Com mais de 25 mil objetos, o Deutsches Museum recebe cerca de 4
mil visitantes por dia. Exposições abordam desde física nuclear até
pormenores das células humanas. Atrações incluem aviões de guerra e mina
subterrânea.
Na entrada, o empurra-empurra e o barulho lembram uma estação de trem.
Grupos escolares, famílias e aposentados fazem fila para entrar no maior
museu técnológico do mundo. Aberto todos os dias, o Deutsches Museum,
na cidade alemã de Munique, recebe entre 1 milhão e 1,5 milhão de
pessoas por ano ou cerca de 4 mil a cada dia.O museu é tão grande que logo a multidão se dispersa. No meio de uma das salas, vê-se o avião que é uma das principais atrações do lugar. "Este é o Messerschmidt Me 262, o primeiro jato produzido em série no mundo", explica Peter Thum, especialista em mobilidade do museu.
Segundo Thum, o avião foi utilizado pela Força Aérea Alemã, então comandada por Hermann Göring, a partir de 1941. O jato era apontado pelos nazistas como uma das armas milagrosas que possibilitaria a Hitler a chamada "vitória final".
O resultado foi outro, mas tecnicamente a reputação do Me 262 permaneceu como a de um dos mais avançados aviões da época. "Ele chega a 870 quilômetros por hora, o que corresponde à velocidade alcançada pelos atuais aviões comerciais", diz Thum.
Aviões de guerra: Me 262 e, acima dele, o avião-foguete Me 163
Pendurado no teto, acima do Me 262, há outro caça, o Messerschmidt Me
163. "Ele voa com propulsão de um foguete, disposto na horizontal para
que o avião seja impulsionada para a frente", explica Thum. "Com isso, a
aceleração e a velocidade são maiores, ou seja, cerca de mil
quilômetros por hora", ressalta.O avião-foguete foi projetado para interceptar caças inimigos. "O problema é que o combustível só é suficiente para nove minutos de voo. Depois disso, o foguete para de funcionar, e o avião se transforma num planador", observa Thum.
DW
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