Fernando Pinho, presidente da companhia, diz que a previsão inicial era de vender
60 unidades (entre aviões e helicópteros) este ano, cinco a menos do
que em 2011. "O segundo trimestre foi fraco, mas a feira acontece em um
momento de retomada do mercado e estamos revendo nossos números em cerca
de 10% a 15%." Representante da Cessna há trinta anos, a TAM AE leva oito aeronaves para seu stand na Labace, a segunda maior feira do mundo de aviação executiva. Nenhum dos aviões, no entanto, está entre os cinco novos lançamentos da Cessna. "Infelizmente, não deu tempo para trazer os novos modelos", diz Pinho. "Mas vamos apresentá-los com material promocional."
A companhia também vai aproveitar a feira para oferecer serviços de manutenção --negócio que já representa 45% do faturamento da empresa. "Além de nosso centro de manutenção em Jundiaí, que tem capacidade para 70 aeronaves, estamos investindo em um hangar no Ceará, para atender o mercado do Norte e Nordeste."
O executivo também confirma o interesse em montar estrutura de manutenção nos novos aeroportos privados que serão construídos no entorno de São Paulo, um em São Roque e outro na região de Embu-Guaçu.
Os novos aeroportos, dedicados à aviação executiva, dependem da assinatura de um decreto presidencial, que permitirá a exploração comercial pela iniciativa privada. A expectativa é de que o decreto seja assinado esta semana.
Com 70 aeronaves em exposição, a Labace ficará aberta ao público até sexta-feira, no aeroporto de Congonhas.
JORNAL FLORIPA
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