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quinta-feira, 12 de novembro de 2009

American Airlines e TGP estudam investimento na JAL


Socorro prevê reforçar patrimônio da companhia e reduzir endividamento de 1,44 trilhão de ienes

A TPG, uma firma de private equity, poderá se associar à American Airlines num investimento proposto na Japan Airlines (JAL) que poderá impedir a retirada da empresa aérea asiática da OneWorld, aliança que conta com a American.

Thomas Horton, principal executivo de finanças da American, disse ontem que a americana TPG endossou a proposta para estender ajuda financeira à JAL. "Segundo a conveniência e se tiver boa acolhida por parte da JAL e do governo do Japão, a TPG também poderá integrar um plano de recuperação abrangente", ele disse.

Uma pessoa familiarizada com as conversas disse que a TPG foi convidada pela JAL para se unir às discussões sobre investimentos potenciais na companhia japonesa, com a aprovação do governo de Tóquio. A pessoa disse que o histórico de sucessos da TPG no investimento em empresas aéreas, como a Continental, dos EUA, a transformou numa parceira potencial óbvia para a JAL, mas que a estrutura de qualquer tipo de acordo permanecia incerta. O futuro da JAL está nas mãos da Enterprise Turnaround Initiative Corporation.

O fundo de socorro, que é apoiado pelo governo japonês, está concluindo uma estratégia para reforçar o patrimônio da JAL e reduzir seu endividamento de 1,44 trilhão de ienes (US$ 16 bilhões) e encolher suas operações.

As ações da JAL deram um salto de quase 5% ontem, depois da promessa feita na terça-feira pelo governo, de conceder empréstimos de emergência de curto prazo para mantê-la em operação, enquanto o fundo de socorro formulava o seu plano - num processo que deverá se estender até janeiro.

A American foi obrigada a se associar ao plano de resgate para tentar barrar a abordagem da Delta, que ofereceu à JAL cerca de US$ 300 milhões, para ela sair da OneWorld e migrar para a sua aliança SkyTeam e formar uma sociedade. Essa iniciativa seria um duro golpe para a American, que tem uma presença própria reduzida no Japão e depende da JAL para conexões vitais a outros destinos asiáticos. "A aliança OneWorld estaria relegada a uma posição em grande parte irrelevante no mercado EUA-Japão", disse Horton.

As ofertas da Delta e da American dependem da assinatura, que está sendo esperada para 2010, de um acordo de "céus abertos" entre EUA e Japão, que facilitaria o acesso de aeroportos a operadoras estrangeiras. O proponente que tiver êxito tentará obter isenção das leis antitruste dos EUA, liberando-o para coordenar com a JAL as programações de voos, tarifas e campanhas de vendas corporativas, compartilhando, ao mesmo tempo, as receitas de voo.

A American sustenta que a Delta, que já tem um terminal no aeroporto de Narita (Tóquio), teria dificuldades para obter a isenção. A possibilidade de apoio da TPG acrescentaria peso à oferta da American, que ainda não fixou uma cifra para investir na JAL.
Webtranspo

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