De acordo com o levantamento, a TAM foi a segunda empresa que mais recebeu reclamações, com 30,45%. A Varig, integrada à Gol desde meados de outubro do ano passado, ficou na terceira colocação, com 15,30% das queixas. A OceanAir, por sua vez, teve 4,33% do total.
"A gente tem preocupações com o fato de ter duas empresas que dominam grande parte do mercado. A gente quer sempre trazer para a questão regulatória a importância de se discutir a proteção do consumidor. Isso decorre desse dever do Estado e de todos os órgãos que fazem parte do Estado de proteger e defender os consumidores. Esse é o nosso dever constitucional", afirmou o coordenador geral de assuntos jurídicos do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), Amaury Martins de Oliva.
O DPDC é um órgão da Secretaria de Direito Econômico (SDE), que por sua vez é subordinada ao Ministério da Justiça. O levantamento do volume de reclamações foi apresentado hoje por Oliva, que participou do seminário "Regulação do Setor de Transporte Aéreo - Estado da Arte, Tendências e Visão Futura", organizado nesta manhã pela Associação Brasileira de Agências de Regulação (Abar), num hotel em São Conrado, zona sul do Rio.
Pelo levantamento, os principais problemas relatados pelos passageiros entre todas as empresas aéreas foram: cobrança indevida ou abusiva (20,78%); problemas com contrato (17,03%); problemas com central de atendimento (10,68%); serviço não fornecido (7,36%) e dúvida sobre cobrança ou valor (6,49%). A Gol e a TAM foram procuradas, mas não retornaram até o fechamento desta nota.
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