O ministro das Obras Públicas voltou a recuar por culpa da crise. António Mendonça reconheceu ontem que vai protelar a decisão sobre o "modelo de privatização da ANA e de construção do aeroporto". Mesmo assim, o ministro socialista deixou claro que o projecto é mesmo para avançar.
Mendonça falou durante uma conferência promovida pela revista Exame subordinada ao tema "Dos Défices ao desenvolvimento" que juntou empresários, banqueiros e gestores em Lisboa.
Durante o encontro, Pedro Queirós Pereira, presidente da Semapa, propôs um aumento do salário dos políticos, argumentando que dessa forma Portugal teria "políticos de mais qualidade". Também o presidente do banco BPI se referiu à crise.
Fernando Ulrich, alertou que o valor em que o Estado se quer endividar até 2013 "é impossível" e "completamente impensável, considerando que um dos problemas da economia portuguesa é que o país "não se consegue financiar". Adiantou que "o dia em que bateremos na parede não está muito longe. Talvez por semanas. Lamento, mas o país tem de saber".
O ministro da Economia respondeu: "Portugal teve sempre a capacidade de se financiar. A visão dele é a dele, a minha é a minha. Temos responsabilidades diferentes."
dn.sapo.pt
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