Piloto da Ryanair respondeu à letra ao presidente da companhia e acabou deslocado para «o fim do mundo». no fim, demitiu-se
Um piloto da Ryanair resolveu armar-se em engraçadinho e acabou numa situação nada engraçada: sem emprego.
Morgan Fischer sugeriu que a companhia aérea de baixo custo, conhecida pelas sugestões excêntricas para poupar, trocasse o seu excêntrico presidente, Michael O¿Leary, por um assistente de bordo júnior, precisamente para cortar custos.
O piloto que sugeriu substituir Michael O’Leary por uma assistente de bordo júnior para poupar dinheiro à companhia demitiu-se depois de ter sido enviado para a base de Kaunas, Lituânia, considerada a "sibéria" da Ryanair .
Michael O'Leary parece não apreciar tanto uma boa provocação, quando esta lhe é destinada a si.O comandante que sugeriu substituir o responsável por uma hospedeira de bordo, pediu a demissão depois de ter sido enviado da base no Sul de França, onde estava, para Kaunas, que é a segunda maior cidade da Lituania.
Morgan Fischer é um antigo comandante da companhia aérea e autor de uma resposta insolente a Michael O’Leary, depois de este ter sugerido substituir os co-pilotos dos aviões por assistentes de bordo. A medida permitiria poupar “uma fortuna” na navegação de aviões tão sofisticados que o “computador faz quase todo o voo”, segundo o CEO da companhia irlandesa.
Um comentário que terá levado o comandante baseado no Sul de França a responder à letra e a sugerir que se substituísse o CEO da companhia “low-cost” por uma assistente de bordo júnior, poupando a diferença entre a sua remuneração e o salário de 13,2 mil euros anuais auferido pelas assistentes. O comandante ter-se-á demitido depois de ter sido colocado numa plataforma aérea que a Ryanair detém em Kaunas, a segunda maior cidade da Lituania.
“Esse foi um grande pontapé nos dentes, que lhe deram”, disse um colega contactado pelo Financial Times. “Kaunas é considerada a Sibéria para os pilotos da Ryanair. É muito impopular ser-se mandado para lá. É no fim do mundo e fala-se uma língua completamente diferente. Está-se na Europa de Leste e o dinheiro [que se ganha] é terrivelmente mau”.
Isto no seguimento do encerramento da plataforma de “Aix-en-Provence”, em Provença, próxima de Marselha. O comandante que vivia na cidade do sul de França com a família e se encontrava resolver um conflito contratual com a companhia há um ano, foi um dos 30 pilotos confrontados com o encerramento dessa base.
Quando o convidaram a pedir outra localização, recusou com receio de que a sua requisição fosse interpretada como um acordo para um novo, e porventura menos favorável, contrato de trabalho com a companhia. No seguimento disto, o piloto foi convidado a deslocar-se para a cidade lituana.
O responsável de comunicação da Ryanair, Stephen McNamara, disse que não pode fazer comentários acerca de trabalhadores individualmente, mas que menos de 10 dos 30 pilotos que foram convidados a pedir uma nova localização não a apresentaram. Esses foram convidados para bases localizadas em Portugal, Espanha, Inglaterra e Lituânia, disse o responsável à publicação londrina.
jornal de negócios
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