A anac solicitou, há três anos, que a área de embarque e desembarque fosse reformada, mas a situação continua a mesma. Os passageiros são obrigados a enfrentar longas filas embaixo de sol ou de chuva.
No terminal de passageiros, que mede 700 metros quadrados, muitos sentam no chão devido ao cansaço. As obras para a ampliação de mais 350 metros, no valor de 1,1 milhão de reais, foram iniciadas em agosto do ano passado e deveriam ter sido concluídas desde janeiro.
A dentista Melina Miotto, saiu de São Paulo com destino à ilha pela primeira vez e se assustou com a precariedade do aeroporto. “É um absurdo largar os turistas nesse ambiente. Era preciso se preocupar com a imagem levada para os estrangeiros”, desabafou. José Pinto, executivo do Recife, passa por este desgaste com uma frequência de três meses, quando precisa ir a Fernando de Noronha a negócios. “O aeroporto não é compatível com o poder aquisitivo das pessoas. O pior não é o dia de sol, mas o de chuva. Alaga tudo”, afirmou.
O administrador da ilha, Romeu Batista, garantiu que os transtornos só acontecem nos momentos de pique, durante desembarque simultâneo de dois aviões. “Estamos preparando a segunda licitação, no valor de 550 mil reais, para concluir a ampliação. Tivemos um inverno muito forte e as obras atrasaram um pouco”, afirmou.
Eagle Sky
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