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quinta-feira, 23 de abril de 2009

TAM tem mais a perder com liberação de tarifas internacionais


A TAM disse em nota ontem que a liberação das tarifas para viagens aéreas do Brasil para o exterior pode inviabilizar empresas Brasileiras: "Da maneira como está sendo proposta, a liberação impõe às empresas brasileiras concorrência em condições desfavoráveis perante as congêneres estrangeiras. A TAM acredita que as companhias aéreas brasileiras estarão em risco. É preciso beneficiar os passageiros sem inviabilizar as empresas".

Já em comunicado interno enviado para parceiros, a TAM afirma que a maior parte de sua receita provém das rotas internacionais e que os destinos nacionais (60% do total) não dariam lucro para cobrir as prováveis perdas internacionais com a mudança.

Os preços mínimos ajudavam a proteger a TAM de concorrentes muito maiores, como American Airlines, Delta Airlines e British Airways, que operam globalmente com frotas de aviões muito maiores e estrutura de custo proporcionalmente menor, podendo assim oferecer bilhetes mais baratos.

Para Gol, TAM e as demais companhias nacionais que voam na América do Sul, a concorrência ocorre entre empresas de porte similar. Para elas, a desregulamentação está em vigor desde setembro de 2008 sem mudanças no setor. Mas só recentemente começou a ocorrer redução de preços.

Na Argentina, onde a desregulamentação ocorreu há mais tempo, as companhias baixaram os preços para o Brasil para até US$ 99. As estrangeiras seguiram esse caminho, obrigando TAM e Gol a reduzirem tarifas. Antes, elas cobravam US$ 199, no mínimo, pelo trecho.

No caso das rotas para EUA e Europa da TAM, a situação é outra devido a diferenças de custo. Um deles seria a carga tributária. No Brasil, 32% da receita bruta é gasta com pagamento de impostos. No Reino Unido, esse índice é 26%; nos EUA, 23%.

Outro ponto é o preço do combustível. A TAM paga, em média, US$ 0,06 a mais por litro de querosene que suas concorrentes americanas e europeias, um custo que representa 35% do preço final da passagem.

Por isso, o Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias) estuda formas de recorrer da decisão na Anac e pode até ir à Justiça.

Fonte: Folha ON LINE

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