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quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Parentes das vítimas do acidente da Gol querem punição de pilotos



Eles estiveram em Brasília para pedir a cassação da autorização de

voo dos pilotos envolvidos

A associação de parentes das vítimas do acidente com o avião da Gol vai pedir ao governo americano a cassação da autorização de voo dos pilotos envolvidos na tragédia. Nesta quarta-feira (18), em Brasília, eles receberam apoio do Congresso Nacional.

Já se passaram mais de três anos do acidente com o voo 1907 e as famílias continuam lutando por uma punição. Em setembro de 2006, o boeing da Gol e um jatinho executivo se chocaram no ar. O avião da companhia aérea caiu na floresta amazônica matando 154 pessoas. Sete pessoas eram da região de Campinas e um da região Central.

A associação quer pedir a cassação das autorizações de vôo dos dois pilotos do Legacy ao governo americano. Para isso, contam com a ajuda dos deputados da Comissão de Viação e Transportes da Câmara. O pedido será enviado também à agência americana de controle da aviação.

Na reunião, a comissão entregou o documento de apoio à associação com 232 assinaturas de deputados e 41 de senadores. Ele será entregue nos EUA ainda este ano. Nenhum processo criminal envolvendo o acidente da Gol foi concluído até agora.
BGA

Fumaça na cabine da Norwegian

Hoje ,19 de novembro de 2009, um Boeing 737-300 da Norwegian Air Shuttle na rota Estocolmo Arlanda para Nice França aterrissou em Hamburgo quando a tripulação detectou fumaça na cabine, o avião foi desviado para Hamburgo. Depois de uma aterrissagem segura, um avião de substituição foi fornecido, e após um atraso de algumas horas, o vôo prosseguiu sem eventos adicionais.

Gol desce em Goiânia após falha

meia hora de vôo, o sistema de radar meteorológico falhou. A tripulação decidiu voar para Goiânia e realizar uma aterrissagem por lá. Ao desembarcar, o vôo foi cancelado.

Piloto aterrissa no mar




O avião médico, da empresa: Pel-Air Aviação CareFlight que estava transportando um paciente em estado grave e outros cinco (02 médicos, conûge, piloto e co-piloto) de Samoa para Melbourne, começou a apresentar problemas quando se aproximava Ilha Norfolk, uma pequena ilha no Pacífico, ao largo da costa leste da Austrália.


O piloto tentou pousar três vezes na pista da Ilha Norfolk , mas foi incapaz de fazê-lo por causa do mau tempo.Ele decidiu que a única opção seria um pouso de emergência na água.

"Após várias aproximações falhadas e com o combustível a diminuir, o piloto em comando, o Capitão James Dominic, tomou a decisão de realizar um pouso controlado na água ao largo da costa da Ilha Norfolk", disse um porta-voz da CareFlight.

O jato pousou com sucesso na água, cerca de duas milhas náuticas da costa, todos foram evacuados com segurança antes que o avião afundasse,três minutos depois.

Todos foram resgatados por um barco e levado para o hospital Ilha Norfolk para observação.

Ningém sofreu ferimentos graves, mas estavam sendo tratados por choque e hipotermia. Eles deviam ser transferidos para a Austrália continental.




COMEÇA HOJE - Novas Regras e Alterações da FAA para o espaço aéreo do Hudson River





Sob nova regra, área é estabelecida ao longo dos rios East e Hudson, em que os pilotos devem:


• Manter uma velocidade de 140 nós ou menos.
• Ligar o sistema de anti-colisão, a posição do avião ou de luzes de navegação e luzes de pouso se equipado.
• Auto-anunciar a sua posição em pontos de controle obrigatórios nas freqüências de rádio específicas.
Gráficos • Realizar curso para o espaço aéreo e estar familiarizado com eles.

Em uma zona de exclusão abaixo de 1.300 metros sobre o rio Hudson, os pilotos devem anunciar seu tipo de aeronave, posição, direção e altitude em pontos de paradas de notificação obrigatória e deve permanecer ao longo da costa de Nova Jersey ao sul e ao longo da costa de Manhattan ao norte. Pilotos em trânsito no Hudson River devem voar a uma altitude entre 1.000 metros e 1.300 metros.

A regra também incorpora as disposições em Outubro de 2006 Aviso aos militares da Força Aérea (NOTAM) que restringiu aeronaves de asas fixas na zona de exclusão sobre o East River para hidroaviões aterragem ou descolagem no rio ou aqueles especificamente aprovadas pela FAA controle de tráfego aéreo.

A data efetiva para a nova regra é HOJE,19 de novembro de 2009.






Queda de avião mata 5 em Belarus

Pequena aeronave caiu quando tentava aterrissar no aeroporto Minsk-2.
Autoridades da aeronáutica ainda investigam causas do acidente.


Destroços da aeronave de fabricação britânica, que caiu quando tentava aterrissar no aeroporto Minsk-2.

Cinco pessoas morreram na queda de um pequeno avião nos arredores de Minsk, nesta segunda-feira (26), informaram as autoridades de Belarus.

O avião BAe-125-800, de fabricação britânica e com capacidade para oito passageiros, caiu quando tentava aterrissar no aeroporto Minsk-2, informou a agência de notícias russa "Interfax".

A aeronave fazia um voo particular entre Moscou e Belarus, e desapareceu dos radares de Minsk-2 às 21h35 (17h35, Brasília) de segunda-feira. As autoridades aeronáuticas investigam ainda as causas para o acidente.

G1

Mato Grosso do Sul: Idosos poderão ter passagens aéreas gratuitas


Foi apresentado hoje na Assembléia Legislativa projeto de lei que vai ajudar os idosos com mais de 65 anos de idade. Eles poderão ganhar o direito a viajar gratuitamente nas empresas aéreas que operam vôos regulares no Mato Grosso do Sul. O projeto de lei que assegura a reserva de duas vagas para os idosos com renda não superior a dois salários mínimos pelo deputado Diogo Tita (PPS).

O projeto prevê ainda que quando o número de idosos interessados em viajar de avião ultrapassar o número de duas vagas reservadas, a empresa aérea será obrigada a conceder desconto de 50% no valor do bilhete. Para ter direito ao benefício, os idosos teriam que apresentar apenas o documento pessoal com fotografia e o comprovante de renda.

O deputado Diogo Tita, diz que a lei não trata da aviação comercial, que é competência única e exclusiva da União federal, mas refere-se "pura e simplesmente de mais um benefício aos nossos cidadão que chegaram à terceira idade, e muitos deles doentes, precisando fazer um tratamento específico em outra localidade, sem condições de arcar com o valor da passagem aérea, mesmo quando promocional".

O parlamentar justifica ainda que "na terceira idade, é frequente a urgência com que ocorre esse tipo de situação: precisar deslocar e sem os recursos necessários". Diogo Tita afirma que a proposta está em consonância com o Código de Defesa do Consumidor e com o Estatuto do Idoso.

capitalnews.com.br

Avião retorna para Recife depois de passageiro passar mal

Um voo da empresa Air France pousou no areoporto de Recife, às 4h de quarta-feira, depois de um passageiro passar mal a bordo. Segundo a assessoria da empresa, o avião com destino a Paris, saiu do Rio de Janeiro às 18h40 de terça-feira, mas ao sobrevoar o Oceano Atlântico, o piloto resolveu retornar à capital pernambucana, pois um passageiro apresentava sintomas de infarto.

A assessoria da companhia aérea diz que, em Recife, todos desembarcaram. O passageiro foi atendido e passa bem.

Depois do procedimento, a aeronave seguiu a Paris, mas fez ainda uma parada técnica em Casa Blanca, no Marrocos, para a troca de tripulação e revisão do avião. De acordo com a Air France, o voo chegou na capital francesa às 20h de ontem.

Terra

TAP corta capacidade em 8,2% no primeiro mês de reestruturação dos voos


A TAP, que em 10 de Setembro iniciou uma reestruturação da rede em que avultaram cortes de night stops em aeroportos europeus fora de Portugal e a mudança para voos nocturnos para alguns destinos no Brasil, reduziu em média a capacidade neste mês em 8,2%, quando até Agosto tinha um corte médio de 4,7%.
Os dados publicados ontem pela AEA indicam que a TAP fez uma redução de capacidade (medida em ASK = lugares x quilómetros) em Setembro 3,2 pontos superior à média da Associação, quando até Agosto a diferença se situava em 0,5 pontos.
A TAP foi em Setembro a décima companhia da AEA que mais reduziu a capacidade, entre 28 com dados comparáveis com o mês homólogo de 2008.
Presstur

Air France/KLM corta postos de trabalho



O grupo Air France/KLM vai cortar 1.700 postos de trabalho no próximo ano, depois de ter registado prejuízos mais elevados do que o esperado no segundo trimestre deste ano.
O grupo franco-holandês registou prejuízos de 573 milhões de euros no primeiro semestre deste ano contra os lucros de 176 milhões de euros registados em período homólogo do ano anterior.
Na facturação, o grupo obteve 5.606 milhões de euros, contra os 6.940 milhões registados no primeiro semestre do ano passado, o que representa um decréscimo de 20 por cento.
Nas contas do segundo trimestre deste ano, o grupo teve perdas de 147 milhões de euros, que se somaram aos 426 milhões em prejuízos do primeiro semestre.
Opção Turismo

Ethiopian Airlines confirma encomenda de 12 A350 XWB da Airbus



A Ethiopian Airlines encomendou 12 aeronaves Airbus A350 XWB, aumentando para 505 unidades o total de encomendas dessa família em menos de três anos após o lançamento do programa. Ao selecionar o A350-900 para operar nas rotas da Europa, Estados Unidos e Ásia a partir do seu centro de operações em Adis Ababa, a Ethiopian Airlines torna-se o mais novo membro da Família Airbus, que conta com mais de 300 clientes.
Aviação Brasil

Helipontos partem para fretamento e vendas



Dois centros de serviços de helicópteros, o Helicentro, um dos mais antigos de São Paulo, fundado em 1994, e o Helipark, inaugurado em 2002, planejam mudar seu perfil. Atualmente focados em manutenção e hangaragem (estacionamento), que respondem por quase 100% de suas receitas, agora se preparam para vender e operar helicópteros.

As perspectivas do setor, também animam companhias de maior porte, como a Líder Aviação, que está investindo US$ 110 milhões até o final de 2010 para ampliar a frota que atende a indústria do petróleo.
Estimativa do Sindicato Nacional das Empresas de Táxi Aéreo (Sneta) indica que apenas o mercado de fretamento de helicópteros deverá crescer 8% em 2010.

Seu faturamento anual é de cerca de R$ 700 milhões só no atendimento a plataformas marítimas de exploração e produção de petróleo. "Há uma tendência de crescimento no fretamento para a indústria do petróleo, assim como no mercado corporativo", afirma o superintendente do Sneta, Fernando Alberto dos Santos, que já vinha observando a migração de helipontos para as atividades de venda e fretamento de helicópteros.

O Helicentro quer crescer vendendo helicópteros da americana MD Helicopters, cujos primeiros modelos foram desenvolvidos pelo aviador e polêmico empresário Howard Hughes, fundador daquela que já foi uma das maiores companhias aéreas americanas, a TWA.
Canal do transporte

MPF processa empresas aéreas por mais voos


Ângelo Goulart: “Os preços são extremamente altos e as tarifas chegam a ser superiores às internacionais”
O Ministério Público Federal em Roraima (MPF/RR) ingressou com ação civil pública, com pedido de liminar, contra a Tam e a Gol e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O motivo é o cancelamento de dois voos diários em Boa Vista desde o final de 2008. O processo tramita na 2ª Vara Federal.

Na ação, o MPF requer a anulação da decisão da Anac, que autorizou o cancelamento das rotas noturna (Tam) e vespertina (Gol), e que as empresas voltem a operá-las.

Caso não seja atendido o pedido para o retorno imediato dos dois voos diários ainda este mês, o MPF requer a concessão de liminar para obrigar as empresas a disponibilizarem mais um voo diário, cada uma delas, ao menos no trecho Boa Vista-Manaus, para o período de alta estação (dezembro a março e junho a agosto) e feriados prolongados, até o julgamento final da ação.

O procurador Ângelo Goulart disse à Folha que é “notório” o prejuízo aos consumidores roraimenses e salientou alguns pontos considerados críticos na atuação das empresas no Estado, como os preços “extremamente altos” das passagens em relação ao mercado brasileiro e tarifas superiores às internacionais.

“Embora Roraima esteja isolado do País por sua localização geográfica, não se difere em nada do Amapá, por exemplo, que tem uma média de seis voos diários”, comparou. Ainda conforme ele, existe “cartelização” e “divisão” do mercado por parte das companhias aéreas. “Não há concorrência de horário entre elas”.

O procurador ressaltou que a intenção do MPF é clara: “A ação requer quatro voos diários [dois além dos que já existem atualmente] e, em liminar, pede que no período de férias, quando há maior demanda, seja disponibilizado um voo a mais”.

Histórico - A Gol e a Tam começaram a operar em Roraima em setembro de 2005 e julho de 2006, respectivamente. Inicialmente, havia apenas dois voos disponíveis, sendo um de cada uma delas. Como não eram suficientes para a demanda, cada empresa colocou mais uma linha diária, com concorrência nos horários da tarde e da noite. “Mesmo com o aumento desses voos, a demanda ainda continuava reprimida, principalmente nos períodos de alta estação. Mas a inclusão dos dois novos voos melhorou visivelmente a situação”, disse, em nota, o MPF.

No final de 2008 as empresas cancelaram um dos seus voos diários, com a anuência da Anac. “Diante disso, o MPF logo percebeu que as empresas fizeram um acordo para não continuar concorrendo entre si. Com essa atitude, diminuíram consideravelmente a quantidade de assentos disponíveis e, via de consequência, o número de assentos promocionais, ocorrendo um aumento considerável nos valores das passagens”, afirma ainda a nota do Ministério Público.

No final de 2008, o MPF ingressou ação semelhante, tendo a Justiça Federal deferido o pedido. Mas a liminar foi suspensa pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região.
Folha da Boa Vista - RR

Oriente Médio comprará 1,4 mil novos aviões


A demanda por novas aeronaves na região do Oriente Médio deverá ficar entre 1,4 mil e 1,7 mil nos próximos vinte anos, de acordo com estimativas das fabricantes Airbus e Boeing, respectivamente. As informações foram divulgadas pelo site de notícias Emirates Business 24/7.

"As linhas aéreas da região deverão precisar de cerca de 1,7 mil novas aeronaves, com custo total avaliado em US$ 300 bilhões, de agora até 2028", disse o vice-presidente de Marketing da norte-americana Boeing, Randy Tinseth.

Segundo o diretor de operações da francesa Airbus, John Leahy, "no momento, a previsão é de que haja melhoria no mercado, e não uma piora. Há seis ou nove meses, falava-se em atrasos ou cancelamento de pedidos (de novas aeronaves). A conjuntura agora é outra". Para a Airbus, nos próximos 20 anos, as companhias aéreas do Oriente Médio vão precisar de 1,4 mil novas aeronaves, com custo total de US$ 248 bilhões, para suprir a demanda.

Pelas projeções da Boeing, nos próximos 20 anos, US$ 3,2 trilhões deverão ser investidos no mundo todo na compra de 29 mil novas aeronaves comerciais. De acordo com a Airbus, serão adquiridas 25 mil novas aeronaves.

"O Oriente Médio e a Ásia deverão ser os principais responsáveis pela recuperação da indústria de aviação", disseram executivos das duas empresas, ao divulgar as previsões para os próximos vinte anos. "Deverá haver um forte crescimento no Oriente Médio, e as companhias da região estão bem posicionadas para suprir a demanda", disse Tinseth, da Boeing. De acordo com Leahy, da Airbus, "o Oriente Médio abrange todos os segmentos da indústria e serve de termômetro para o resto do mundo. A recuperação começa aqui".

Pelas previsões da Airbus, a frota da região deverá crescer de 586 aeronaves comerciais no início de 2009 para 1,6 mil em 2028. "Dessas, 586 aeronaves, modelos novos e mais ecoeficientes irão substituir 323 aeronaves antigas, 221 serão recicladas e 42 vão continuar operando", afirmou Leahy.

Segundo Tinseth, as companhias aéreas de baixo custo detêm 9% do mercado no Oriente Médio. Em termos de novos pedidos, a Airbus tem 59% do total, e a Boeing 41%. A carteira de pedidos da Airbus hoje soma 3,4 mil pedidos; desses, 18% se concentram no Oriente Médio, disse Leahy.
ANBA

Lentidão no sistema da TAM gera indignação


Um problema de lentidão no sistema de atendimento nas lojas da TAM Linhas Aéreas fez com centenas de pessoas sofressem por mais de seis horas na fila da loja da empresa no Aeroporto Internacional de Val de Cans, em Belém.

A fila começou de manhã e até por votla de 21h30 ainda tinha muita gente esperando para comprar passagem ou resolver problemas com bilhetes.

Os atendentes da loja no aeroporto de Belém informaram aos clientes que o problema da lentidão no atendimento estava sendo provocado pelo novo sistema operacional que a empresa adotou, chamado 'Amadeus - Star Aliance', também usado por outras companhias aéreas, e em uso pela TAM desde domingo passado, para comercialização de passagens. Por problemas não explicados o sistema on-line estava saindo do ar. Por causa disso a empresa teria inclusive tirado do ar o seu site na internet, porque os clientes também não estavam conseguindo fazer compras ou reservas. Todos acabaram obrigados a ir até a loja do aeroporto.

Mas os clientes denunciaram que, na verdade, os operadores da empresa é que não teriam sido capacitados para operar o novo sistema e estavam lentos e perdidos. 'Eu cheguei hoje de São Paulo e passei por Brasília e não havia nenhum problema de compra de passagens nessas cidades, então não pode ser verdade que o sistema está lento', reclamou a representante comercial Geni de Paula. Ela chegou ao aeroporto às 17 horas para mudar o horário de uma passagem e até 21h30 não havia sido atendida.

Em pior situação estava a empresária Girlene Linhares, que chegou na loja da TAM às 14h. 'Lentas são as pessoas, simplesmente elas não estão conseguindo operar o sistema', reclamou, indignada. Depois de seis horas e meia de espera, o professor Davi Carvalho, 60 anos, foi atendido, mas também estava indignado. 'Eles estão lentos por falta de treinamento adequado, agora como é que uma empresa do porte da TAM substitui o sistema, deleta o sistema antigo e não treina seus funcionários? É uma irresponsabilidade, um desrespeito ao consumidor', criticou.
Amazônia - PA

Gol aumenta tarifas pela 1ª vez em um ano


A Gol Linhas Aéreas, a segunda maior empresa de aviação do Brasil, aumentou as passagens pela primeira vez em um ano, uma vez que a economia do país dá sinais de recuperação.

A afirmação é do principal executivo da empresa, Constantino de Oliveira Jr.

A empresa está cobrando dos passageiros em média 12% mais no quarto trimestre do que nos três meses anteriores, disse Oliveira em uma entrevista dada hoje em Londres. As tarifas ainda estão "muito abaixo" dos preços de há um ano, disse ele.

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deverá crescer 5% no ano que vem, depois de uma expansão estimada em 0,2% em 2009, segundo a pesquisa semanal do Banco Central.

Os ‘yields' (receita por quilômetro voado por passageiro) despencaram 30% no terceiro trimestre, uma vez que a empresa, sediada em São Paulo, tentou conquistar clientes da Tam, uma concorrente maior, e de empresas de descontos, como a Azul Linhas Aéreas Brasileiras, de David Neeleman.

"O importante é o seguinte: A gente precisa de uma recomposição de ‘yields'", disse Oliveira. "Os ‘yields' ficaram muito baixos. Já está havendo uma recuperação do ‘yield', porém sem prejuízo do estímulo ao mercado que as tarifas baixas têm promovido."

As ações da Gol mais do que dobraram este ano na bolsa de São Paulo, superando a alta do Índice Bovespa, de 80%.

Projeção de Mercado

A empresa melhorou a sua perspectiva de mercado para 2009 há uma semana, depois de ter tido no terceiro trimestre um lucro superior às estimativas de analistas. A Gol prevê um salto de 14% no tráfego doméstico, ou o número de passageiros multiplicado pela distância voada, este ano.

Anteriormente, a projeção era de um crescimento de 2% a 4% no setor.

Se o PIB crescer 5%, o tráfego doméstico deverá aumentar de 12% a 15% no ano que vem, segundo cálculos baseados no desempenho passado das empresas aéreas, disse hoje Oliveira.

A valorização do real no câmbio com o dólar e o declínio nos preços do combustível de jato contribuíram para que a Gol tivesse uma receita de R$ 77,9 milhões no terceiro trimestre, em comparação com o prejuízo de R$ 510,7 milhões no mesmo período de 2008.

A Gol provavelmente vai cobrar uma "pequena" taxa no quarto trimestre, relativa à redução dos contratos de hedge para os preços dos combustíveis, disse o diretor financeiro Leonardo Pereira na entrevista, dada depois que ele e Oliveira fizeram uma apresentação para investidores. O custo dos hedges no quarto trimestre serão menores do que os R$ 40,5 milhões do terceiro trimestre, disse Pereira.

A Gol tem cerca de 30% de suas necessidades de combustível de jato protegidos por hedge no quarto trimestre, a US$ 64,25 o barril, disse Pereira.

"O que a gente aprendeu, e foi o que o mundo mostrou, é que você não ganha dinheiro com derivativos", disse Pereira. "Os derivativos têm que ser uma coisa para ajudar realmente você a se proteger. Vou proteger a companhia em pelo menos 20% do consumo nos próximos anos."

Brasil econômico

Azul comemora taxa de ocupação elevada


Prestes a completar um ano de existência, a Azul vem operando com taxas de ocupação acima de 87%. Segundo o vice-presidente operacional da empresa, Miguel Dau, em outubro a média de assentos ocupados foi de 87,2%. Segundo ele, é um desempenho surpreendente, já que a média das grandes companhias está em torno de 70%.

"Operando acima de 87%, a área operacional está ralando. Há dias em que a nossa ocupação média bate 94%", disse o executivo. O bom desempenho operacional deixa a empresa otimista em relação ao crescimento do setor em 2010, mas Dau disse que a Azul não está focada agora na ampliação da sua pequena fatia de 4,4% do mercado.

"A Azul não está atrás de market share. Buscar mercado tendo prejuízo é suicídio. A Azul quer crescer de forma sustentável."Com suas principais rotas originadas em Campinas (SP), o executivo disse que os resultados são acima da expectativa em todos os 16 destinos da companhia no País. "Com essa média de ocupação, todas (as rotas) estão bombando".

Dau informou que a companhia vai fechar o ano com 14 jatos da Embraer em operação, e deve receber outros sete em 2010, ampliando a frota para 21 aparelhos. Dessa forma, a Azul planeja alcançar 25 cidades no País até 2013. A empresa tem, no total, 36 jatos encomendados à Embraer e tem opções para outros 40 jatos.
Estadão