Pilotos da American Airlines, controlada pela AMR Corp, rejeitaram um contrato experimental oferecido pela companhia aérea por uma margem considerável, o que deixa questões importantes envolvendo o grupo mais poderoso de funcionários da companhia em dificuldades sem solução.
Pilotos podem enfrentar termos mais rígidos caso o juiz encarregado do caso de falência da American Airlines permita que a companhia aérea abandone seu contrato atual com o sindicato de pilotos.
"Estamos desapontados com os resultados da votação de hoje, já que a ratificação do contrato provisório dos pilotos seria um importante passo adiante em nossa reestruturação", disse o porta-voz da American Airlines Bruce Hicks em comunicado.
"Entretanto, respeitamos os direitos de nossos pilotos de expressarem suas opiniões por meio do processo de votação. Nós precisamos, agora, aguardar um veredicto do juiz (Sean) Lane que permita que a companhia implemente as mudanças necessárias para dar continuidade a nossa reestruturação", adicionou Hicks.
A Allied Pilots Association, que representa 10 mil pilotos, disse que 4,6 mil pilotos votaram contra a proposta, enquanto 2,935 mil pilotos votaram a favor do contrato provisório, que representava a última e melhor oferta da American Airlines a seus pilotos após anos de negociações infrutíferas.
Resolver questões trabalhistas permitiria que a American Airlines transferisse seu foco para planos de recuperação de falência e se ela o fará sozinha ou como parte de uma fusão.
Também nesta quarta-feira, o Transport Workers Union disse que duas de suas facções que representam mecânicos e funcionários de depósitos na American Airlines aprovaram acordos de contratos que reduzem as concessões exigidas pela AMR.
Mecânicos e funcionários relacionados aprovaram seu acordo com uma maioria de 50,25 por cento contra 49,75 por cento, afirmou o sindicato. Os funcionários de depósitos, que têm relações próximas com os mecânicos, já que lidam com inventário e materiais de manutenção de aeronaves, votaram 79 por cento contra 21 por cento a favor.
REUTERS BRASIL
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