Piloto de companhia aérea africana

Os motivos são variados – de péssimas condições climáticas a erro humano –, mas o fato é que ser piloto de voos comerciais é um dos empregos mais perigosos do mundo. Segundo estimativas, são cerca de 70 mortes a cada 100 mil trabalhadores.

E o que dizer, então, de quem encara esse trabalho na África? No mínimo, corajoso, se levarmos em conta as estatísticas. De acordo com a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), empresas africanas estavam envolvidas em 26% dos acidentes aéreos no mundo em 2009, embora tenham transportado apenas 2% dos 2,3 bilhões de passageiros no mesmo período. Foram 685 mortos. A maioria dos acidentes, explica a Iata, ocorre devido às más condições das pistas nos aeroportos e à falta de manutenção de muitas aeronaves.
diário catarinense