Desmaios e desidratação foram alguns dos efeitos provocados, esta quinta-feira, pela companhia aérea Ryanair aos cerca de 200 passageiros que voavam de Sevilha para S. Pablo, em Itália.
Um incidente técnico impediu o avião de descolar, obrigando os passageiros a permanecerem dentro do aparelho durante três horas sem ar condicionado e sem água a uma temperatura perto dos 50 graus.
Depois das reclamações, a explicação foi traduzida para italiano e espanhol. Quando o voo foi suspenso e o avião começou a ser rebocado, os passageiros ficaram mais 30 minutos sem ar condicionado.
Até que um passageiro, desesperado com a claustrofobia, abriu a porta de emergência para fazer entrar ar, o avião parou e os passageiros começaram a abandonar o avião.
O primeiro, levado pelo pai, foi um bebé de 14 meses, que teve de ser sujeito a tratamento devido à desidratação. "Havia duas ou três garrafas de água para todos", lamentou o passageiro à Europa Press. "Não nos deixavam sair do avião nem nos davam água. Estava tudo muito nervoso."
Quando chegaram ao terminal, todos os passageiros foram apresentar reclamação. Um funcionário da Ryanair explicou-lhes que "a companhia estava a tentar reparar o avião" e que a Aeroportos Espanhóis e Navegação Aérea distribuiu garrafas de água, pelo que "não há responsabilidades para assumir".
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