A Infraero deverá permitir que a companhia italiana White Flight faça teste com o equipamento eletrônico para afugentar aves da cabeceira da pista do Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio.
O birdstrike prevention system já passou por demonstração no Aeroporto de Brasília, no dia 7 de abril. O equipamento é utilizado na Europa, Estados Unidos e Colômbia para evitar acidentes aéreos e também na agricultura, para afugentar aves das plantações. O teste de Brasília utilizou uma réplica de falcão.
"O produto mostrou-se eficiente em várias situações e em relação a várias espécies como quero-quero, carcará e coruja buraqueira. Porém, não com urubus", informou a Infraero. Agora será necessário um período maior de atuação do equipamento. Ainda é preciso certificar sua eficácia com aves maiores. "Esse tipo de equipamento pode ser uma ferramenta a mais. Sozinho não resolve o problema nos aeroportos. É necessário um conjunto de atividades previstas no Plano de Gerenciamento do Perigo da Fauna desenvolvido pelos aeroportos", conclui a nota da empresa.
"Com as ações do equipamento, que simula um predador, é criada uma barreira virtual. As aves ficam estressadas sabendo que há uma ave de rapina naquela região e reconhecem a área como imprópria. Em pouco tempo, elas sabem que não devem entrar naquela área formada pela barreira virtual", explica Eduardo Coelho de Miranda, gerente de Operações da White Flight.
O Estado de São Paulo
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