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terça-feira, 28 de julho de 2009

Direção da TAAG nega que escolha da rota Lisboa seja imposiçao da UE



Luanda – O membro da comissão de gestão da Transportadora Aérea Angolana, TAAG, Rui Carreira disse hoje, em Luanda, que a escolha da rota para Lisboa foi uma opção estratégica comercial da companhia e não uma imposição da União Europeia (UE).

Em declarações à Angop, Rui Carreira afirmou que "a União Europeia colocou-nos algumas condições, mas nós fomos soberanos na tomada de decisão e optamos por Lisboa, porque do ponto de vista comercial é a nossa melhor rota".

Para o membro da comissão de gestão, em parte a restrição enquadra-se nas estratégias da TAAG, na medida em que presentemente não está em condições de voar para outras rotas europeias.

A UE decidiu autorizar a transportadora angolana de bandeira a voar apenas para um destino, e que não excedesse os dez voos semanais, precisamente o número de voos que a TAAG passará a realizar para aquela cidade portuguesa.

Assim, ficou acordado que a partir de primeiro de agosto, a TAAG retomaria os voos para a Europa com as suas próprias aeronaves, depois de dois anos de proibição de operar no espaço aéreo do velho continente.

Entretanto, apesar da autorização de voltar a voar nos céus da Europa, a companhia angolana permanecerá sob a supervisão contínua do Instituto Nacional de Aviação Civil (INAVIC), em Luanda, e do Instituto Nacional da Aviação Civil, I.P. de Portugal (INAC I.P.), até outubro, ocsasião em que a UE volta a reavaliar as suas listas.

A TAAG, com a frota preenchida com três modernos Boeings 777, realiza voos internacionais para Brazzaville, Kinshasa, Lusaka (Zâmbia), Joanesburgo (África do Sul), Harare (Zimbabwe), Windhoek (Namíbia), Sal (Cabo Verde), São Tomé e Príncipe, Bangui (República Centro Africana), Lisboa, Pequim (China), Dubai (Emiratos Árabes unidos), Rio de Janeiro e São Paulo (Brasil).

África 21

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