A British Airways PLC começou a pressionar a Boeing Co. por uma renegociação das prestações dos 787 Dreamliners encomendados - numa tentativa de economizar dinheiro que revela a nova dor de cabeça das companhias aéreas e dos fabricantes de aviões em meio ao aperto de crédito e à queda do tráfego aéreo.
O diretor-presidente da BA, Willie Walsh, disse ao Wall Street Journal em Londres que está tentando adiar as prestações que todas as companhias aéreas pagam à americana Boeing e à europeia Airbus, enquanto novos aviões são fabricados.
Os pagamentos pré-entrega podem chegar a dezenas de milhões de dólares por avião e se tornaram cada vez mais difíceis de financiar em meio à crise, dizem executivos do setor aéreo.
A pressão da BA é a mais recente de uma série de contratempos para a Boeing.
O 787 já deveria estar voando desde maio de 2008, mas está atrasado devido a uma série de problemas de produção e fornecimento. A Standard & Poor's Rating Services rebaixou ontem em um degrau a avaliação de risco da Boeing, citando sua preocupação com a possibilidade de mais cortes na produção devido a deferimentos e cancelamentos de pedidos.
Durante até dois anos antes de o avião ser entregue, as aéreas pagam prestações que podem cobrir mais de 30% do preço de catálogo do avião. A Airbus, divisão da European Aeronautic Defense & Space Co., e a Boeing usam esses recursos para pagar peças e salários.
Um porta-voz da Boeing não quis comentar negociações em andamento com a BA, que encomendou 24 Dreamliners em 2007. O preço de catálogo é US$ 180 milhões cada, o que poderia implicar prestações pré-entrega de US$ 60 milhões por avião, embora seja comum negociar esses preços. Os jatos da BA devem ser entregues ao longo dos anos e só alguns deles devem ser afetados pelas negociações. (Colaborou Ann Keeton)
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O diretor-presidente da BA, Willie Walsh, disse ao Wall Street Journal em Londres que está tentando adiar as prestações que todas as companhias aéreas pagam à americana Boeing e à europeia Airbus, enquanto novos aviões são fabricados.
Os pagamentos pré-entrega podem chegar a dezenas de milhões de dólares por avião e se tornaram cada vez mais difíceis de financiar em meio à crise, dizem executivos do setor aéreo.
A pressão da BA é a mais recente de uma série de contratempos para a Boeing.
O 787 já deveria estar voando desde maio de 2008, mas está atrasado devido a uma série de problemas de produção e fornecimento. A Standard & Poor's Rating Services rebaixou ontem em um degrau a avaliação de risco da Boeing, citando sua preocupação com a possibilidade de mais cortes na produção devido a deferimentos e cancelamentos de pedidos.
Durante até dois anos antes de o avião ser entregue, as aéreas pagam prestações que podem cobrir mais de 30% do preço de catálogo do avião. A Airbus, divisão da European Aeronautic Defense & Space Co., e a Boeing usam esses recursos para pagar peças e salários.
Um porta-voz da Boeing não quis comentar negociações em andamento com a BA, que encomendou 24 Dreamliners em 2007. O preço de catálogo é US$ 180 milhões cada, o que poderia implicar prestações pré-entrega de US$ 60 milhões por avião, embora seja comum negociar esses preços. Os jatos da BA devem ser entregues ao longo dos anos e só alguns deles devem ser afetados pelas negociações. (Colaborou Ann Keeton)
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