A Agência Nacional de Avião Civil (Anac) afirmou nesta sexta-feira que o índice de atrasos da aviação regular em novembro atingiu 13%, número abaixo dos 13,8% registrados em outubro. Os atrasos também foram inferiores aos de novembro de 2008, quando foi registrado o índice de 16,6%. Os índices são apurados pela Infraero com base nos atrasos acima de 30 minutos de todas as empresas aéreas nos 67 aeroportos administrados pela estatal.
De acordo com os dados, entre as cinco maiores empresas aéreas brasileiras que juntas detêm 97,5% do tráfego doméstico de passageiros - todas tiveram redução em seus índices de atrasos, com exceção da TAM, que enfrentou problemas em seus sistemas de reservas e de check-in.
A Azul teve o menor índice de atrasos em novembro. Apenas 5,5% de seus voos saíram com mais de 30 minutos de atrasos no mês, contra 6,9% em outubro. A OceanAir reduziu seus atrasos de 9,5% para 9,1% em novembro; a Gol/Varig registrou 9,7% em novembro, 2 pontos percentuais a menos que em outubro; e na Webjet a redução foi de 12,6% para 11,4%. O índice de atrasos da TAM ficou em 15,3%, contra 14,7% em outubro.
Duas das três principais companhias brasileiras que realizam rotas regionais também melhoraram seus índices. O melhor desempenho foi da Passaredo, 10,5% (contra 16% em outubro). A Trip/Total também reduziu seus atrasos, de 22,3% em outubro para 21,6% em novembro. Já a Pantanal registrou um aumento de 11,6% para 13,9%.
Entre as companhias estrangeiras que realizam mais de 70 voos por mês partindo do Brasil, os menores atrasos em novembro foram da Copa Airlines (5,1%), da Lan Chile (8,3%) e da Continental Airlines (9,8%) e da TAP (10,6%). As menos pontuais foram TAM Mercosur (45,5%), Aerolíneas Argentinas (41,7%), Lan Express (37,4%) e Luftansa (28%).
Entre as empresas estrangeiras com menos de 70 voos com origem no Brasil, a Lan Peru e a Alitalia tiveram o melhor desempenho, com respectivamente apenas 2,4% e 2,6% de atrasos, seguidas por Aerosur (5,7%), Korean Air (7,1%) e Taca Peru (8,5%). Os atrasos mais significativos foram da TAAG Angola Airlines, com 78,1%; da Linvingston (75%); da Surinam Airways (69,2%); da Air Italy (58,3%); e da Swiss (57,1%).
Terra
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