Segunda maior companhia aérea brasileira sofria prejuízo anual de 500 milhões de reais por manter aeronaves no chão.
A Gol reformulou os Boeing 767, herdados da Varig, para realizar voos fretados e reduzir o prejuízo que as aeronaves davam para o caixa da companhia aérea
Desde o ano passado, a Gol, está reformando quatro das cinco aeronaves intercontinentais que restaram do pacote dos 14 aviões herdados da Varig. Os Boeing 767 foram projetados originalmente com dois corredores para transportar cerca de 250 passageiros, contando com a classe executiva. A nova configuração terá cerca de dez cadeiras a mais, com classe única e acabamento semelhante ao modelo 737 da Gol, para atender a clientes que preferem bilhetes econômicos.
"Pretendemos reativar os Boeing 767 para fretamentos internacionais. Estamos negociando os contratos e, em seguida, entraremos com os trâmites burocráticos junto às autoridades pertinentes. Com esses voos, a empresa reduzirá custos, além de gerar receita", confirmou ao Portal EXAME Eduardo Bernardes, diretor comercial da Gol.
Só para a rota do Caribe serão sete voos charters (fretados) diários. Com isso, a Gol deverá faturar cerca de 250 milhões de reais por ano. Esse valor é apenas a metade do prejuízo que as aeronaves compradas da Varig - atualmente, encostadas num galpão - proporcionam para a companhia aérea todo mês. A expectativa é que a ampliação de rotas internacionais amortize os gastos da empresa com os Boeing 767 - mensalmente, algo em torno de 500 milhões de reais.
EXAME
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