A fabricante anglo-italiana de helicópteros Agusta Westland aproveita o crescimento do mercado nacional de luxo. A empresa vai começar a vender um novo modelo no país, além de mais de quadruplicar o tamanho do helicentro em São Paulo, onde realiza a manutenção das aeronaves. O local irá comportar até 90 helicópteros por dia. Hoje, esse número não passa de 20.
De acordo com a Associação Brasileira de Aviação Geral (ABAG), a cidade de São Paulo possui a maior frota de helicópteros do mundo (452), na frente de Nova York, nos Estados Unidos, que possui 445 aeronaves registradas.
Para o gerente de vendas da empresa, Vitor Pontes, um dos objetivos da Agusta Westland é diminuir o tempo de reposição das peças. Hoje, as peças são liberadas em aproximadamente dois dias. O objetivo da empresa é diminuir esse tempo pela metade.
"O investimento será de US$ 20 milhões em estoque. Com isso, teremos peças de reposição para pronta entrega. O objetivo é diminuir o tempo que o helicóptero pode ficar parado", disse.
Um novo modelo deve ser lançado pela empresa até o próximo ano. O modelo Grand New, avaliado em US$ 7,3 millhões, terá um sistema de comunicação a bordo que possibilitará maior economia e segurança para os usuários.
"A aeronave pousa praticamente sozinha. A expectativa para as vendas são boas e já temos seis encomendas do modelo", afirmou.
Helibras investe R$ 420 milhões em novo hangar
Com a construção do novo hangar onde serão construídos os helicópteros EC725 destinados às Forças Armadas com previsão de conclusão para o final do ano, na cidade de Itajubá (MG), a Helibras investiu cerca de R$ 420 milhões.
O novo prédio ocupará 11 mil m². A empresa pretende chegar a mil funcionários quando a obra estiver concluída.
A Helibras também pretende produzir no país o helicóptero EC225, versão civil do EC725, muito utilizado no trabalho do pré sal principalmente para empresas que operam os serviços de transporte entre a costa e as plataformas de petróleo.
uol
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