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Presidente de associação da Urca diz que aeroporto já está estagnado.Impacto sonoro e congestionamentos são algumas preocupações.
Enquanto representantes da Secretaria de Estado do Ambiente e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) se reuniam no Ministério Público Federal, no Centro do Rio, nesta tarde de terça-feira (7), para discutir a flexibilização das regras e o uso do Santos Dumont, moradores dos bairros próximos ao aeroporto já reagiam ao provável impacto ambiental dos novos voos sobre a região.
“Se o aumento de voos for aprovado, estaremos endossando o caos. Além do impacto viário e sonoro que vamos sofrer, os especialistas já alertaram que o Santos Dumont não dispõe de capacidade para isso. Vão sobrecarregar não só o aeroporto, mas também o trânsito nas imediações, com reflexo até na Ponte Rio-Niterói”, afirma a presidente da Associação de Moradores e Amigos da Urca, Ana Luiza Brandão Rodrigues, que participa de reuniões para discutir o assunto desde a década de 1980.
“A gente vai ganhando embasamento técnico. Mas o que falta às autoridades é respeito e bom senso”, acrescenta Ana, que mora em frente à pista do aeroporto.
Carência de pátio
Segundo ela, o que foi constatado nos últimos encontros com especialistas é que o Santos Dumont “tem excesso de saguão e carência de pátio para as aeronaves e de pista”.
“E o pior é que não tem como ampliar a pista. Só existem dois pontos. Não podem estender a cabeceira para a Ponte Rio-Niterói e tampouco para o Pão de Açúcar. Esse aeroporto está estagnado e eles não querem reconhecer isso”, afirma.
O Ministério Público Estadual instaurou um inquérito civil para apurar os efeitos da poluição sonora e o impacto viário provocados na região com a ampliação do tráfego aéreo.
FONTE: G1
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