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Na última segunda-feira, a Folha publicou reportagem na qual informava que o Congresso Nacional destina aos 594 deputados federais e senadores uma cota para a compra de passagens aéreas que, em alguns casos, permite a aquisição todo mês de mais de 30 bilhetes de ida e volta entre Brasília e o Estado de origem.
A reportagem da Folha constatou ainda que, além do alto valor, não há fiscalização sobre o uso da verba. O congressista emite a passagem no nome de quem quiser e não precisa prestar contas. "O controle é do parlamentar", confirmou Odair Cunha (PT-MG), terceiro-secretário da Câmara, responsável pela administração da cota dos deputados.
O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), afirmou por meio da sua assessoria que aguardava estudo sobre a verba aérea e que vai apoiar todas as medidas sugeridas para aprimoramento do seu uso.
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), não quis falar sobre o assunto, argumentando que não trata de assuntos administrativos.
Ainda na segunda, Sarney afirmou que vai agir com "tolerância zero" para combater irregularidades no Senado. O presidente disse que contratou a FGV (Fundação Getúlio Vargas) para elaborar um estudo de remodelação administrativa do Senado.
Fonte: Folha On line
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