do motor."

"A investigação e o relatório não imputam responsabilidades em si", disse ainda o director do GPIAA, acrescentando que, numa fase posterior à apresentação do documento, compete ao Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) apurar responsabilidades.

Em declarações à TV Net, um dos passageiros que iam a bordo do avião da TAAG relatou ter ouvido barulho da parte de trás do avião. Hussein Juma afirmou que "40 a 45 minutos depois da descolagem sentiu-se uma vibração muito intensa" e depois o avião regressou a Lisboa. Ao início da tarde de ontem, a companhia angolana de aviação emitiu um comunicado, no qual garantiu que irá assumir as "eventuais consequências" da avaria técnica do Boeing 777.

Este tipo de incidentes não é comum mas há um caso recente: há cerca de um mês um Airbus 380 que partira de Singapura com destino a Sydney, na Austrália, perdeu pedaços de metal sobre a ilha indonésia de Batam.

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Novo radar meteorológico começa a operar no Rio ainda este ano


A Fundação Geo-Rio já começou a instalar o novo radar meteorológico que será utilizado pelo sistema Alerta Rio, com objetivo de captar mais rapidamente a chegada de temporais na cidade e emitir boletins de emergência. O equipamento, que custou R$ 2,5 milhões aos cofres da prefeitura, deve começar a operar no dia 20 de dezembro. O equipamento foi adquirido para auxiliar no monitoramento das nuvens trazidas pelas frentes frias. O Alerta Rio já utiliza os serviços de um radar instalado no Pico do Couto, localizado na divisa de Petrópolis com Miguel Pereira, que tem alcance de 400 quilômetros e pertence à Aeronáutica. Na montanha, com 1.776 metros de altitude, estão instalados os radares do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta). Mas, sua altura dificulta a percepção de nuvens abaixo de 1.800 metros.

O novo radar meteorológico está sendo instalado no Morro do Sumaré, na Floresta da Tijuca. A meta é antecipar a chegada de uma tempestade com pelo menos duas horas de antecedência. O equipamento terá um alcance de 250 quilômetros e tecnologia Dopler, que consegue atravessar as nuvens, medindo sua velocidade e direção. Segundo relatório da Geo-Rio, a manutenção do radar meteorológico será de R$ 25 mil e toda a infraestrutura para recebê-lo custou R$ 400 mil.

o globo

WikiLeaks: EUA relatam que FAB disse preferir caça F-18


O comandante da FAB (Força Aérea Brasileira), brigadeiro Juniti Saito, aparece em um despacho secreto da diplomacia norte-americana afirmando dar preferência aos F-18, aviões caça dos Estados Unidos, informa reportagem de Fernando Rodrigues, publicada na edição deste domingo da Folha.

Trata-se de referência a uma das maiores licitações da história da Aeronáutica, que pretende adquirir 36 aviões por um valor aproximado de R$ 15 bilhões.

A preferência do Palácio do Planalto é pelos equipamentos oferecidos pela empresa francesa Dassault, que fabrica o Rafale.

Segundo a reportagem, em 31 de julho do ano passado, o telegrama secreto assinado pelo então embaixador norte-americano em Brasília, Clifford Sobel, dizia que Saito tomou a iniciativa de ter uma conversa reservada em jantar no dia anterior para o general Doug Fraser, comandante do Comando Sul.

Na conversa, Saito disse que "não existia dúvida, do ponto de vista técnico, que o F-18 era o melhor avião". Esse é o caça produzido pela empresa Boeing.

Esse despacho diplomático ao qual a Folha teve acesso é um entre milhares obtidos pela organização não governamental WikiLeaks. Além desse telegrama, a Folha teve acesso a vários outros que tratam da compra dos caças pelo Brasil.

blog do noblat

Notícias » Notícias WikiLeaks: EUA fez lobby para compra de aviões pelo Brasil


A venda de caças para a Força Aérea Brasileira motivou autoridades americanas a fazerem um lobby e entrarem na disputa em uma das maiores licitações já feitas pela Aeronáutica.

Segundo documentos divulgados pelo site WikiLeaks neste domingo (5), a ministra-conselheira da embaixada americana em Brasília, Lisa Kubiskie, reconhece a vantagem da França na possível compra pela negociação direta do gabinete do presidente francês Nicolas Sarkozy. O governo Lula já sinalizou preferência por um modelo francês, o Rafale, que, segundo relatado por Kubiskie em uma das correspondências, usam "argumentos enganosos, senão fraudulentos".

Um dos trechos dos documentos revela recomendações da embaixada: tornar o relacionamento do Brasil com os Estados Unidos mais "pessoal" pra competir com a França, aproveitar o "bom contato com (Ministro da Defesa, Nelson) Jobim", "ligações entre os presisdentes (Barack) Obama e Lula" e "visita da secretária (de Estado, Hillary) Clinton ao País".

Até o comandante da FAB, Juniti Saito, teria sido alvo do lobby. Segundo os documentos, em encontro com o ex-embaixador americano Clifford Sobel, Saito indica sua preferência por equipamentos americanos. "Voamos no equipamento americano há décadas e sabemos que é confiável e que sua manutenção é simples e oferece bom custo/benefício", teria dito Saito, conforme relatado no documento. O comandante teria ainda pedido uma carta "assegurando transferência de tecnologia" até o "dia 6 de agosto".

O futuro ministro das Relações Exteriores do governo de Dilma Rousseff, Antonio Patriota, também é citado em um dos documentos. Em uma reunião com o atual embaixador dos EUA, Thomas Shannon, sobre o assunto, Patriota teria dito que a "não há decisão (de compra) tomada".

terra