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Para já, e a confirmar-se, este será um dos resultados da visita que o ministro cabo-verdiano da Defesa, Jorge Tolentino, está a efectuar neste momento ao Brasil. Hoje, sábado, a sua delegação visita a base do Exército no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro.
Ontem, em Brasília, Tolentino e Amorim acertaram os aspectos da cooperação nas áreas da defesa e segurança entre Cabo Verde e o Brasil. Para Amorim, o Brasil pretende contribuir para o aumento da segurança na região do Atlântico onde Cabo Verde está situado, contribuindo com isso "para a paz e a segurança no Atlântico".
Além da defesa dos domínios marítimos de Cabo Verde, Jorge Tolentino mostrou particular interesse na experiência brasileira nas áreas de segurança marítima e de busca e salvamento.
Acertado ficou também que o Brasil dará apoio técnico e científico a Cabo Verde para o levantamento da sua plataforma continental. De salientar que a Marinha brasileira já fez levantamento semelhante da plataforma da Namíbia e está a trabalhar no mesmo sentido com Angola, informou a assessoria de imprensa do Ministério da Defesa.
Fonte: A Nação
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Este país lusófono procura assim estabelecer parcerias com o Brasil ou com Portugal por forma a comprar aviões de patrulha naval. Isto mesmo admitiu o porta-voz do Conselho do Ministério da Defesa cabo-verdiano, o major António Silva Rocha, que disse brevemente o ministro Jorge Tolentino iria ao Brasil negociar a aquisição de aparelhos deste tipo ainda em 2012. A Cabo Verde vai também contactar Portugal com a mesma intenção, no quadro do grupo técnico de trabalho com o ministro de Defesa português sobre a Economia do Mar.
Estes aparelhos – provavelmente da Embraer – irão assim reunir-se aos helicópteros de origem chinesa que estão em fase final de negociação. Cabo Verde não tem recursos suficientes para adquirir sozinho estes meios e por isso está em busca de uma parceria lusófona que deverá produzir frutos ainda antes do final de 2012.
Na verdade e havendo esta e a necessidade da Guiné-Bissau e uma total ausência de meios na Guiné e escassa no Cabo Verde o bom senso mandaria que estes meios aéreos deviam ser adquiridos em comum, usados em comunhão, com o apoio logístico português (manutenção, gestão e treinamento) e material (aviões) e financeiro do Brasil. Estes poderiam ser assim os primeiros de uma verdadeira “força aérea lusófona”, rentabilizando ao máximo estes meios, garantindo negocio no Brasil (Embraer) e em Portugal (Ogma) e defendendo a soberania destes dois países lusófonos da África Ocidental aos quais se poderia depois juntar São Tomé e Príncipe, numa fase posterior.
Fonte: Quintus
hangar do vinna
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