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quarta-feira, 27 de maio de 2009

Piloto de aeronave não resiste a ferimentos

O piloto e Mecânico da TAP que se encontrava ao comando da aeronave que se despenhou domingo no aeroporto da Madeira e que se encontrava em estado “muito reservado”, com queimaduras em 70 por cento do corpo, morreu esta terça-feira, no Hospital de S. João no Porto.

A outra vítima do acidente, um mecânico de aeronaves, de 49 anos de idade, sofreu queimaduras ligeiras mas, de acordo com o director clínico do Hospital do Centro do Funchal, Miguel Ferreira, “em princípio, não corre risco de morte”.


Os dois únicos ocupantes da aeronave monomotor particular que ao final da tarde de Domingo , se despenhou durante a aterragem na pista do aeroporto do Funchal, na Madeira, estvam internados na unidade de cuidados intensivos do Hospital Central do Funchal.

A situação mais grave era a de Pedro Filipe, o segundo ocupante da aeronave - um Zlin Z142, frequentemente utilizado em manobras de acrobacia aérea - que apresenta queimaduras em 70 por cento do corpo, revelou ao PÚBLICO um dos intervenientes na operação de socorro, durante a qual o aeroporto esteve encerrado. Os bombeiros tiveram de utilizar material de desencarceramento para retirá-lo do cockpit.

O piloto e proprietário do pequeno aparelho de acrobacias, Bruno Filipe, mecânico da TAP, foi projectado para o exterior quando o aparelho embateu na pista.

O acidente ocorreu cerca das 19 horas durante a manobra de aterragem, e segundo testemunhas oculares terá sido provocado pelo fato de uma das rodas do aparelho se ter soltado após o contacto com o solo.

Logo de imediato, conforme observou -se , o aparelho incendiou, tendo as chamas sido combatidas pelo corpo de bombeiros do aeroporto.

Os primeiros socorros foram prestados pelos bombeiros municipais de Santa Cruz em cujas ambulâncias foram transportados os dois acidentados para o Hospital Central do Funchal. Segundo Miguel Ferreira, director clínico daquela unidade, citado pela Lusa, um dos acidentados tem “prognóstico reservado” devido à extensão das queimaduras.

Fonte: Correio da Manhã

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