O delegado federal Fernando Salomão ouviu, hoje, o depoimento do comandante Cleymer Portela, 60 anos, que ficou refém de assaltantes entre sexta-feira e domingo à noite, quando foi libertado, na Bolívia. Ele relatou detalhes do assalto e que foi obrigado, sob a mira de uma arma, a pilotar o Sêneca do trajeto Rondonópolis-Cáceres para a Bolívia. O piloto saiu da superintendência da Polícia Federal sem conversar com os jornalistas, mas deu detalhes do homem que fretou o voo e lhe dominou. Não foram revelados detalhes do depoimento de Portela, que é um dos mais experientes profissionais de avião em Mato Grosso. O dono da empresa aérea, proprietária da aeronave, também prestou esclarecimentos sobre o caso. O contratante teria fretado voo por R$ 20 mil e a negociação teria sido interdiada por um advogado criminalista, de Cuiabá, que também prestou esclarecimentos para a PF.
O inquérito deve ser concluído em 30 dias. O delegado não se pronunciou sobre os primeiros passos das investigações mas a PF acredita que, pelas circustâncias do roubo e pelo fato do piloto ter sido deixado na Bolívia (cidade de San José), que a aeronave será usada para o tráfico de drogas. O avião, conforme Só Notícias já informou, é avaliado em US$ 160 mil.
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