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quinta-feira, 11 de junho de 2009

Artigo dá novo fôlego a hipótese terrorista

França vê chances 'pequenas' de encontrar caixas-pretas.

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DivulgaçãoDivulgação
Submarino nuclear francês Émeraude começa operações de busca pelas caixas-pretas do Airbus da Air France
A hipótese de que um ato terrorista esteja na origem do desastre do voo AF 447, no último dia 31, ganhou novo fôlego ontem, em Paris. Segundo a revista semanal "L'Express", duas pessoas investigadas pelo serviço secreto da França, a Direção-Geral de Segurança Exterior (DGSE), estariam entre os passageiros a bordo do Airbus A330-200. Os dois estariam sob investigação por vínculos com células terroristas islâmicas.

A fonte da notícia não foi revelada pela publicação. De acordo com L'Express, nem mesmo o serviço secreto teria certeza a respeito da informação, já que, por falta das datas de nascimento dos passageiros, a identificação definitiva ainda não foi realizada. É possível que se trate apenas de homônimos.

Desde o primeiro momento, a hipótese de ato terrorista paira sobre o voo 447, mas está entre as menos plausíveis. "Não é uma hipótese muito coerente", afirmou no último sábado Paul-Louis Arslanian, diretor do Escritório de Investigação e Análise para a Aviação Civil (BEA), que apura o acidente. Segundo o perito, o avião enviou durante quatro minutos 24 mensagens automáticas que indicam panes eletrônicas na aeronave, situação que não condiz com o cenário de uma explosão.

Outro indício contra a tese de terrorismo é o de que nenhum grupo extremista até aqui reivindicou o suposto atentado, de acordo com o governo francês. De toda forma, a hipótese não é totalmente descartada em Paris. "Nunca excluí a hipótese de terrorismo", afirmou há cinco dias o ministro da Defesa, Hervé Morin. "Não há qualquer elemento que nos permita falar em ataque terrorista, mas o inquérito em curso não colocou essa hipótese à parte."

Caixas-pretas

O porta-voz do Estado-Maior das Forças Armadas da França, capitão Christophe Prazuck, afirmou ontem, em Paris, que as chances de que as caixas-pretas do avião AF 447 sejam localizadas no Atlântico "são muito pequenas". A avaliação foi feita no dia em que o submarino nuclear Emeraude, equipado de sonares ultrassensíveis, chegou à região do acidente para auxiliar nas buscas.

De acordo com Prazuck, a embarcação vai rastrear a cada dia uma área de 36 quilômetros quadrados de forma a varrer toda a extensão da área delimitada em águas de controle brasileiro - situada a 1,15 mil quilômetros da costa de Recife -, onde o avião supostamente teria caído. A verificação será feita com ajuda de 72 tripulantes e de "ouvidos de ouro", como são chamados os sonares passivos da nave, compostos por hidrofones, microfones submarinos integrados ao casco.

Apesar do esforço - pela primeira vez na história da França um submarino é empregado nas buscas de destroços de um avião -, Prazuck não alimenta ilusões.

Corpos

As equipes de buscas da Marinha e Aeronáutica não localizaram nem recolheram mais corpos de vítimas do voo 447 da Air France nesta quarta-feira. De acordo com os comandos das duas forças, devido às condições meteorológicas de hoje, algumas aeronaves de busca tiveram as rotas alteradas para áreas que ofereciam condições mais favoráveis para realizar as buscas visuais. Os navios tiveram condições satisfatórias de navegação, segundo o informe. De sábado até ontem foram localizados 41 corpos.

Fonte:Diário de Cuiabá

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