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A queda de um avião comercial de pequeno porte na baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, na quinta-feira (12), fez dobrar o número de atendimentos dos juizados especiais dos dois principais aeroportos fluminenses, de acordo com levantamento do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) divulgado nesta sexta-feira (13).
Um dia antes do acidente com o Learjet, ou seja, na quarta-feira (11), foram 30 atendimentos nos aeroportos do Galeão e Santos Dumont. Na última quinta-feira (12), 64 pessoas procuraram os juizados para reclamar dos atrasos e cancelamentos de voos causados pela interdição da pista do aeroporto Santos Dumont.
Quinta-feira
No aeroporto Tom Jobim, o juizado fez 19 atendimentos, sendo que cinco seguiram para a abertura de processo contra as empresas, três resultaram em acordos entre as companhias aéreas e consumidores e 11 foram pedidos de informações diversas.
No Santos Dumont, palco do acidente com o avião de pequeno porte, o atendimento foi mais intenso. Ao todo, 45 clientes procuraram o juizado, onde foram feitos quatro acordos, oito aberturas de processos e 33 pedidos de informações. Com o movimento normal do Santos Dumont, o posto de atendimento foi procurado por 17 passageiros – com três acordos, nove pedidos de informações e cinco aberturas de processo.
Já no Tom Jobim, houve 13 atendimentos, com oito processos, um acordo e quatro pedidos de informações.
O trabalho nos juizados dos aeroportos é feito com base na conciliação e busca acordos para resolver problemas - como cancelamentos de voos, atrasos, superlotação de aeronaves e perda de bagagem - ocorridos no momento de embarque e desembarque dos passageiros.
Os juizados especiais cíveis estão presentes nos aeroportos de Congonhas e Cumbica, em São Paulo, Santos Dumont e Galeão, no Rio de Janeiro, e no de Brasília.
r7
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