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domingo, 24 de maio de 2009

Na rota das aeromoças

Entre um voo e outro, o que elas fazem no pouco tempo que passam em São Paulo? Veja o roteiro e as impressões paulistanas de quatro comissárias de grandes companhias aéreas.

Todos os dias, passam pelos aeroportos de Congonhas e Cumbica cerca de 2 500 comissários de bordo. Sete em cada dez são mulheres. Boa parte delas sonhava conhecer o mundo todo de graça ao escolher a profissão. Quando estão em São Paulo, no entanto, lamentam não ter tempo para bater perna em terra firme. As que trabalham em companhias aéreas internacionais permanecem de 24 horas a dois dias e meio na cidade. As que atuam na ponte aérea Rio-São Paulo chegam a fazer até quatro viagens em um único dia. Com um período tão curto de folga, qualquer brechinha na agenda precisa ser aproveitada. Aeromoças estrangeiras hospedam-se em hotéis cinco-estrelas como o Grand Hyatt e o Tivoli Mofarrej por conta da empresa e recebem diárias de 100 dólares, em média, para refeições e pequenas despesas. As brasileiras que fazem voos domésticos ficam em flats ou apartamentos nas cercanias dos aeroportos e têm cerca de 100 reais por dia para gastar.

Ao chegar à cidade, a maioria delas tira uma rápida soneca e em seguida passeia por lugares como o Parque do Ibirapuera, a Pina-coteca, os Jardins, shoppings e até a Rua 25 de Março. Quem lhes dá essas dicas são os próprios colegas ou pequenos guias que recebem de suas companhias aéreas. E a paquera? Acredite se quiser: elas juram que não rola nada. "Por aqui vejo muita gente bonita, mas tenho namorado e não dou margem a cantadas", diz a alemã Daniela Fuchs, da Lufthansa.

Nathália Quintella, da Gol

Carioca, tem 31 anos e é aeromoça desde 1999. Atualmente, trabalha na ponte aérea Rio-São Paulo. Dorme aqui pelo menos uma vez por semana e costuma correr no Parque do Ibirapuera

Fernando Moraes

"Moro em Nova Iguaçu (RJ), mas a base operacional da companhia em que trabalho é em São Paulo. Encaro a ponte aérea pelo menos quatro vezes por dia. Quando estou escalada para o último voo e preciso dormir por aqui, fico em um apartamento alugado próximo ao Aeroporto de Congonhas. Pela manhã, vou ao Parque do Ibirapuera, que considero o meu refúgio paulistano: pratico corrida, alugo uma bicicleta e passo horas admirando a paisagem. Também gosto de fazer compras na Rua 25 de Março e em shoppings. Para comer, frequento restaurantes por quilo ou os da Liberdade, pois adoro comida japonesa. Gostaria de poder fazer mais coisas, mas meu orçamento é limitado: 15 reais para o café da manhã, mais 41,70 reais para o almoço e o mesmo valor para o jantar."

Hilda Cano, da Iberia

Mario Rodrigues

A espanhola Hilda Cano diz que fala "brasileiro", e não português, pois morou em Brasília dos 14 aos 18 anos de idade. Aos 40, visita São Paulo pelo menos quatro vezes por ano e aproveita as atrações culturais, como a Pinacoteca do Estado

"Para mim, São Paulo é como Nova York, uma cidade de negócios com vida cultural vibrante. Venho para cá há uma década. Chego às 6h45 e embarco de volta para Madri no dia seguinte, às 15h50. Uma de minhas descobertas mais recentes é a Pinacoteca do Estado, um museu moderno, com uma arquitetura belíssima, que lembra a do museu Reina Sofía, da Espanha. Já levei vários colegas ao Instituto Butantan e a restaurantes como Santa Gula e A Figueira Rubaiyat, os meus preferidos. Estive na ‘Bienal do Vazio’ e espero um dia voltar àquele prédio para ver um desfile da São Paulo Fashion Week."

Jacqueline Paton, da Emirates

Fotos divulgação

Australiana, tem 22 anos e é comissária de bordo há sete meses. Passa metade de seu tempo em Dubai, onde fica a sede da companhia. Em sua primeira visita à cidade, encantou-se com a vista do prédio do Banespa

"Estive em São Paulo pela primeira vez em março. Tinha apenas 29 horas para conhecer tudo. Dormir, nem pensar! Fui direto para a Rua Oscar Freire, onde comprei um par de Havaianas originais. Em seguida, passei uma hora caminhando pelo Parque do Ibirapuera. De tarde, fui ao centro e me encantei com a Catedral da Sé. Subi ao topo do prédio do Banespa e fiquei surpresa ao ver como São Paulo é grande e populosa. No bairro japonês (Liberdade), adquiri uma camiseta do Brasil e um ímã de geladeira. Na hora de almoçar, achei sensacional colocar a comida no prato e em seguida pesá-lo para ver quanto devo. Disseram que esse sistema se chama ‘por quilo’. Foi a parte mais divertida da viagem."

Daniela Fuchs, da Lufthansa

Fotos Mario Rodrigues

Alemã, formada em turismo, tem 24 anos e é fluente em inglês, francês, espanhol e italiano. Esteve em São Paulo mais de vinte vezes e já se arrisca a falar português com os passageiros. Adora comer em churrascarias como a Rodeio, nos Jardins

"Cada vez que volto para cá, tenho a impressão de que São Paulo cresceu mais um pouco. Sempre digo aos meus amigos que jamais poderia ser taxista aqui, pois são tantas ruas que eu não conseguiria achar o caminho de volta. Apesar do trânsito, é uma cidade adorável. Amo passear pelo Bixiga e fazer compras no Shopping Ibirapuera. Churrascaria, então, é parada obrigatória. Acho tão pitoresco os garçons vestirem aquelas roupas engraçadas e trazerem um monte de comida para a mesa! Quando estou na Alemanha, sinto saudade da carne e do pão de queijo. Por isso, levo sempre na bagagem uns pãezinhos congelados. Com a carne não dá para fazer o mesmo. Então, como até me fartar. À noite, meu passatempo favorito é ir ao bar Skye, no Hotel Unique, que tem a vista mais bonita da cidade."

Fonte: Veja São Paulo

Voando alto

A principal peça de decoração do escritório do empresário Geraldo Lopes é um mapa-múndi repleto de pequenos alfinetes. Com os pontos pretos ele assinala os lugares do globo que já visitou. O gosto por correr o mundo vem da infância, mas a habilidade de fazer as viagens com mais frequência e conforto gastando menos vem da análise dos programas de fidelidade de companhias aéreas. Integrante do Smiles, hoje da Gol/Varig, desde 1992, ele aprendeu não apenas a ganhar bilhetes de graça, mas a melhorar a qualidade das viagens, pagando o preço de econômica e viajando com os serviços da executiva.

– Sempre saio ganhando financeiramente e na qualidade dos serviços. Fidelidade vale a pena – afirma Lopes.

A concorrência e a revitalização do Smiles, promovida pela Gol, fez as companhias voltarem os olhos para clientes como Lopes, que viajam muito e buscam vantagens em troca da fidelidade.

Companhias aéreas revigoram programas de fidelidade para conquistar passageiros



O diretor de Marketing da Gol, Murilo Barbosa, afirma que o Smiles voltou a oferecer as vantagens consagradas pela Varig, com possibilidade de maior acúmulo de milhas e mais destinos nacionais e internacionais para a troca dos bilhetes. Segundo Barbosa, o Smiles conta com 6,2 milhões de associados e uma média de adesão de 80 mil pessoas por mês.

No mesmo período da mudança do Smiles, a TAM consolidava o ingresso na Star Alliance, grupo formado por 21 companhias aéreas no mundo. Um dos benefícios é a integração entre os programas, facilitando o acúmulo de pontos e ampliando as opções de resgate.

De acordo com o diretor executivo da OceanAir, Renato Pascowitch, até 2006 as pesquisas da companhia apontavam a tendência de os passageiros preferirem promoções de tarifas em detrimento de qualquer outro programa de vantagens. A partir de 2006, no entanto, o público vem se mostrando cada vez mais interessado em recompensas em troca da fidelidade, afirma.

Fonte: Zero Hora

Brigadeiro Nicácio ataca Anac

Em carta distribuída aos funcionários da empresa em todo o país, o presidente da Infraero, brigadeiro Cleonilson Nicácio, classificou de “inverídico” e “sem base técnica” o Relatório de Desempenho Regulatório 2008, elaborado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e divulgado em março passado. Com termos duros, o dirigente da estatal responsável pela gestão dos 67 aeroportos federais no país refuta as críticas feitas à empresa no documento. “É preocupante que um relatório oficial da agência reguladora apresente informações distorcidas, sem a necessária preocupação de demonstrar sua veracidade”, diz a carta.

A assessoria da Infraero informou que o texto só foi distribuído na quarta-feira passada. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, e o secretário de Aviação Civil, brigadeiro Jorge Godinho, não receberam o comunicado. Até ontem à tarde, a diretoria da Anac também não conhecia a carta, divulgada com gráficos para contestar as conclusões do relatório da agência. Nicácio contesta as análises e conclusões da Anac sobre a crise aérea de 2007. “Afirmar que a infraestrutura aeroportuária foi responsável pela chamada crise aérea é distorcer a verdade dos fatos”, escreve.

No texto, o brigadeiro devolve as críticas à infraestrutura aeroportuária feitas pela agência e diz que a crise aérea deveu-se mais à inoperância da Anac do que ao funcionamento dos aeroportos. “Observaram-se diversas falhas na atuação da Anac, sendo que muitos problemas ocorreram por erro ou omissão daquela agência”, rebate Nicácio. E prossegue: “Nenhum evento ocorrido ao longo da crise decorreu da insuficiência de infraestrutura, a não ser o acúmulo de passageiros nos aeroportos, em função do fechamento do espaço aéreo em mais de uma ocasião e do excesso de vendas de passagens”.
Relação de problemas

Em sua carta, o presidente da Infraero, brigadeiro Cleonilson Nicácio, relaciona os principais problemas que causaram o caos aéreo: o acidente do avião da Gol em setembro de 2006, os movimentos grevistas de controladores militares de tráfego, o excesso de venda de passagens aéreas no fim de 2006 e o acidente do avião da TAM, em julho de 2007, com quase 200 mortos.

Detalhista, o brigadeiro esmiuça o relatório produzido pela Anac e aponta falta de provas para as conclusões da agência. “Utilizar expressões como ‘expansão insuficiente’, ‘desequilíbrio entre demanda e oferta’, ‘estrangulamento da infraestrutura’, ‘escassez de infraestrutura’, ‘aeroporto saturado’, atribuindo tais qualificações à rede de aeroportos brasileiros, sem apresentar provas da veracidade de tais assertivas, é totalmente inadequado”, escreve. Em clima de desabafo, ele afirma ainda que a conclusão da agência induz os leitores a acreditar na falência do sistema público de exploração de aeroportos.
Fonte: A eroportos do Brasil

Flagrante do Embraer 190 com pintura da República Federativa do Brasil


uma das duas aeronaves presidenciais encomendadas pela Força Aérea Brasileira (FAB) à Embraer.

O avião, um Embraer 190, já está com a pintura oficial da República Federativa do Brasil e deverá ser entregue à FAB em breve.

Fonte:Pindavale

Lojas ocupam ilegalmente 107 salas do Galeão

Principal portão de entrada de turistas, o Aeroporto Internacional Tom Jobim tem hoje 107 salas ocupadas irregularmente por lojas, segundo levantamento feito pela própria Infraero por determinação do Ministério Público Federal. Nesses locais funcionam restaurantes, lanchonetes, lojas de roupas e até joalherias, na maioria dos casos com contratos irregulares e sob ameaça de despejo.

Entre as empresas que correm o risco de perder seus espaços estão duas das mais antigas que atuam no aeroporto: a Localiza e a Cafés Finos (dona do Café Palheta). As duas são rés no processo de improbidade administrativa que o procurador Alexandre Chaves deu entrada na última sexta-feira na Justiça Federal do Rio.

Fonte : O Globo