EAA-euroAtlantic airways tem Boeing 767-300 cargueiro em voos de teste

A companhia aérea privada portuguesa euroAtlantic airways (EAA) já tem em fase de testes o seu novo avião Boeing 767-300ER Cargo, reconvertido.

De acordo com informação da empresa presidida por Tomáz Metello, as operações exclusivas de carga deverão s

er iniciadas nos primeiros dias de Dezembro.

Os voos programados de testes (quatro a cinco) do primeiro B767-ER BDSF (Bedek Special Freighter) mundial são efectuados por pilotos de testes de fábrica.

A EAA anunciou este investimento estratégico durante o 34º Congresso Nacional da APAVT’2008 “Turismo, Novos Mercados, Novas Oportunidades”, realizado em Macau.

De acordo com o presidente da euroAtlantic airways, “os estudos de mercado e performances deste avião, apontam bons resultados e rentabilização". "As capacidades do B767-300 ER Cargo, para o sector da importação e exportação, de mercados como Portugal, Angola, Brasil e espaço da CPLP em geral, são bastante atractivas", disse Tomáz Metello, citado no comunicado.“

Características

A uma distância de 5.800 Km. (3.100 milhas náuticas), o Boeing 767-300ER Cargo pode transportar 56.000 Kgs (56 Ton.) (125 Mil Libras) de bens e produtos essenciais.

Aumentando o raio de acção para 6.900 Km. (3.700 milhas náuticas) mostra apenas uma pequena quebra na capacidade, 51.000 Kgs. (51 Ton.), considerando um voo directo. Segundo a EAA, é a "única opção estratégica que Portugal dispõe nas tonelagens de carga atrás referidas”, se comparados com os Hércules C1130 que podem transportar cerca de 13.000 Kgs (13 Ton.) (35.000 Libras) voando em tectos mais baixos e a baixa velocidade.

A empresa

A euroAtlantic airways foi fundada e é detida maioritariamente por Tomáz Metello, detendo uma participação na Pestana Turismo SGPS, através da Companhia Ibérica de Turismo Global – CITG. Exerce também o controlo accionista do Operador Turístico Sonhando (marcas terraBrasil, terraÁfrica ou terraEuropa de maior visibilidade) e da rede de agências de viagens Intervisa, adquirida na sequência de uma autorização da AdC, detendo ainda a maioria do capital e gestão da STP Airways, a companhia de bandeira de São Tomé e Príncipe e ainda outros investimentos no segmento da hotelaria e turismo.

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