Tribunal de Contas fez análise ao custo-benefício do projecto do aeroporto de Beja
O objectivo da constituição da sociedade gestora e da intervenção foi dotar a base aérea de infra-estruturas que permitisse o seu uso civil, sobretudo perspectivando a aposta no turismo da região. No entanto, segundo os juízes do TC, a Empresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Beja, SA (EDAB) "nunca apresentou qualquer plano de negócios, acumula prejuízos há quase dez anos e opera num quadro de total incerteza de viabilidade económica e financeira". Situação a que não é alheio o facto de terem ficado sem efeito vários projectos turísticos e bem como acessibilidades.
Por outro lado, registaram-se derrapagens nos custos e nos prazos previstos para a conclusão das obras, que chegaram a ultrapassar os dois anos. Só em termos das empreitadas, o desvio atingiu os dez por cento, segundo o Tribunal de Contas.
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