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A negociação deverá ser concluída até o final de 2010. Os nomes dos potenciais investidores, porém, foram mantidos em sigilo pelo executivo, filho do fundador do grupo Passaredo, José Luiz Felício. "O Brasil, com a possibilidade de abertura de 20% para 49% de participação de capital estrangeiro no setor, cria uma tendência natural das empresas aéreas de fora investirem aqui", diz Felício Filho, mais conhecido como comandante Felício.
Ele se referiu a uma proposta de mudança na legislação aérea que tramita no Congresso e que prevê o aumento de 20% para 49% no limite de participação de capital estrangeiro em companhias aéreas brasileiras. Em setembro de 2008, a também regional Trip Linhas Aéreas foi a primeira a vender uma fatia do capital a uma estrangeira - 20% para a americana SkyWest.
Enquanto negocia com possíveis futuros investidores, a Passaredo anunciou ontem um investimento de US$ 90 milhões para praticamente dobrar de tamanho. Os recursos serão financiados por empresas de leasing de aeronaves para a aquisição de até oito jatos ERJ 145 da Embraer, para 50 passageiros. A frota atual da companhia tem 10 aviões, sendo seis turboélices Brasília, também da Embraer, com 30 assentos, e quatro ERJ 145. O dinheiro também será usado em ampliação de infraestrutura (hangares e balcões de check in, por exemplo).
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