Céu Único Europeu

A normalidade retorna lentamente para o céu da Europa após sete dias de pausa, que causou enormes prejuízos à indústria aeronáutica.

É hora de fazer o balanço das perdas, a solicitação de auxílio para os governos e de refletir sobre se as medidas tomadas pelo Eurocontrol foram adequadas ao risco e à perturbação.

Em uma primeira estimativa calcula-se que as companhias aéreas europeias,pelo que se tem relatado , algo em torno de 1.260 milhões de euros de perdas de receitas durante os sete dias do fechamento do espaço aéreo europeu causado pela nuvem de cinzas criada pela erupção de um vulcão na Islândia.

Segundo a IATA, a crise atingiu os 29% do setor da aviação mundial e 1,2 milhões de passageiros por dia.

A partir desta crise, as companhias aéreas estão pedindo agora a Comissão Europeia a rever as regras sobre os direitos dos passageiros portadores de bilhetes aéreos e empresas obrigadas pela legislação a pagar hotéis, refeições e telefone, embora neste caso, as empresas não sejam responsáveis pelo cáos.

Por sua Vez, a Comissão Europeia afirmou ontem que pedirá aos Estados-Membros para acelerar a criação de um Céu Único Europeu para simplificar o gerenciamento do tráfego aéreo na União Europeia, a fim de evitar a repetição das falhas graves que ocorreram durante a sincronização crise.