Norma visa restringir tráfego das aeronaves na cidade
Com a maior frota de aeronaves do planeta, a cidade de São Paulo poderá viver um impasse. A lei número 13.430, criada pelo Vereador Chico Macena e aprovada pela Câmara Municipal, estabelece algumas restrições para o uso dos helipontos, são 272 no município, podendo diminuir a circulação das aeronaves na cidade.
A nova regra, que ainda depende da aprovação do Prefeito Gilberto Kassab, decreta que os helipontos só poderão funcionar se tiverem condições de operar a partir de um estudo de impacto de vizinhança, que deve medir a poluição sonora e do ar.
Além disso, entre as outras normas a serem seguidas estão: funcionamento dos helipontos e heliportos das 7h às 20h; distância de 500 metros de torres, antenas, universidades, escolas e hospitais; comprovação de regularidade dos helipontos e heliportos já instalados no prazo de 30 dias após a publicação da lei; cobrança em dobro da multa estabelecida para o infrator, no caso de desacato à intimação para regularização das novas cláusulas, entre outras.
Jorge Bitar Neto, Proprietário da Helimarte, empresa que atua na prestação de serviço de taxi aéreo, acredita que se a lei entrar em vigor, o transporte aéreo de São Paulo será muito afetado.
“O prejuízo será grande. Serão poucos helipontos na cidade, pois todos possuem alguma proximidade com hospitais, escolas, torres e faculdades. Com isso, os que sobrarem irão receber uma carga enorme de pousos por serem únicos, aumentando os problemas de barulho e risco de congestionamento. O fluxo de aeronaves será limitado, prejudicando a locomoção de centenas de pessoas. Existe também o risco de o trânsito de São Paulo aumentar”, pondera.
Webtranspo
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