Esteve duas semanas no ar, mas após 31 horas já tinha batido a marca mundial de voos não tripulados. Ontem aterrou.
Duas semanas após ter levantado voo, o veículo aéreo não tripulado (UAV) Zephyr regressou à Terra. Com a alcunha de "Avião eterno", esta aeronave, alimentada a energia solar, completou o percurso sem paragens, em cima de uma região do Arizona (EUA) gerida pelo exército, até ser ordenado que aterrasse.
A Qinetic, empresa que desenvolveu este UAV, disse que o avião não tinha mais nada a provar e por isso voltou ao solo. Com duas semanas de voo, o Zephyr tinha já quebrado todos os recordes de endurance de um veículo não tripulado, antes de ter aterrado ontem.
"Estamos maravilhados com a 'performance", disse o gestor do projecto, Jon Saltmarsh. "É o culminar do esforço de muitos anos por um grande número de cientistas e engenheiros realmente talentosos", explicou à BBC News.
O Zephyr levantou voo às 14.40 (hora portuguesa, 06.40 local) no dia 9 deste mês, uma sexta-feira. Após 31 horas a voar, já tinha batido o recorde mundial de um voo de longa duração num avião não tripulado; mas depois continuou, sem se preocupar com o facto de precisar de combustível, como um avião tradicional.
Os céus limpos a 18 mil metros de altura permitem ao UAV recolher o máximo de luz solar para se alimentar pelos painéis de silicone, carregando as baterias e mantendo os seus propulsores a mover.
À noite, o Zephyr perde alguma altitude, mas a energia que armazenou durante o dia nas baterias é mais do que o suficiente para manter esta aeronave a voar.
dn ciência
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