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quarta-feira, 18 de abril de 2012

Disputa da Embraer por aviões nos EUA pode começar do zero

A fabricante brasileira tinha vencido a disputa, mas a compra do Super Tucano A-29 foi cancelada e a decisão será tomada em 2013


A Embraer vê sinais de que a disputa por um contrato com a Força Aérea dos Estados Unidos, que tinha sido vencido pela fabricante brasileira e foi cancelado, "começará do zero" e que não haverá novos testes de voo. A informação é do presidente-executivo da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar.

Em entrevista à Reuters por telefone, ele afirmou que o fato de que a decisão sobre o novo vencedor será tomada somente no início de 2013 "é totalmente diferente do que estavam falando. O que chama a atenção é recomeçarem o trabalho do zero."

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"Não sabemos se os requisitos serão mantidos. Pode não haver uma demonstração das aeronaves e não serem usados os dados da apresentação anterior", disse Aguiar. Entretanto, ele afirmou que "não é nada definitivo, porque temos que esperar o que sai por escrito. Tem sinais e são pontos que a gente se preocupa".

Foto: Super Tucano A-29
Super Tucano A-29 da Embraer, projetado para missões de contra-insurgência

Para o executivo, o Super Tucano A-29 da Embraer, projetado para missões de contra-insurgência, possui o perfil exato para operar no Afeganistão. "Nossa aeronave nasceu com esse DNA". Segundo ele, representantes da Embraer se reuniram com a Força Aérea norte-americana nesta terça-feira para tratar do assunto.

O encontro ocorreu após a decisão da Força Aérea dos EUA de refazer a licitação para a compra de 20 aviões de caça leve para operar no Afeganistão. A norte-americana Sierra Nevada e a Embraer venceram a disputa em dezembro, mas o contrato foi suspenso no final de fevereiro por supostas irregularidades com a documentação.

Mas uma investigação interna da Força Aérea norte-americana mostrou que não houve irregularidades por parte dos militares que declararam Sierra Nevada e Embraer ganhadoras do contrato inicial estimado em 355 milhões de dólares. A Força Aérea afirmou na sexta-feira passada que revisaria as regras do licitação.

FONTE: IG.

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