Os impactos ambientais do maior investimento em infraestrutura em transporte aéreo previsto para Campinas serão analisados hoje, às 17h, em audiência pública convocada pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema), em Indaiatuba. Na discussão, estará em jogo a primeira fase da ampliação do Aeroporto Internacional de Viracopos, que irá consumir investimentos de R$ 6,4 bilhões até 2015, com impactos positivos sobre a economia regional, mas que também provocará danos ao meio ambiente.
Essa será a segunda audiência pública para discutir os impactos ambientais: a primeira ocorreu no início do ano, em Campinas, e faz parte do processo de obtenção das licenças prévias e de operação das principais obras previstas para Viracopos nos próximos anos. A audiência será no Centro Integrado de Apoio à Educação de Indaiatuba (Ciaei), na Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 3.665, no Jardim Regina.
Segundo o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima), a ampliação vai provocar 37 impactos ambientais, sendo 30 negativos, na área da Bacia do Rio Capivari. A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que encomendou os estudos, se propõem a fazer compensações ambientais de R$ 32,4 milhões, além de uma série de medidas preventivas e de controle para amenizar os impactos à vegetação, ao solo, às águas subterrâneas, à população, à fauna e à flora. A compensação está calculada com base em 0,5% dos investimentos.
Os ambientalistas têm críticas ao EIA-Rima que, segundo eles, não traz informações essenciais do projeto da segunda pista, das edificações do aeroporto entre as duas pistas, do novo traçado da linha férrea e sobre o projeto de preservação ambiental no interior do sítio aeroportuário. As críticas também apontam o fato de o estudo ter apresentado uma única alternativa para a ampliação de Viracopos e que a política de mitigação dos impactos não irá atingir Campinas. A Infraero está propondo aplicar a verba de R$ 32,4 milhões da compensação ambiental no Parque Estadual de Assessoria da Reforma Agrária, na Estação Ecológica de Valinhos, que ficaria com 12% dos recursos e o restante na implantação de nova unidade de conservação no entorno de Viracopos.
Para a Infraero, a maioria dos impactos ambientais poderá ser plenamente mitigada, compensada ou potencializada através das medidas de controle ou programas ambientais propostos no próprio EIA-Rima. A estatal está pedindo o licenciamento para a implantação da segunda pista de pousos e decolagens (prevista para ser concluída em 2010), área para teste de motores e inspeção de aeronaves, implantação do primeiro módulo do novo terminal de passageiros, concourses (miniterminais), pátio de aeronaves, edifício garagem/estacionamento, ampliação do sistema terminal de cargas, implantação do centro de manutenção da Infraero, implantação do serviço de salvamento e combate a incêndio, vias de acesso internas e infraestrutura básica. Também estão sendo licenciados lotes para o parque de abastecimento de aviões, para o sistema das companhias aéreas e de aviação geral, para o sistema industrial de apoio, para a estação de tratamento de resíduos, para estações ferroviárias e para o aeroporto indústria.
Terminal bateu a média mensal de passageiros
Segundo a Infraero, Viracopos ultrapassou a marca mensal de 250 mil passageiros em abril. Foram registrados 250,4 mil embarques e desembarques no último mês — o melhor movimento desde a inauguração do aeroporto na década de 60. A movimentação representou 148% de aumento comparado ao mesmo período de 2008 quando a movimentação foi de 101 mil passageiros. Para fazer frente à nova demanda, a Infraero incrementa o mix comercial do aeroporto e também realizou melhorias nas áreas de check-in, estacionamento e canais de inspeção. (MTC/AAN).
Fonte: Aeroportos no Brasil
Essa será a segunda audiência pública para discutir os impactos ambientais: a primeira ocorreu no início do ano, em Campinas, e faz parte do processo de obtenção das licenças prévias e de operação das principais obras previstas para Viracopos nos próximos anos. A audiência será no Centro Integrado de Apoio à Educação de Indaiatuba (Ciaei), na Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 3.665, no Jardim Regina.
Segundo o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima), a ampliação vai provocar 37 impactos ambientais, sendo 30 negativos, na área da Bacia do Rio Capivari. A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que encomendou os estudos, se propõem a fazer compensações ambientais de R$ 32,4 milhões, além de uma série de medidas preventivas e de controle para amenizar os impactos à vegetação, ao solo, às águas subterrâneas, à população, à fauna e à flora. A compensação está calculada com base em 0,5% dos investimentos.
Os ambientalistas têm críticas ao EIA-Rima que, segundo eles, não traz informações essenciais do projeto da segunda pista, das edificações do aeroporto entre as duas pistas, do novo traçado da linha férrea e sobre o projeto de preservação ambiental no interior do sítio aeroportuário. As críticas também apontam o fato de o estudo ter apresentado uma única alternativa para a ampliação de Viracopos e que a política de mitigação dos impactos não irá atingir Campinas. A Infraero está propondo aplicar a verba de R$ 32,4 milhões da compensação ambiental no Parque Estadual de Assessoria da Reforma Agrária, na Estação Ecológica de Valinhos, que ficaria com 12% dos recursos e o restante na implantação de nova unidade de conservação no entorno de Viracopos.
Para a Infraero, a maioria dos impactos ambientais poderá ser plenamente mitigada, compensada ou potencializada através das medidas de controle ou programas ambientais propostos no próprio EIA-Rima. A estatal está pedindo o licenciamento para a implantação da segunda pista de pousos e decolagens (prevista para ser concluída em 2010), área para teste de motores e inspeção de aeronaves, implantação do primeiro módulo do novo terminal de passageiros, concourses (miniterminais), pátio de aeronaves, edifício garagem/estacionamento, ampliação do sistema terminal de cargas, implantação do centro de manutenção da Infraero, implantação do serviço de salvamento e combate a incêndio, vias de acesso internas e infraestrutura básica. Também estão sendo licenciados lotes para o parque de abastecimento de aviões, para o sistema das companhias aéreas e de aviação geral, para o sistema industrial de apoio, para a estação de tratamento de resíduos, para estações ferroviárias e para o aeroporto indústria.
Terminal bateu a média mensal de passageiros
Segundo a Infraero, Viracopos ultrapassou a marca mensal de 250 mil passageiros em abril. Foram registrados 250,4 mil embarques e desembarques no último mês — o melhor movimento desde a inauguração do aeroporto na década de 60. A movimentação representou 148% de aumento comparado ao mesmo período de 2008 quando a movimentação foi de 101 mil passageiros. Para fazer frente à nova demanda, a Infraero incrementa o mix comercial do aeroporto e também realizou melhorias nas áreas de check-in, estacionamento e canais de inspeção. (MTC/AAN).
Fonte: Aeroportos no Brasil
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