A outra vítima do acidente, um mecânico de aeronaves, de 49 anos de idade, sofreu queimaduras ligeiras mas, de acordo com o director clínico do Hospital do Centro do Funchal, Miguel Ferreira, “em princípio, não corre risco de morte”.
A situação mais grave era a de Pedro Filipe, o segundo ocupante da aeronave - um Zlin Z142, frequentemente utilizado em manobras de acrobacia aérea - que apresenta queimaduras em 70 por cento do corpo, revelou ao PÚBLICO um dos intervenientes na operação de socorro, durante a qual o aeroporto esteve encerrado. Os bombeiros tiveram de utilizar material de desencarceramento para retirá-lo do cockpit.
O piloto e proprietário do pequeno aparelho de acrobacias, Bruno Filipe, mecânico da TAP, foi projectado para o exterior quando o aparelho embateu na pista.
O acidente ocorreu cerca das 19 horas durante a manobra de aterragem, e segundo testemunhas oculares terá sido provocado pelo fato de uma das rodas do aparelho se ter soltado após o contacto com o solo.
Logo de imediato, conforme observou -se , o aparelho incendiou, tendo as chamas sido combatidas pelo corpo de bombeiros do aeroporto.
Os primeiros socorros foram prestados pelos bombeiros municipais de Santa Cruz em cujas ambulâncias foram transportados os dois acidentados para o Hospital Central do Funchal. Segundo Miguel Ferreira, director clínico daquela unidade, citado pela Lusa, um dos acidentados tem “prognóstico reservado” devido à extensão das queimaduras.
Fonte: Correio da Manhã
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