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quinta-feira, 13 de maio de 2010

TAM ganha 46 milhões com entrada na Star Alliance


A TAM é a partir de hoje a 26ª companhia da Star Alliance, onde está também a TAP.

Depois de no início do ano terem andado no ar novos rumores sobre uma eventual fusão entre a TAP e a TAM, as duas companhias de aviação ficam hoje ainda mais próximas com a entrada da empresa brasileira na Star Alliance. A TAM será a 26ª companhia de aviação a integrar a maior aliança de aviação comercial do mundo, num movimento que poderá permitir um aumento das receitas na ordem dos 46,4 milhões de euros por ano.

"Esperamos um significativo crescimento da procura internacional - da ordem dos 60 milhões de dólares [o equivalente a 46 milhões de euros ao câmbio actual] no primeiro ano -, que deverá crescer ao longo do tempo", afirmou ao Diário Económico Líbano Barroso, presidente da TAM, numa entrevista concedida por correio electrónico. A companhia brasileira espera que a entrada na Star lhe permita aumentar em 8% a oferta internacional.

Líbano Monteiro acredita que "o acesso aos mercados mais distantes do brasileiro ficará mais fácil, pois sempre haverá uma empresa parceira para estender aos nossos passageiros serviços diferenciados, no mesmo patamar de qualidade dos nossos, em todas as partes do mundo". É que com a entrada na Star Alliance, a TAM passará a estar presente em 181 países, podendo partilhar mais de 22 mil voos diários em 1.167 aeroportos.

Os 30,4 milhões de passageiros transportados anualmente pela companhia aérea brasileira vão somar-se aos mais de 603 milhões transportados pela totalidade das companhias que compõem a Star Alliance. A TAM, que facturou cerca de 10.300 milhões de reais (4.300 milhões de euros) em 2009, permitirá à aliança reforçar o seu volume de negócios para 138.500 milhões de euros.

A TAM entra na Star Alliance - onde estão igualmente companhias como a Lufthansa, Continental Airlines, Singapore Airlines e Air Canada - com o patrocínio da portuguesa TAP. "Trabalhamos activamente para trazer a TAM para dentro da Star Alliance, porque sempre achei que seria muito importante por ser dos mercados, juntamente com a China e a Índia, que mais crescem actualmente", afirmou ao Diário Económico Fernando Pinto, presidente da TAP, que não estará presente no evento de hoje em São Paulo devido à visita do Papa a Portugal. Mesmo antes da apresentação da TAM como membro de pleno direito da Star Alliance, as duas companhias já partilham voos, tanto de passageiros como de carga, e tem um acordo que permite aos passageiros usufruir o programa de milhas de uma e outra empresa.

Robert Mann, analista da RWMann, consultora especializada em aviação, relembra que a entrada da TAM permitirá reforçar a posição da Star perante a concorrência das outras duas alianças - a Oneworld, com 11 membros entre os quais a Iberia e a British Airways, e a SkyTeam , que tem hoje oito membros, incluindo o grupo Air France-KLM. A entrada da TAM, explica Mann, "é significativa, na medida em que vem substituir a perda da antiga Varig, em 2006, e como resposta à presença nos mercados da América Central e do Sul do grupo LAN e Mexicana (OneWorld) e AeroMexico (Skyteam)".

economico

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