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segunda-feira, 4 de abril de 2011

Equipes acham corpos no Airbus da Air France

destroço do Airbus da Air France
Os primeiros destroços encontrados após a tragédia (Marinha do Brasil/AFP)

Segundo os familiares, as três operações de busca anteriores não foram feitas com o rigor necessário e terminaram sem sucesso

Dois anos depois da tragédia, os investigadores que rastreiam os restos do avião da Air France que caiu no Atlântico localizaram corpos de vítimas e "uma grande parte" do aparelho, que fazia a rota Rio de Janeiro-Paris. O anúncio foi feito nesta segunda-feira pela ministra de Transportes da França, Nathalie Kosciusko-Morizet. Falando à rádio France Inter, a ministra disse que se trata de "uma parte importante do avião".

As equipes de investigação e busca não confirmaram a descoberta de corpos nos destroços, mas o chefe da agência que cuida do caso confirmou nesta segunda que a maior parte do corpo do avião foi encontrado. "Até agora, tínhamos apenas alguns destroços descobertos, boiando", disse à imprensa Jean-Paul Troadec, chefe do Escritório de Investigação e Análise (BEA) francês.

A ministra disse ainda que, depois da descoberta do domingo, cresceu a expectativa de que seja possível localizar as caixas-pretas do avião. A tragédia matou 228 pessoas e, por enquanto, não foi totalmente explicada. O BEA, que comanda a busca e também a apuração das causas da queda do Airbus, anunciou a descoberta dos novos restos do avião no domingo, fruto de uma grande operação de rastreamento.

Leia também: Air France quer ser empresa mais segura do mundo, diz presidente

De acordo com o informe da BEA, os restos foram identificados pelos investigadores como pertencentes ao Airbus A330-203 que fazia o voo AF447. A atual fase das buscas, iniciada em novembro do ano passado, era a quarta realizada pelos franceses e respondia a uma reivindicação dos familiares das vítimas, que ressaltam que a localização dos restos é imprescindível para conhecer as causas do acidente.

Segundo os familiares, as três operações anteriores não foram feitas com o rigor necessário e terminaram sem sucesso - afinal, não acharam as caixas-pretas, elemento essencial para esclarecer as causas da tragédia. No conjunto de hipóteses levantadas para a causa do acidente estão falhas nos sensores de velocidade do ar. A Airbus, fabricante da aeronave, chegou a recomendar a troca da peça.
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