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A primeira base área que a companhia de aviação irlandesa de baixo custo Ryanair inaugurou ontem no Aeroporto de Francisco Sá Carneiro demorou quatro anos a conseguir. Mas, fazendo jus à sua fama de excêntrico e eternamente insatisfeito, o presidente da empresa, Michael O’Leary, já se permite falar de outras bases em Portugal (gostaria de abrir uma segunda, em aro, o mais tardar em 2011) e de objetivos ambiciosos.
No prazo de três anos, O’Leary quer quintuplicar o número de passageiros transportados de e para o aeroporto do Porto. Deste modo, a Ryanair ultrapassa, sozinha, a totalidade dos passageiros que o Sá Carneiro atualmente processa (cinco milhões).
O director do aeroporto do Porto, Fernando Vieira, não quis comentar estes objectivos – “A Ryanair pode falar dos seus números, nós só podemos falar dos nossos”. Mas reconhece que é muito à custa da companhia irlandesa que o aeroporto do Porto tem crescido – em 2008 passaram pelo Sá Carneiro 4,5 milhões de passageiros, 25 por cento (um milhão) dos quais através da Ryanair.
Público Pt
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