WELCOME ABOARD
Para você que é da aviação ou ainda não, porém é fanático por este mundo,
postaremos aqui diariamente algumas notícias sobre este maravilhoso universo da aviação.Este Blog é fruto de coletâneas diárias de análise e pesquisas de notícias na mídia impressa e eletrônica através de clippings , Acompanhem !!!!
SE O SEU ASSUNTO É HOSPEDAGEM CLIQUE NO LOGO DA POUSADA
SE O SEU ASSUNTO É HOSPEDAGEM CLIQUE NO LOGO DA POUSADA
PARA HOSPEDAGEM CLIQUE NA IMAGEM
PARA HOSPEDAGEM CLIQUE NA IMAGEM
terça-feira, 28 de maio de 2013
Serviço aéreo da Polícia Civil é celeiro de denúncias
Relatórios e ação penal
mostram falta de procedimentos, de segurança e fiscalização da unidade
de elite. Fuzilamentos e indisciplina estão sendo investigados
Rio - Fuzilamentos do alto, quedas de
helicópteros, uso de carteira falsa por pilotos e de aeronave para
aulas, fraudes para encobrir acidentes, empréstimos ilegais de peças
para empresas privadas e ações operacionais desastradas expõem o
descontrole histórico do Saer (Serviço Aeropolicial, da Polícia Civil)
nas últimas duas décadas.
Levantamento de casos operacionais e
administrativos polêmicos do Saer desde a década de 1990, relatórios de
acidentes e um processo criminal revelam que ilegalidades em ações, como
os fuzilamentos mostrados por vídeos este mês, não são aleatórias no
Saer.
Integram uma sequência de irregularidades, desde
pelo menos 1993, o que denota a falta de procedimentos e de fiscalização
da unidade de elite pela Polícia Civil.
Relatório do Sipaer (Serviço de
Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) publicado em 2001,
sobre três acidentes de 1997, já identificava “inexistência de uma
cultura de segurança de voo na organização”, “clima de informalidade e
de descaso com relação a regras básicas de segurança”, “onde poucas
regras existem e podem, mesmo assim, ser quebradas sem que haja sanções
ou reprovações”.
Filme recente mostrou a perseguição aérea e o fuzilamento do carro onde estava o traficante Matemático
O Saer funciona com autonomia maior que
a de outras unidades da Polícia Civil, praticamente à margem da
fiscalização da corporação, e alheio às diretrizes atuais da Secretaria
de Segurança.
A chefe de Polícia, Martha Rocha, admitiu a falta
de controle e procedimentos, em entrevista, ao afirmar que “não havia
protocolo de uso do equipamento nem análise das filmagens”.
Filme recente mostrou a perseguição aérea e o
fuzilamento do carro onde estava o traficante Márcio Pereira, o
Matemático, morto por disparos de metralhadora de uso restrito das
Forças Armadas.
No outro, policiais civis atiram do helicóptero,
desfazem o local da morte na favela do Rola e removem corpo até bar,
onde estariam traficantes mortos, para forjar auto de resistência.
Martha Rocha condenou o procedimento das ações de
Matemático e da Coordenadoria de Recursos Especiais com o Saer, na
Favela do Rola, e disse que investiga os casos. Ação criminal sobre Saer na Justiça revelou várias irregularidades
Uma ação criminal sobre o Saer na Justiça que
trata originalmente do empréstimo de inúmeras peças “caríssimas” de
helicópteros da Polícia Civil à Riana Táxi Aéreo, empresa privada, entre
1996 e 2002, revela outras irregularidades.
Os membros do então CGOA (Coordenadoria Geral de
Operações Aéreas, hoje Saer) emprestavam peças e faziam uma “cautela” a
mão, sob o “título de empréstimo” , como comprovantes, diz o Ministério
Público. O MP pede a condenação de dois ex-integrantes, Antônio
Hermsdorff Maia e Antônio Carlos Graça.
Eles alegaram que as peças eram enviadas para
manutenção, apesar de os recibos relatarem “empréstimos” e do depoimento
de um técnico de manutenção de aeronaves, conforme quem a manutenção
era feita no CGOA (hoje Saer) e não fora.
Ao longo do processo, ficam evidentes muitas
irregularidades no serviço aéreo a partir da década de 90. Um caso
flagrante de descontrole foi a queda de um helicóptero AS 350 BA, após
decolar, em novembro de 1997.
No comando, embora sem formação de piloto e com
carteira falsa - nunca verificada, estava o assistente do CGOA, José
Carlos Nogueira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário