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A companhia Gol desenvolveu um programa próprio para a gestão de resíduos provenientes da manutenção de aeronaves em suas bases operacionais.
Atualmente, oito bases da empresa já estão utilizando o programa para destinar 100% de seus resíduos, e outras 18 estão em estágio adiantado de implementação. A companhia mantém estudos para reproduzir a mesma experiência em todos os aeroportos nos quais opera.
“Depois de termos estruturado um programa próprio de tratamento de efluentes e resíduos sólidos em nosso Centro de Manutenção em Confins (MG), que é referência na indústria, queremos reproduzir experiência semelhante nos processos realizados nos aeroportos”, conta Alberto Correnti, diretor de manutenção da Gol.
Em seu Centro de Manutenção, a Gol segue a rígidos padrões ambientais: todo o óleo e efluentes químicos produzidos durante o processo de manutenção são tratados antes do descarte de forma a não prejudicar o meio ambiente.
Para limpeza interna das aeronaves, a companhia utiliza toalhas industriais que são lavadas por empresas especializadas para evitar qualquer tipo de desperdício. Também, desde 2003, a Gol adotou o método de lavagem a seco para a superfície das aeronaves, usando apenas 10% da água habitualmente utilizada nas lavagens comuns.
Além de ser ambientalmente correta, alinhada às políticas de responsabilidade ambiental da companhia, a gestão de resíduos estendida às bases, permite maior controle à Gol em relação ao consumo e utilização de materiais.
Em consonância com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e o Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), a metodologia dá destinação diferenciada e adequada para cada tipo de resíduo gerado nos processos de limpeza e manutenção. No ano de 2009, mais de 14 toneladas de resíduos passaram por tratamento até sua destinação final, o que representa cerca de 30% do total (os outros 70% são tratados por terceiros). Em um futuro próximo, pretendemos tratar 100% dos resíduos gerados nesses processos.
O tratamento de resíduos provenientes da manutenção de aeronaves, sempre foi uma preocupação da companhia, que até então o fazia nas bases operacionais por intermédio da administração aeroportuária. “O desenvolvimento de um processo próprio, que está totalmente alinhado às legislações ambientais e melhores práticas da indústria, é um passo importante para a Gol”, diz Correnti. A medida antecipa a tendências na gestão ambiental na indústria da aviação: “Ao centralizar o processo com a própria companhia, fazemos esse tema ser mais um ponto de nossa gestão ambiental e política de sustentabilidade”, complementa o diretor de manutenção da Gol.
Jornal de Turismo
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