A Tam linhas aéreas e a companhia chilena Lan decidiram que vão recorrer à Suprema Corte do Chile contra medidas impostas por órgão de defesa da concorrência do país.
Em comunicado, as empresas disseram que as chamadas medidas de mitigação são "inconstitucionais e desproporcionais", e registraram recurso contra a decisão do Tribunal de Livre Concorrência do Chile na segunda-feira (3/10).
O órgão chileno aprovou a fusão entre as companhias em 22 de setembro, mas impôs 11 condicionantes para a efetivação da operação.
Dentre as medidas que as empresas rejeitam, uma delas propõe o acesso irrestrito do governo chileno a bases de dados, sistemas e instalações do Grupo Latam, o que, segundo as companhias, fere garantias constitucionais.
Além disso, as empresas questionam a exigência de renunciar a quatro direitos de tráfego em Lima, para que sejam concedidas a outras companhias aéreas.
As empresas não questionaram a exigência do tribunal chileno de que deverão renunciar a pelo menos uma das alianças globais das quais participam no momento.
Contudo, as companhias aéreas afirmaram que as medidas de mitigação não terão impactos significativos sobre as sinergias estimadas nem no desenvolvimento estratégico futuro do grupo Latam e prometem fusão no primeiro trimestre de 2012.
De acordo com o comunicado das companhias, o impacto das medidas na sinergia "não seria maior do que US$ 10 milhões por ano". As empresas estimavam sinergias de US$ 400 milhões anuais.
Brasil econômico
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