As companhias aéreas Taca, de El Salvador, e Avianca, da Colômbia, anunciaram nesta quarta-feira que irão unir suas operações, em um acordo para criar uma das maiores empresas do setor na América Latina.
As companhias formarão uma nova holding com os acionistas majoritários, mas por enquanto ambas continuarão operando com marcas independentes.
Os acionistas da Avianca terão cerca 66% de participação na nova empresa e os da Taca aproximadamente 33%.
A Avianca pertence ao Grupo Synergy, do empresário brasileiro German Efromovich, que também é dono da companhia aérea brasileira OceanAir.
"A união das empresas é parte da tendência que vem ocorrendo na indústria", disse o presidente do Conselho da Taca, Roberto Kriete, em entrevista coletiva junto com representantes da Avianca.
De acordo com o presidente e diretor-general da Avianca, Fabio Villegas, as empresas juntas possuem frota de 129 aviões e voam a mais de 100 destinos nas Américas e na Europa. A receita combinada chega a US$ 3 bilhões por ano.
A título de comparação, a TAM, maior empresa aérea brasileira, possui frota de 132 aeronaves e fechou 2008 com receita bruta de R$ 10,9 bilhões (cerca de US$ 6 bilhões).
Ambas ainda esperam a aprovação de reguladores da Colômbia e de El Salvador para completar a união.
As companhias formarão uma nova holding com os acionistas majoritários, mas por enquanto ambas continuarão operando com marcas independentes.
Os acionistas da Avianca terão cerca 66% de participação na nova empresa e os da Taca aproximadamente 33%.
A Avianca pertence ao Grupo Synergy, do empresário brasileiro German Efromovich, que também é dono da companhia aérea brasileira OceanAir.
"A união das empresas é parte da tendência que vem ocorrendo na indústria", disse o presidente do Conselho da Taca, Roberto Kriete, em entrevista coletiva junto com representantes da Avianca.
De acordo com o presidente e diretor-general da Avianca, Fabio Villegas, as empresas juntas possuem frota de 129 aviões e voam a mais de 100 destinos nas Américas e na Europa. A receita combinada chega a US$ 3 bilhões por ano.
A título de comparação, a TAM, maior empresa aérea brasileira, possui frota de 132 aeronaves e fechou 2008 com receita bruta de R$ 10,9 bilhões (cerca de US$ 6 bilhões).
Ambas ainda esperam a aprovação de reguladores da Colômbia e de El Salvador para completar a união.
Integração
Na avaliação do diretor da Multiplan Consultores, Paulo Sampaio, o crescimento de Efromovich fora do Brasil se deve à maior competição no mercado interno.
"A competição aqui é muito mais dura porque as companhias brasileiras são muito fortes, mas ele (Efromovich) deve integrar as operações (da OceanAir)", avaliou Sampaio.
O consultor lembrou que o empresário adquiriu a OceanAir em um momento em que as empresas aéreas brasileiras Transbrasil e Vasp saíram do mercado e a Varig estava à beira da falência. De lá para cá, a Gol foi criada e a TAM se capitalizou.
"Essas empresas (TAM e Gol) abrangem todo o território nacional e estão capitalizadas. A OceanAir começou só com 30 aviões velhos e agora tem 13 Fokkers 100. Para piorar a situação, a Azul surgiu com uma equipe experiente que rapidamente percebeu o mercado brasileiro", explicou, referindo-se à caçula do setor que já tem 5% do mercado em menos de 10 meses de operação, contra 2,7% da OcenaAir, há anos no mercado.
O consultor lembrou que Efromovich comprou a Avianca depois de sucessivos prejuízos com a OceanAir, e com isso ganhou prestígio na Colômbia recebendo inclusive a cidadania daquele país.
"Com a compra da Taca ele (Efromovich) fica com um 'hub' na Costa Rica e outro em Lima, e a OcenaAir vai servir para alimentar os voos dessas empresas em três capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre."
Ele lembrou ainda que Efromovich está prestes a assumir a operação da VarigLog e poderá integrar as operações de carga com a cargueira que possui na Colômbia, a Tampa.
"A Tampa tem linhas muito fortes de carga e pode fazer integração com a VarigLog."
Desástres Aéreos
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