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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Piloto americano que causou tragédia da Gol foi reprovado duas vezes em teste


O piloto norte-americano Joseph Lepore, que comandava o jato Legacy que colidiu com o Boeing da Gol em 2006, deixando 154 mortos, foi reprovado, por duas vezes consecutivas, em um teste para pilotar outro tipo de aviãoe terminou não conseguindo a licença para aquela aeronave.

Segundo a Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo 1907, Joseph Lepore e Jan Paul Paladino cometeram vários erros a bordo do jato, que levou à colisão com o avião da Gol. No processo criminal contra eles, instaurado pelo Ministério Público Federal, a defesa alega que ambos tinham vasta experiência e eram ótimos profissionais.

O perito em aviação Roberto Peterka contesta a afirmação:

“A defesa alega que Lepore tinha vasto conhecimento anterior em aeronaves semelhantes ao Legacy, o que não é verdade. Ele foi copiloto de uma aeronave pouco semelhante ao Legacy e, quando fez o teste para ser comandante, em 1998, reprovou duas vezes”, explica Peterka.

Os laudos ainda comprovam que o piloto acabou ficando sem a licença para ser comandante de aeronaves do tipo BAe Jetstream 41. Peterka afirma que esse modelo de avião é bem diferente do jato que pilotavam no momento do acidente:

“Os aviões não são semelhantes em quase nada. Além de ter reprovado nestes testes, Lepore não completou o número total de horas na posição de comandante do Legacy, exigidas pelo FAR61 (órgão que estabelece as horas de treinamento exigidas para receber a licença para pilotar um determinado tipo de avião)”, declara.

O processo criminal contra os pilotos norte-americanos está correndo na segunda instância no Tribunal Regional Federal (TRF), em Brasília. Rosane Gutjahr, diretora da Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo 1907, diz que espera uma punição efetiva no TRF. Na primeira instância do processo criminal, Joseph Lepore e Jan Paul Paladino receberam pena revertida em serviços comunitários.

"Espero que agora, na segunda instância, a sentença seja de pena máxima e condizente com as 154 mortes que eles provocaram, dentre elas de meu marido, Rolf Gutjahr", declara Rosane.

jornal do brasil

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