As tensões entre Colômbia e Venezuela, agravadas no último dia 22 de Julho quando o Presidente venezuelano Hugo Cháves anunciou o rompimento de relações com o país vizinho devido à acusação feita pelo embaixador da Colômbia na OEA, Luís Alfonso Hoyos, de que a Venezuela estaria abrigando 1.500 guerrilheiros colombianos em 87 acampamentos em seu território, levaram a companhia aérea colombiana Aires a ter que suspender os voos que opera entre Bogotá e Caracas.
Em comunicado a Aires informou que problemas de autorização cuja solução foi impossibilitada devido à ruptura diplomática entre os dois países obrigaram-na a supender a operação, e que os passageiros que já haviam adquirido bilhetes para voar pela empresa serão ressarcidos.
Apesar do atrito nas relações e da saída ao menos momentânea da Aires, a ligação aérea entre Colômbia e Venezuela não deixará de ser realizada, tendo sido confirmado pelo órgão regulador colombiano Aerocivil que serão mantidas as operações das companhias Avianca e AeroRepública.
Dados
A Aires, iniciou suas operações com uma frota composta exclusivamente de aviões Bandeirante, da Embraer. Ao substituí-los, optou por turbohélices da Bombardier, no caso, os série 200 e 300 do Dash 8.
A atual frota da Aires, é compostas dos seguintes aviões: 12 Boeing 737-700s,11 Bombardier Dash 8 Q200s e 2 Bombardier Dash 8 Q400s.
A companhia aérea colombiana, atende 25 destinos nacionais e 6 internacionais, e pretende substituir os Dash 8 série 200 pelos Série 400.
bga
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