Recente imagem das cinzas emitidas pelo vulcão da Islândia (ESA) |
Os gases e as cinzas têm sido emitidos desde o início das recentes erupções, iniciadas a 20 de Março. A pluma, visível no cinzento acastanhado, tem aproximadamente 400 quilómetros de comprimento. O MERIS – Espectrómetro de Imagens de Média Resolução – captou este momento enquanto operava em Modo de Resolução Total, para oferecer uma resolução espacial de 300 metros.
Milhares de aviões ficaram em terra, em toda a Europa, devido à propagação de cinzas vulcânicas emitidas pela erupção no glaciar islandês. As erupções vulcânicas expulsam grandes quantidades de cinzas e gases, como o dióxido de enxofre, para a atmosfera, atingindo a altitude dos voos comerciais.
Os custos associados, entre 1982 e 2000 estimam uma perda de 200 milhões de euros. Todos os anos, há uma média de 60 erupções vulcânicas. A monitorização em terra é feita apenas a um número limitado. As medições por satélite, em tempo real, de dióxido de enxofre (SO2) e aerossóis podem fornecer informação complementar, para avaliar, a nível global, o impacto das erupções vulcânicas no controle do tráfego aéreo e a segurança do público.
VAACs desde 1995
Cinzas são um risco para motores de aviões (ESA) |
Para saber se os aviões podem passar em segurança por cima ou por baixo das nuvens vulcânicas e para prever melhor o movimento, no futuro, os VAACs precisam de dados mais precisos acerca da altitude e altura da coluna de cinza.
Este é o foco principal do projecto da ESA «Suporte à Aviação para o Escape às Cinzas Vulcânicas» (SAVAA), que visa montar um sistema de demonstração capaz de integrar dados de satélite e de medições meteorológicas de forma a calcular a altura das emissões, usando a trajectória e modelação inversa. O sistema poderá então ser implementado no ambiente operacional dos VAACs
CH
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