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terça-feira, 5 de abril de 2011

Procon autuará TAM pela venda de assentos conforto



O Procon de São Paulo irá autuar a companhia aérea TAM pela cobrança do serviço assento conforto que, mediante cobrança de valor adicional ao da passagem, permite ao passageiro sentar na primeira fileira do avião ou nas proximidades das saídas de emergência, onde os assentos são mais espaçosos.

A entidade de defesa do consumidor lavrou ontem um auto de infração, e encaminhou notificação à empresa aérea, que poderá receber uma multa entre R$ 400 e R$ 6 milhões. A TAM poderá recorrer da decisão.

"A TAM se aproveita desse espaço maior entre a primeira fileira e as próximas à saída de emergência, que existem em todos os aviões praticamente, para arrecadar valor maior de tarifa de assento conforto", afirma o assistente de direção do Procon, Marcio Marcucci.

A empresa assinalou, por meio de nota, que ainda não tem conhecimento da autuação. "A TAM cumpre todas as normas vigentes no País e configura internamente suas aeronaves de acordo com os padrões internacionais das empresas que prezam pela qualidade de serviço."

Para a diretora do Procon de Santo André, Ana Paula Satcheki, a política das empresas de aviação no País precisa ser transparente. "Cobrar por um serviço que não tem diferencial é desrespeitar o consumidor. O conforto está muito distante daquele que o passageiro tem na primeira classe ou executiva nos voos internacionais."

INSPIRAÇÃO

Pegando carona nas companhias de baixo custo norte-americanas e europeias, as aéreas brasileiras estão cada vez mais cobrando por serviços que antes eram básicos, como poltronas minimamente espaçosas, serviço de bordo ou marcação antecipada de assentos. TAM, Gol, Webjet e Azul já oferecem os 'extras'' ao passageiro.

A Webjet, que passou a cobrar por serviço de bordo oferecido além do padrão, assim como faz a Gol, inovou na cobrança de marcação antecipada de assentos.

Para escolher no ato da compra onde quer sentar na Webjet, gasta-se R$ 5 (poltronas comuns) ou R$ 10 (assentos conforto). Quem não quiser, fica sujeito à marcação aleatória na hora do check-in. (com AE)


VOAPOA

Londrina usou extração de DNA imediata em acidente aéreo


Arquivo Folha
Três pessoas morreram no acidente do dia 28 de janeiro na zona sul de Londrina
O Instituto de Criminalística dispõe de tecnologia que permite extrair o DNA de ossos em menos de um minuto, operação que demorava até 72 horas pelo método tradicional. A inovação científica garante mais agilidade na elucidação de crimes e na conclusão de inquéritos policiais.

De acordo com informações da Sesp (Secretaria de Estado da Segurança Pública), o método foi fundamental na confirmação da identidade das vítimas do acidente aéreo ocorrido em janeiro em Londrina. Em muitos acidentes as vítimas só podem ser identificadas pelo DNA ósseo, porque os corpos estão carbonizados.

A nova técnica de extração de DNA de ossos foi apresentada durante o encontro nacional de laboratórios forenses e despertou o interesse dos laboratórios de Brasília, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Goiás. Peritos do Japão, China, Turquia, Canadá, EUA e França já fizeram contato para conhecer mais detalhes sobre a técnica.
BONDE

Mesmo sem caixa-preta, destroços e corpos ajudarão a contar a história do voo AF-447

Perito criminal com 30 anos de carreira e mais de 50 cadáveres submersos no currículo, Renato Pattoli argumenta que a análise dos recém-encontrados restos mortais dos passageiros do voo AF 447 pode, sim, contribuir para esclarecer pontos do acidente e, provavelmente, levará à identificação dos corpos – mesmo após 23 meses da queda do avião da Air France no oceano Atlântico.

Segundo o especialista, que atua desvendando crimes pelo Instituto de Criminalística de São Paulo, as condições são teoricamente boas para a conservação dos tecidos e ossos. Como explica o especialista, falando sempre “em tese”, a falta de oxigênio do ambiente aquático, somada à pouca luminosidade e à baixa temperatura das águas, faz com que a decomposição dos corpos seja retardada.

“A decomposição anaeróbia (sem oxigênio) é mais lenta. E fica ainda mais demorada sem luz e em água fria. Também não parece que houve contaminação, como por produto químico. O avião entrou na água, desceu e ficou lá, em condição única, pelo que especula-se. Existe, sim, chance de encontrar materiais que possam ser examinados e que ajudem nas investigações, mesmo com todo esse tempo passado”, afirma Patolli. O avião, que seguia do Rio de Janeiro para Paris, desapareceu na noite de 31 de maio de 2009 com 228 pessoas a bordo.

O especialista conta que, inicialmente, os dois elementos mais importantes para fazer o diagnóstico do que aconteceu são os bulbos capilares e os ossos. A raiz do cabelo, diz ele, guarda informações do DNA por tempo quase indefinido – “até das múmias” – e os ossos podem servir para estudar a causa da morte dos passageiros.

“Dependendo de como está o osso, podemos descobrir se houve uma pancada forte, uma perfuração, os dois, ou uma explosão. Sem dúvida, se os ossos estiverem em condições mínimas de conservação, será possível trazer novos elementos para a apuração que tenta esclarecer o episódio”, afirma. “De toda forma, se houve alguma explosão muito forte, que tenha deixado os corpos expostos a altíssimas temperaturas, todo o trabalho pode ser prejudicado. Cada caso é um caso.”

Há outras variáveis na tarefa, no entanto. Como explica o perito criminal, há animais necrófagos no oceano, como o camarão, que podem ter se alimentado dos restos mortais, dependendo da profundidade exata em que estão os destroços encontrados domingo (3). “Se sobrou algum tecido, a análise fica ainda mais rica. Mas isso depende muito de que tipo de bicho está em volta e tem acesso ao ambiente em que estão os corpos”, argumenta.

Caixa-preta é importante, mas não é tudo

Em resposta a questionamentos do UOL Notícias, a Airbus, fabricante do avião que caiu em 2009, confirmou que há esperança que, além dos corpos e dos destroços encontrados, sejam ainda recuperadas as chamadas caixas-pretas da aeronave, dispositivos que podem ter guardado informações importantes do funcionamento do Airbus antes do acidente.

Segundo Liana Sucar-Hamel, gerente de Comunicação da América Latina & Caribe da Airbus, as caixas-pretas são ferramentas “essenciais” para a compreensão do episódio. Segundo ela, no entanto, não é possível garantir que elas terão capacidade de serem lidas, depois de terem passado tanto tempo submersas. “Não há nenhuma resposta absoluta para estas questões (capacidade de leitura). Como elas dependem do caso e condições, no entanto, continuamos a ser muito otimistas que a descoberta produzirá resultados legíveis dos gravadores”, afirmou.

De toda forma, como explica Respicio Antônio do Espirito Santo Junior, professor de Transporte Aéreo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), somente o fato de terem sido encontradas novas partes da fuselagem já merece ser comemorado. Segundo ele, analisando marcas nas peças é possível determinar – ou se obter indícios – de qual foi a dinâmica da queda.

“Dependendo do estado de conservação da fuselagem, dá para tentar esclarecer se aeronave explodiu, se pegou fogo. Também dá para ter uma noção dos pontos específicos que foram rompidos. Se ela foi desmembrada aqui ou ali, de cima para baixo ou de baixo para cima”, exemplifica, sempre adotando o tom teórico – e não específico desse caso. “Pelo o que se sabe até agora, o avião teria entrado de barriga na água. Essas peças comprovam isso?”

O especialista se diz esperançoso para que a cabine dos pilotos seja encontrada. Segundo ele, é possível que muitos dos painéis, medidores e ponteiros ainda estejam no ponto em que estavam no momento do acidente. “A caixa-preta é importante, mas o resto também. Há outras formas de se entender um acidente aéreo”, afirma ele, que encara esse tipo de investigação determinante para a redução de tragédias do tipo.

“Qualquer avanço como o de domingo (quando os novos destroços foram encontrados) é sempre bem-vindo. Quanto mais se sabe de um acidente, maiores são as formas de elaborar formas de prevenção.”


Acidente com o voo 447 da Air France

Foto 2 de 7 - Jean-Paul Troadec, diretor do Escritório de Investigação e Análises da França (BEA, na sigla em francês), apresenta fotos do acidente com o voo 447 da Air France durante coletiva de imprensa em Le Bourget (França), nesta segunda-feira (4). Segundo o governo francês, corpos de passageiros que estavam no avião, que caiu sobre o Atlântico há quase dois anos, foram encontrados dentro de fuselagem achada no mar no domingo (3). O voo 447, que fazia o trajeto Rio-Paris, desapareceu dos radares em 31 de maio de 2009 com 228 pessoas a bordo Mais AFP

UOL NOTÍCIAS

Aeronave da Varig/GOLé atingida por urubu antes de pouso em Aracaju

ARACAJU e SÃO PAULO - Uma aeronave da Varig/GOL, vinda de Salvador, foi atingida por um urubu antes de pousar no Aeroporto de Aracaju, na tarde deste domingo. O impacto danificou o trem de pouso do avião, mas o piloto conseguiu realizar o pouso com segurança. Ninguém ficou ferido.

LEIA TAMBÉM:Avião da TAP que ia do Rio a Lisboa faz pouso forçado em Salvador

O avião ficou em manutenção na pista por mais de três horas. Dezenas de passageiros que seguiam para Salvador ficaram indignados e não embarcaram. Em nota, a Gol informa que "prestou o atendimento necessário aos clientes, conforme prevê a Resolução 141 da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC)."

- Ninguém deu informação para a gente. Houve um tumulto e, só depois, um funcionário nos orientou a seguir para o guichê para remarcar a passagem - diz a enfermeira Márcia Perrucho.

A empresa também disponibilizou ônibus para Salvador, mas muitas pessoas não aceitaram. O avião precisou ser isolado no pátio do aeroporto para perícia.

Segue abaixo a íntegra da nota da companhia aérea:

"A GOL informa que a aeronave programada para fazer o voo 1806, de Salvador (BA) com destino ao Aeroporto Santa Maria, em Aracajú (SE), precisou passar por manutenção não-programada após a aterrissagem. A companhia destaca que prestou o atendimento necessário aos clientes, conforme prevê a Resolução 141 da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

A GOL esclarece, também, que preza pelos mais altos padrões de segurança, de maneira que eventuais alterações nos horários de voos são procedimentos, ainda que indesejados, às vezes necessários às operações aéreas. A GOL lamenta que essas medidas causem desconforto aos passageiros, mas reitera que ações como essas visam garantir a segurança operacional, item prioritário de sua política de gestão.

Atenciosamente,

GOL Linhas Aéreas Inteligentes"

O GLOBO

Feira apresenta assento especial de avião para gamers

Feira internacional de projetos de ambientação para interiores de aviões apresenta propostas elegantes e incomuns, como a cadeira conceitual NFW, voltada para gamers.

Salvo os aviões de transporte pesado da FAB, as aeronaves de um modo geral são sempre muito luxuosas e com cadeiras bem confortáveis.

As companhias aéreas estão sempre em busca de oferecer o melhor a seus passageiros, embora alguns pacotes da classe econômica, às vezes, pareçam negar esta intenção.


Brasileiros retornando de Suriname a bordo de avião da FAB, em 2010: pouco luxo.
(Crédito: tribunadonorte.com.br)

Para mostrar o empenho em oferecer o melhor, a indústria aeroviária comparece em peso ao Aircraft Interiors Expo, feira que acontece entre os dias 05 a 07 de abril em Hamburgo, na Alemanha. Como o próprio nome sugere, o evento presta-se a exibir as opções de design inovador para interiores de aviões, com entretenimento, conectividade e serviços ao passageiro, comparando soluções das maiores empresas aéreas do mundo, em um total de 500 exibidores.

Entre as novidades apresentadas, encontra-se o assento conceitual futurista “Not For Wimps” (NFW), criado para oferecer ao passageiro uma estimulante experiência de jogo durante o voo. A empresa Contour Aerospace uniu-se à Factorydesign para produzir o protótipo, “tecnologicamente avançado, mas que também reflete as mudanças sociais na maneira como os passageiros querem passar seu tempo durante um voo”, afirma análise do site I Stock Analyst.


O NFW parece um belo projeto para jogar no avião ou na sala de casa.
(Crédito: Dvice.com)

“O protótipo Not For Wimps foi projetado especificamente para jogar a bordo, incluindo alto-falantes integrados nas laterais superiores do assento, a habilidade de criar uma bolha de supressão de ruído em torno do jogador e um grande monitor suspenso na frente de cada assento por um braço de fibra de carbono revestida com Kevlar”, informa o site Kotaku.

Não há previsão de entrada do produto em linha de montagem, mas mesmo sem o avião, é uma ideia incrível para qualquer Geek que gosta de jogar.

GEEK

Divulgadas fotos dos restos do avião da Air France que foram encontrados

Descobertos os restos do avião da Air France. // Reuters (Reuters)
Na noite de 31 de maio de 2009 o voo AF 447 da Air France, que fazia o trajeto Rio-Paris, desapareceu dos radares com 228 pessoas a bordo.
Descobertos os restos do avião da Air France. // Reuters (Reuters)
Somente 50 corpos foram encontrados logo após o desastre, mas agora, com uma nova fase de buscas, o governo francês descobriu novos restos do avião e vários corpos junto da fuselagem.
Descobertos os restos do avião da Air France. // Reuters (Reuters)
A descoberta foi feita com o auxílio de submarinos e o governo francês pretende resgatar os corpos encontrados e as peças do avião, esperando encontrar a caixa-preta do voo e descobrir qual foi a causa do acidente.
BLOG DO EDUARDO DANTAS

Boeing recomenda inspecção aos 737


A Boeing, fabricante de aviões norte-americana, recomendou a todas as companhias aéreas que operem com os aviões 737 que os inspeccionem. O objectivo é detectar problemas na fuselagem, componente dos aviões que poderá estar mais desgastado devido às longas viagens que este modelo opera.

O principal motivo para a recomendação da empresa foi a dificuldade que, na passada sexta-feira, um Boeing 737 da companhia Southwest teve ao viajar entre os estados norte-americanos de Arizona e Califórnia. O avião foi obrigado a aterrar de emergência em Yuma, antes de chegar ao destino, Sacramento.

Depois deste problema, a Southwest Airlines já cancelou 70 voos, o que levou a Boeing a emitir um comunicado a todas as companhias que voam com o modelo 737 para que “ os modelos antigos sejam inspeccionados em pontos determinados de união da fuselagem.”
IONLINE

Exército dos EUA retira aviões da Líbia



O exército norte-americano retirou, segunda-feira, os seus aviões de combate envolvidos na campanha da coligação internacional da Líbia, informou o Pentágono.

Os EUA tinham previsto retirar os seus aviões a partir do fim-de-semana, mas no domingo a administração norte-americana acedeu ao pedido da NATO para realizar ataques na Líbia até segunda-feira devido ao «mau tempo recente».

Segundo um porta-voz do Pentágono, o capitão Darryn James, desde as 23 horas de segunda-feira que nenhum avião de combate dos EUA levantou voo. Ainda assim, acrescentou, os aparelhos estão prontos a descolas «no caso de a NATO fazer um pedido».
A BOLA PT

Veja como partes do avião da Air France foram encontradas


O governo francês encontros partes do avião Airbus da Air France que caiu durante o voo AF 447 em 31 de maio de 2009, matando 228 pessoas. Para achar os destroços, os investigadores utilizam robôs-submarinos de tecnologia norte-americana.

Veja mais vídeos do Bom Dia Brasil

Especialistas afirmam que o relevo plano da região onde os destroços estão aumentam as chances das caixas-pretas da aeronave serem encontradas. As caixas-pretas registram as conversas dos pilotos e os parâmetros do voo.

Foi a quarta expedição atrás dos restos do avião da Air France. Imagens divulgadas pelo governo francês mostram as duas turbinas, o trem de pouso, parte de uma asa e de uma fuselagem do avião. As fotos foram tiradas pelo Remus 6000, um submarino-robô que chegou a dez metros de distância dos destroços.

Os restos do avião foram encontrados a 3.900 metros de profundidade no Oceano Atlântico, em uma área relativamente plana - o que pode facilitar outras buscas. As imagens mostram que os destroços encontrados estão em uma área com 600 metros de extensão.

O chefe das investigações francês também revelou que corpos foram encontrados. Quando jornalistas pediram mais detalhes, uma ministra do país interrompeu a coletiva que anunciou a descoberta dos destroços - em respeito aos familiares das vítimas.

Para os especialistas em oceanografia, o avião caiu exatamente na região onde agora foi encontrado. Nessa região, as correntes marinhas profundas são lentas - demoram até 500 anos para dar uma volta no planeta.

Tecnologia antiga

A tecnologia de varredura usada pelo Remus 6000 não é nova. É usada rotineiramente pela indústria do petróleo e para a confecção de mapas submarinos.

Desde a Guerra Fria, russos e norte-americanos já usavam veículos submarinos para pesquisar o fundo do mar. São máquinas com autonomia tanto de energia como de operação.

Ettore Barros, professor de robótica da USP, explica que veículos para rastrear o fundo do mar usam coordenadas dadas pelos especialistas para executar manobras com um sistema automático de navegação.- sem intervenção do homem.

Durante a operação, é possível registrar fotos da região investigada. As imagens são produzidas por meio de um sonar emitido pelo Remus 6000. Para Paulo Sumida, professor de oceanografia da USP, os franceses teriam tecnologia suficiente para desenvolver rastreadores, sem precisar recorrer à tecnologia norte-americana.

Até o começo de abril de 2011, foram encontrados apenas 50 dos 228 corpos dos passageiros que estavam a bordo do voo AF 447. Parentes das vítimas brasileiras ainda não foram oficialmente comunicados sobre a localização de novos corpos.

BOM DIA BRASIL

Único sobrevivente de queda de avião da ONU no Congo ainda não foi identificado

Há um sobrevivente entre os 33 passageiros e tripulação do voo das Nações Unidas que ontem se despenhou no Congo, depois de falhar a pista na aterragem em Kinshasa. Não se sabe contudo quem é nem para quem trabalhava este sobrevivente.


Read original post from: Publico.pt

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Com aquisição da Trip pela TAM, destino da Pantanal é incerto


A intenção da TAM em comprar a Trip coloca em xeque a existência de outra empresa recém adquirida pela TAM, a Pantanal. A companhia operava rotas regionais a partir do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, quando foi vendida para a TAM, em dezembro de 2009.

A TAM afirma que a aquisição da Trip não impactará na sua estratégia para a Pantanal, já que são empresas independentes. Mas, especialistas dizem que esperam que a TAM incorpore os voos da Pantanal às suas rotas e acabe com a marca.

A TAM deve apostar na Trip e não na Pantanal como seu braço de aviação regional, afirmam Paulo Bittencourt Sampaio, consultor em aviação, e Respicio do Espírito Santo, professor de transporte aéreo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A razão disso é que a aquisição da Trip se deve ao interesse da TAM no segmento regional, mas, no caso da Pantanal, sua posição no aeroporto de Congonhas foi o que pesou mais para a compra.

“A compra da Pantanal foi uma defesa, para evitar que concorrentes ganhassem espaço em Congonhas”, diz Espírito Santo. “A TAM está apenas fazendo cerimônia com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), mas uma hora vai acabar com a Pantanal”, acrescenta Sampaio. A TAM, no entanto, nega que os planos de expansão para a Pantanal serão alterados. “A Pantanal permanece como a companhia que conecta cidades de média densidade aos grandes centros urbanos”, disse a empresa, em nota.

A aquisição da Pantanal foi negociada em meio ao processo de recuperação judicial da companhia. A empresa chegou a perder 355 slots (horários de pousos e decolagens) no aeroporto de Congonhas por descumprir recomendações da Anac sobre cancelamentos de voos. Se falisse, os outros 133 slots da companhia, a maioria deles em horário nobre, seriam distribuídos entre as empresas aéreas. Depois de TAM e Gol, a Pantanal é a companhia com mais posições no aeroporto de Congonhas, o mais rentável do Brasil.

A TAM comprou a companhia por R$ 13 milhões e assumiu uma dívida R$ 73 milhões. Logo que assumiu a gestão, reformulou a malha da Pantanal. Apenas um dos seis destinos regionais continuou a ser operado de Congonhas e todos os outros foram transferidos para o aeroporto de Guarulhos. A TAM incorporou aeronaves da Airbus para voar pela Pantanal a partir de Congonhas para capitais como Rio, Curitiba e Brasília. O processo de reformulação da Pantanal anunciado pela TAM inclui a aquisição de jatos com capacidade para acomodar entre 100 e 150 passageiros.

Até o momento, a TAM não definiu que aeronaves vão compor a nova frota da Pantanal e as encomendas dos jatos não foram feitas. Em comunicado, a empresa disse que continua a avaliar a aquisição de aeronaves para a empresa e que a compra da Trip não influenciará no negócio.

Fonte: Portal iG/direto da pista

Estrutura improvisada em aeroporto de São Luís cai e fere uma funcionária da Gol


A queda de uma placa de acrílico com cinco metros de largura e dois de altura, instalada no prédio onde funcionando temporariamente o aeroporto de São Luís, feriu uma funcionária da Gol na tarde de domingo (3).

Procuradoria investiga interdição em aeroporto

Ela caiu no chão e foi socorrida no próprio aeroporto. Segundo a assessoria de imprensa da Infraero em São Luís, a funcionária não teve ferimentos graves.

A placa de acrílico foi colocada na entrada do prédio da administração para adequar o espaço para receber passageiros, segundo a Infraero. Com o vento forte ocorrido na tarde de ontem, a placa caiu.

O local é usado há mais de uma semana como área de check-in. O terminal de passageiros da capital está interditado desde o dia 24 de março com risco de desabamento da cobertura.

Todas as operações de embarque e desembarque estão sendo feitas de forma precária, utilizando o antigo terminal de passageiros. Uma tenda foi montada em frente para abrigar os passageiros que irão embarcar.

Em duas ou três semanas, segundo a Infraero, deverão ficar prontas as duas estruturas metálicas com coberturas de lona que estão sendo montadas na área do aeroporto. Elas serão climatizadas e darão mais conforto aos passageiros, segundo a empresa.

A Infraero está adaptando o antigo galpão da Vasp para abrigar o desembarque de passageiros, com a instalação de esteiras de bagagem, que estão paradas.

Atualmente, a devolução das bagagens é feita em um balcão.

folha.com

O excêntrico bilionário Branson desembarca no Brasil

O bilionário e excêntrico empresário britânico revela com exclusividade à DINHEIRO seus planos para trazer a companhia aérea Virgin ao País e diz que pretende investir também em energia renovável e telefonia celular

Por Rosenildo Gomes Ferreira, enviado especial a Manaus

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Confira entrevista com o editor-assistente de Negócios da DINHEIRO, Rosenildo Gomes Ferreira

Os empresários europeus, em geral, e os britânicos, em particular, cultuam a discrição. Como muitos deles são oriundos de famílias aristocráticas, não é fácil encontrá-los em badalações. A não ser que se trate de um chá ou jantar beneficente em prol de alguma causa social ou ambiental.

O inglês sir Richard Branson, dono do grupo Virgin que possui uma fortuna de US$ 4,2 bilhões, é uma rara exceção nesse grupo. Admirado por jovens de várias partes do mundo, Branson tem jeitão de popstar. Sua rotina diária é marcada por estripulias e jogadas de marketing nas quais é o protagonista.
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"Sou um sujeito que gosta de desafios e de sonhar alto"
Sir Richard Branson, fundador do grupo Virgin
A lista é longa. Inclui desde um banho de mar com a equipe de comissárias de uma de suas empresas aéreas até fantasiar-se de “lata de refrigerante”, usar um vestido de noiva e, pasmem, correr pelado na praia. Foi graças ao seu excepcional faro para negócios e o inegável talento para a autopromoção que ele conseguiu, ao longo dos últimos 41 anos, construir um império.
São 330 empresas, cuja receita total soma cerca de US$ 20 bilhões por ano. Hoje, os tentáculos do grupo estão espalhados por segmentos tão díspares como fitness, bebidas, vestuário, cartão de crédito, turismo, entretenimento, viagem espacial, telefonia e transporte aéreo. E é exatamente com esses dois últimos que ele pretende desembarcar por aqui.
O namoro de Branson com o Brasil é antigo. O flerte começou em 2007, quando seu amigo e dono da americana JetBlue, David Neeleman, o convidou para ser sócio da Azul Linhas Aéreas. Branson considerou o valor do investimento elevado e resolveu concentrar seus esforços na Virgin America, subsidiária americana de sua divisão aeronáutica.
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Hoje, o empreendedor e aventureiro inglês demonstra uma ponta de arrependimento por ter deixado o Brasil de lado. Isso ficou claro na entrevista exclusiva concedida à DINHEIRO, na sexta-feira 25, após sua palestra no 2º Fórum Mundial de Sustentabilidade, realizado em Manaus.
“Reconheço que fomos um pouco lentos em relação ao Brasil”, disse. “Nesse período, Neeleman montou uma companhia de aviação doméstica e está fazendo um excelente trabalho. Eu tiro o chapéu para ele.” Isso significa que o grupo Virgin desistiu do Brasil? “De jeito nenhum. Meu interesse pelo País continua grande.”
O plano traçado por Branson para o setor aéreo inclui duas vertentes. A primeira tem como ponta de lança a Virgin Atlantic, o braço do grupo encarregado dos voos continentais. A ideia é pedir autorização à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para fazer voos regulares a partir de Londres.
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Uma opção, de acordo com analistas, seria usar como base outra cidade do continente, aproveitando os acordos no âmbito da União Europeia. “Existem rotas alternativas, como a Frankfurt-São Paulo, que possuem um nível elevado de demanda e baixa oferta para os brasileiros”, diz o consultor Jorge Eduardo Leal Medeiros, engenheiro aeronáutico e professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.
Até o final de 2012, uma aeronave exibindo o logotipo da Virgin cruzará o Atlântico em direção a São Paulo. Para cumprir essa rota, Branson pretende usar os jatos da família 787, que a americana Boeing está desenvolvendo. “São aeronaves que possuem uma relação custo-benefício melhor que os 747 que hoje integram nossa frota”, afirma Branson. “Só não começamos a operar ainda porque as entregas atrasaram.”
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Por meio de uma nota, a direção mundial da Boeing confirmou à DINHEIRO que as aeronaves 787 começam a ser entregues aos clientes apenas no último trimestre de 2011. Disse também que esse modelo consome até 20% menos combustível que os similares.
O bilionário inglês desembarcará nos aeroportos brasileiros em um momento em que o setor de aviação vive seu período de maior efervescência. A ampliação da renda média da população, a liberalização das tarifas e a entrada de novos competidores (leia-se Azul, Webjet e Avianca), fizeram baixar as tarifas.
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Com isso, um número maior de brasileiros conseguiu trocar o ônibus pelo avião, em trajetos de média e longa distância. Pelas contas de David Neeleman, da Azul, o segmento deve se manter nessa velocidade. “Hoje, são transportados cerca de 70 milhões de passageiros e existe potencial para mais que dobrar para 150 milhões por ano”, diz Neeleman.
Isso não significa dizer, porém, que Branson terá moleza quando tirar do papel o plano de montar a Virgin Brazil. Muito ao contrário. “A tendência é que as maiores fatias desse crescimento devam ser apropriadas por quem já atua no setor”, afirma Neeleman. E os movimentos recentes vistos no segmento indicam que os grandes do setor querem garantir o seu quinhão.
A TAM, que recentemente se associou à chilena LAN, se mostra uma das mais agressivas. Na quarta-feira 30, a direção da empresa anunciou a aquisição de 31% da paulista TRIP, especializada em voos regionais. Esse é o terceiro lance da TAM tendo como foco a classe média emergente.
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Garoto-propaganda, Branson desfila a bordo de elefante, na Índia, veste-se de lata de refrigerante, no Japão, e canta com crianças em Hong Kong
Há duas semanas, ela assinou um acordo para a venda de passagens nos guichês da empresa rodoviária Pássaro Marron, em São José dos Campos (SP). A parceria será estendida a outras companhias, em diversos pontos do País. Com isso, a tam espera elevar, dos atuais 8% para 20%, até 2015, a participação da classe C em suas receitas.
Branson, no entanto, enxerga os países nos quais ingressa como uma opção de longo prazo. Além disso, o empreendedor não é do tipo que foge da briga. Quando lançou a Virgin Atlantic, sua intenção declarada era desafiar o monopólio, de fato, da British Airways, no Reino Unido.
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A disputa entre as duas empresas extrapolou os limites do Aeroporto de Heathrow, em Londres. No início de março deste ano, foi parar em Bruxelas – sede da agência reguladora da União Europeia. Branson acusa a British de concorrência desleal. Nos EUA, o desembarque de Branson foi precedido por um feroz lobby contrário promovido pela gigante American Airlines.
O empresário não apenas conseguiu entrar nos EUA, como fez de tudo para azucrinar a companhia aérea americana. Quem dirige a Virgin America é o experiente executivo David Cush, recrutado nas hostes da arquirrival.
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Pajelança: em sua primeira visita ao Brasil, Branson foi destaque no 2º Fórum Mundial de Sustentabilidade,
em Manaus. Na ocasião, anunciou a intenção de apostar no setor de biocombustíveis
Branson também montou uma de suas bases operacionais no aeroporto de Dallas-Forthworth – até então, o quartel-general nos EUA da rival, que dominava 85% do tráfego partindo da cidade texana. Na festa de inauguração, em dezembro de 2010, ele fez um discurso nada diplomático.“Agora os texanos têm a chance de escolher entre uma empresa que trata os passageiros como gado e a Virgin America, cujo objetivo é encantar vocês.”
O modelo de negócio da Virgin Atlantic, de fato, pode ser um diferencial importante na disputa por passageiros, inclusive no Brasil. É que Branson criou uma empresa que surpreende nos mínimos detalhes.
Desde o ambiente clean e menos claustrofóbico de seus aviões até um pacote de entretenimento com uma extensa lista de filmes e jogos, além de maior espaço entre as poltronas. Os passageiros também podem solicitar, a qualquer momento, guloseimas ou bebidas, sem pagar nada mais por isso.
Detalhe: as aeromoças parecem ter sido recrutadas em agências de modelos e estão sempre de alto astral. Trata-se de benefícios reconhecidos por respeitadas publicações, como a revista Condé Nast Traveler e o prestigiado guia Zagat, e até mesmo por concorrentes.
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Convite recusado: em 2007, David Neeleman (foto) convidou Branson para ser seu sócio na Azul Linhas Aéreas
. Hoje, o dono da Virgin Atlantic lamenta não ter aceito a proposta do amigo
“A marca Virgin é forte e a empresa oferece um produto diferenciado”, diz Neeleman. Como além de faro para negócio é preciso ainda uma certa dose de sorte, Branson deverá ser o primeiro favorecido com a mudança na legislação brasileira do setor aéreo.
Tramitam, no Congresso Nacional, diversos projetos de lei e até mesmo uma medida provisória prevendo o aumento da participação de estrangeiros em empresas do setor aéreo, que passaria de 20% para 49%. Branson, que não gosta de ser coadjuvante, poderá repetir a experiência americana e se unir a um grupo de investidores locais.
Mais que ganhar dinheiro, o que mantém em um nível elevado a adrenalina de Branson e também alimenta sua veia empreendedora é o constante desejo de superar limites. “Sou um sujeito que gosta de desafios e de sonhar alto”, diz. Isso fica evidente quando se analisa, também, como ele preenche suas horas de lazer.
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Por quase cinco anos, Branson disputou com o financista americano Steve Fosset quem conseguiria ser o pioneiro na volta ao mundo a bordo de um balão. Perdeu a parada após diversas tentativas fracassadas, que culminaram em pousos no mar.
Apesar disso, essa experiência lhe garantiu contatos com uma série de cientistas que o ajudaram a colocar de pé outro ambicioso projeto: as viagens espaciais. O lançamento se dará no período janeiro-junho de 2012. A passagem deverá custar cerca de US$ 200 mil.
Valor elevado para a maioria dos mortais, contudo uma ninharia quando comparado aos US$ 20 milhões desembolsados em 2001 pelo milionário americano Dennis Tito – o primeiro civil a ir ao espaço a bordo de uma espaçonave russa. A lista de espera para embarcar na nave SpaceShip2 inclui celebridades mundiais e esportistas, como o piloto Rubens Barrichello. Para viabilizar o projeto, ele vai combinar o transporte de turistas com o lançamento de satélites para empresas e governos.
A participação do Brasil no portfólio de Branson, entretanto, não deve parar por aí. No talk show realizado após sua palestra, no 2º Fórum Mundial de Sustentabilidade, mostrou-se impressionado com o gigantismo da Amazônia e contou ter sido sondado por diversos empresários interessados em fazer negócios com ele.
Um paparico mais que justificado, pois Branson é o tipo de sujeito que abre portas mundo afora. Afinal, Branson convive com integrantes da realeza britânica, xeques árabes e financistas de grosso calibre. De concreto, contudo, segundo revelou à DINHEIRO, seus esforços, além da aviação, serão dirigidos para os segmentos de combustíveis renováveis e de telecomunicações. “Parece-me que o governo brasileiro está disposto a ampliar a competição no setor”, disse. “E essa é uma área que nos interessa bastante.”
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A análise do controlador do grupo Virgin leva em conta a aprovação, em 2010, da resolução que permite a criação de operadoras virtuais de telefonia, também conhecidas pela sigla MVNO. O sistema funciona como uma via rápida para quem pretende atuar na área. Em vez de comprar uma licença e investir em infraestrutura, basta alugar espaço nas redes das operadoras existentes.
É exatamente nesse filão, que conta com 100 milhões de usuários na Europa, nos Estados Unidos e na Ásia, que Branson pretende posicionar a Virgin Mobile no Brasil. A estimativa é de que exista uma demanda de quase 10 milhões de usuários, o que representaria uma receita anual de R$ 1,8 bilhão, a partir de 2015. A seguradora Porto Seguro saiu na frente. Redes de supermercados, como o Pão de Açúcar e o Carrefour, que investe nesse ramo na Europa, já manifestaram interesse em seguir a mesma trilha.
Apesar do expressivo crescimento no número de usuários, os analistas estimam que o setor de telefonia brasileiro está longe da saturação. “A oferta de serviços sofisticados, como banda larga e jogos, por exemplo, ainda é pequena”, diz o consultor José Roberto Mavignier, gerente de pesquisa de mercado para a América Latina da Frost&Sullivan.
“Mas para ser bem-sucedido é preciso avançar para além do serviço básico de voz, criando pacotes nos quais o usuário perceba que existe valor.” Essa, aliás, é a expertise da Virgin Media – marca de telefonia usada por Branson na Europa que comercializa serviços de telefonia celular, fixa, internet e tevê.
“Além de atuar com preços competitivos, o principal apelo dessa companhia é o fato de possuir uma marca forte e reconhecida pela qualidade no conteúdo e no pacote tecnológico”, diz Saverio Romeo, analista sênior da área de comunicação móvel da Frost&Sullivan Europe.
No Brasil, contudo, todo esse arsenal pode não ser suficiente. Hoje, a principal dificuldade é a estrutura de custos do setor. Da tarifa paga pelo usuário, cerca de 40% são impostos. A reduzida renda média da população, em comparação com a Europa, também funciona como trava natural ao crescimento de serviços mais sofisticados.
Vencer barreiras e reinventar setores tornaram-se os principais diferenciais da trajetória de Branson. O nome Virgin, aliás, foi escolhido porque ele desejava reinventar (revirginar), por meio de um modelo de negócio diferenciado e inovador, setores maduros e nos quais a competição era reduzida. Foi o que ele fez no segmento fonográfico, com a Virgin Records.
A megastore aberta em 1972, na sofisticada Oxford Street, região central de Londres, se tornou ponto turístico e nome de gravadora. Em seu cast figuraram ícones pop como Sex Pistols, Rolling Stones e Simple Minds. Em 1992, ele repassou o negócio para a gigante Thorn EMI e embolsou US$ 1 bilhão. Branson começou cedo. Aos 16 anos criou uma revista dirigida ao público estudantil. Em vez de seguir para a faculdade, decidiu interromper os estudos e fundou uma empresa de venda de discos pelo correio. O resto é história.
“Se houver petróleo na Amazônia, não é justo deixá-lo intocável ”
O empresário e dono do conglomerado Virgin, Richard Branson, foi uma das estrelas do 2º Fórum Mundial de Sustentabilidade, ocorrido em Manaus. Após sua apresentação no encontro, concedeu a seguinte entrevista à DINHEIRO:
Faz tempo que sua empresa aérea, a Virgin Atlantic, anunciou a intenção de voar para o Brasil. Agora o sr. fala em tirar esse projeto do papel até o final de 2012. Na sua opinião, ainda existe espaço para a Virgin no Brasil?
Reconheço que fomos um pouco lentos em relação ao Brasil. Nesse período, David Neeleman (dono da Azul e da JetBlue) montou uma companhia doméstica no Brasil. Algo que também pensávamos em fazer. Ele possui uma vantagem comparativa pelo fato de ter a cidadania brasileira. Mas o fato é que foi mais rápido que nós e tenho de tirar o chapéu para ele. Uma coisa está certa: a Virgin Atlantic terá rotas para o Brasil nos próximos meses.
O fato de um de seus grandes concorrentes nos Estados Unidos ter chegado primeiro inviabilizou sua pretensão de atuar em voos domésticos no Brasil?
Não. Ainda pensamos em seguir essa trilha. Para isso, porém, precisamos bolar um jeito de montar uma companhia melhor que a criada por Neeleman.
Além da aviação, que outros segmentos empresariais poderiam lhe interessar?
Penso que existem diversas oportunidades no Brasil. Uma delas é no setor de telecomunicações. Creio que ainda há muito espaço para competição nessa área, algo que o governo, pelo que me consta, estaria incentivando. Nossos executivos têm feito diversas reuniões para avaliar a possibilidade de montarmos uma operadora virtual no Brasil, no formato MVNO (que aluga a estrutura das concorrentes).
O sr. comanda um conglomerado composto por 330 empresas cujos tentáculos se espalham por diversos setores. Desde academias de ginástica até telefonia celular, passando por viagens espaciais. Ainda na área de serviços, quais os outros segmentos que o sr. considera promissores no Brasil?
O segmento turístico no Brasil é fantástico e, como temos negócios nessa área, também poderia ser uma opção de investimento a ser considerada.
Durante sua palestra no 2º Fórum Internacional de Sustentabilidade, o sr. falou muito sobre biocombustíveis, uma área na qual o Brasil vem avançando bastante. Esse setor estaria em seu cardápio de opções para o Brasil?
Por meio de parcerias com empresas de biotecnologia, o grupo Virgin desenvolveu um combustível chamado isobutanol, usado na aviação e derivado de etanol. Trata-se de um componente no qual o Brasil tem uma grande tradição. Creio que a melhor opção seria fazermos acordos operacionais com usinas locais para que elas produzissem esse combustível localmente para nós.
Isso, então, exclui eventuais aquisições de usinas?
Meu objetivo não é controlar o negócio, mas me associar às empresas locais.
Muito se fala do potencial da economia brasileira. O sr. acredita que o Brasil poderá liderar uma nova geração de países cujo crescimento se dará em bases sustentáveis?
Isso depende de sua definição para a palavra sustentabilidade. É inegável que o Brasil pode se tornar uma grande economia global e ao mesmo tempo se orgulhar de sua política preservacionista. Especialmente no que se refere à proteção da floresta tropical. No entanto, temos de ser pragmáticos. Se, por um acaso, for descoberto petróleo na Amazônia, não considero justo que o mundo diga ao Brasil para deixar o óleo intocado. O que devemos esperar é que o governo tenha certeza de que a exploração seria feita de forma sustentável. O que não parece correto, porém, é devastar a floresta apenas para criar gado. Os recursos gerados com essa atividade são inferiores ao montante que poderá ser obtido, no longo prazo, com a preservação da floresta. É preciso que haja um equilíbrio.
O sr. é conhecido por suas aventuras, que incluíram a tentativa de dar a volta ao mundo a bordo de um balão. Há pouco, o sr. anunciou que fará viagens espaciais por um custo semelhante ao de percorrer o trecho São Paulo-Londres. Como o sr. fará para tornar essa operação rentável?
Sou um sujeito que gosta de desafios e de sonhar alto. E é exatamente no processo de transformar sonhos em realidade que eu acabo sendo surpreendido com detalhes que, até então, não havia percebido. Quando estávamos estudando uma forma de realizar viagens espaciais de uma maneira sustentável, do ponto de vista ambiental, e competitiva, em relação ao custo final, minha equipe descobriu que poderíamos usar a espaçonave para colocar satélites em órbita. Quando nos propomos a desenvolver projetos, coisas inesperadas e positivas sempre surgem pelo caminho.
(Rosenildo Gomes Ferreira)
isto é dinheiro

TAM é condenada a pagar R$ 6 mil de indenização por extravio de bagagem

O juiz da 2ª Vara Cível da Comarca de Fortaleza, Fernando Cézar Barbosa de Sousa, condenou a TAM Linhas Aéreas S/A a pagar R$ 6 mil de indenização, a título de danos morais, por extravio de bagagem.

A decisão foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico da última 5a.feira (31/03).

Segundo os autos (nº 50573-85.2009.8.06.0001/0), em agosto de 2008, I.S.M., que reside nos Estados Unidos, veio a Fortaleza visitar os pais e os filhos.

Ao constatar que a mala não estava na esteira, procurou, imediatamente, uma funcionária da companhia e disse que havia trazido produtos caros para presentear os familiares.

A empresa fez ocorrência interna, mas não devolveu a bagagem. Insatisfeita, entrou com ação de indenização por danos morais. Alegou ter voltado ao aeroporto por diversas vezes, sem conseguir reaver os bens.

A TAM argumentou que a passageira não comprovou a existência dos bens reclamados e nem que os objetos estariam dentro da mala extraviada. Além disso, não teria aceitado a proposta de indenização oferecida pela companhia área.

Na sentença, o juiz considerou que o extravio ficou provado, caracterizando o dano moral não “diretamente vinculado ao valor dos objetos existentes na bagagem, mas tão somente à existência de pertences”.

Fonte: TJ/Ceará/direitoce

F-X2: Espera continua para decisão da compra dos caças

Um caça Boeing F/A-18F Super Hornet do VFA-22 parte do USS Carl Vinson (CVN 70). (Foto: Mass Communication Specialist Seaman Nicolas C. Lopez / U.S. Navy)

Entre setembro de 2009 e janeiro de 2011, a concorrência F-x2 do Brasil mais parecia uma luta de poder do que um processo de avaliação, com a liderança política do estado favorecendo o Dassault Rafale e a força aérea preferindo uma das duas outras alternativas. Nesta narrativa, o lance vencedor pertenceria ao lado vitorioso de uma batalha interna dentro da burocracia brasileira, com a maioria das apostas sobre o Rafale – o qual ex-presidente Luiz Inácio “Lula” da Silva declarava ser o favorito.

No entanto, a dinâmica da competição, que vale pelo menos US$ 6 bilhões, mudou completamente no dia 6 de dezembro de 2010, quando Lula passou a decisão do F-X2 para a sua sucessora e ex-chefe da Casa Civil Dilma Rousseff, que assumiu a presidência em 1º de janeiro de 2011.

Em vez de um impasse, o programa F-X2 de repente deu uma guinada, três anos após a Força Aérea Brasileira formalmente reabrir o processo de aquisição.

Ao invés de escolher entre três propostas originais apresentadas em fevereiro de 2009, Rousseff estendeu o processo de avaliação para uma nova análise, que levará pelo menos vários meses.

Ao mesmo tempo, a proposta de Dilma também é de equilibrar as despesas projetadas no contrato do F-X2 contra um de seus outros principais objetivos domésticos – manter uma economia estável.

Embora o produto interno bruto do Brasil ter acelerado, apesar da recessão global, a inflação ainda está subindo mais rápido do que as metas do governo. Em uma tentativa de colocar um freio nos crescentes preços ao consumidor, Dilma reduziu os gastos do governo, com o ministério da carteira de aquisição de defesa ter sofrido alguns dos cortes mais profundos – de 26,5% neste ano.

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, minimizou o impacto que os potenciais cortes poderiam ter sobre a avaliação do F-X2, mas deixou uma margem de manobra, talvez, com uma declaração com palavras colocadas cuidadosamente dizendo que o corte orçamental não iria “necessariamente” atingir o projeto F-X2 neste ano.

Caça Dassault Rafale M, da Marinha Francesa.

De qualquer maneira, Jobim aponta que os gastos para oos novos caças não serão registrados, até 2012 ou 2013, mesmo que o vencedor seja escolhido este ano. A seleção também seria seguida por um longo período de negociação de preços com a empresa vencedora que, conforme Jobim, durou 12 meses durante a recente aquisição de submarinos da Marinha Brasileira. A mudança na liderança política tem dado uma nova esperança aos concorrentes do Rafale – o Boeing F/A-18E/F Super Hornet e o Saab Gripen NG.

“Estamos encorajados com o que temos visto desde que Rousseff assumiu no início deste ano”, disse Joe McAndrew, vice-presidente de desenvolvimento de negócios para a Europa, Israel e as Américas da Boeing , diz, observando que o resultado será “julgado na procedência do avião e no valor dos [econômicos] offsets”.

A confiança da Boeing também pode ser complementada por outros sinais de que a dinâmica na concorrência está se afastando do Rafale.

No mês passado, Dilma Rousseff foi amplamente divulgada na mídia por ter dito a Timothy Geithner, secretário do Departamento do Tesouro dos EUA, que o Super Hornet era o seu favorito na avaliação.

O endosso do relato de Dilma seguiu com a recente revelação de que Frederico Curado, diretor-executivo da Embraer, também apóia a escolha do Super Hornet. Em um documento diplomático, de janeiro de 2009, Curado informou ao então embaixador americano, Clifford Sobel, que ele “espera privadadamente que a Boeing ganhe”, embora a posição oficial da Embraer sobre o F-X2 é neutra.

No entanto, o principal trunfo da Boeing foi no dia 20 de março, quando o presidente dos EUA, Barack Obama se reuniu com Rousseff em sua primeira visita ao Brasil. De acordo com funcionários da Casa Branca, Dilma levantou a proposta do Super Hornet em primeiro lugar durante uma reunião privada e Obama repetiu as garantias de seu governo sobre a transferência completa da tecnologia – o ponto-chave na oferta da Boeing. Há uma visão fortemente sustentada em alguns setores do governo e da indústria brasileira de que as políticas de exportação dos EUA podem não ser realizadas. Em outubro de 2009, Brigadeiro Engenheiro Venâncio Alvarenga Gomes, diretor de projetos para o comando de tecnologia aeroespacial do Brasil, foi pego numa câmera emitindo um aviso durante uma palestra sobre a experiência de sua organização com o processo de controle de exportação dos EUA. Uma das principais preocupações era uma aparente incoerência na aplicação das políticas dos EUA, que obrigou a Força Aérea Brasileira a bagunçar repetidamente os programas anteriores, disse Gomes.

A apresentação de Gomes foi celebrada com uma imagem do F/A-18E com um “X” vermelho estampado sobre ele – não sendo um grande endosso do chefe da organização de pesquisa de aeronáutica da Força Aérea Brasileira. Por outro lado, a relação de segurança entre os EUA e o Brasil continuou a evoluir desde 1977, quando o Brasil retirou unilateralmente a cooperação militar com os EUA.

Em 2008, o Departamento de Defesa dos EUA iniciou um grupo de trabalho bilateral com o Brasil pela primeira vez em seis anos. Em novembro passado, EUA e Brasil assinaram um acordo geral de segurança de informações militares, o que permite aos EUA trocar informações secretas com o Brasil.

O acordo foi assinado apesar de sérios desentendimentos diplomáticos. Apenas dois meses antes, a administração de Lula se recusou a apoiar os esforços dos EUA para aceitar sanções das Nações Unidas sobre o Irã. “Houve significativa política de ‘levantar poeira’ entre os EUA e o Brasil, especialmente sobre o Irã, e ninguém fez qualquer menção da transferência de tecnologia”, diz McAndrew. Antes, o Wikileaks havia indicado o Super Hornet como um favorito secreto das autoridades brasileiras, em comparação a proposta da Saab, que gozava anteriormente do status. Em janeiro de 2010, o jornal Folha de São Paulo vazou um resumo do relatório da Força Aérea de uma avaliação de 27 mil páginas, que teria classificado o Gripen NG como primeira escolha do serviço para substituir os Mirage 2000-5 da fabricante Dassault.

Bengt Janer, diretor da campanha da Saab Gripen no Brasil, disse que a Força Aérea do Brasil e a indústria brasileira de defesa têm uma chance de se tornar parte de uma cadeia de fornecimento com a próxima geração do caça monomotor da Suécia.

“Apesar de estarmos propondo um programa de desenvolvimento que poderia ser visto como um negócio arriscado”, Janer diz, “este programa de desenvolvimento é baseado em um caça que foi vendido para cinco países. A Força Aérea viu isso antes e eles disseram que isso é o que eles querem.”

O crescimento de vendas da Saab é menor sobre as forças políticas de desenvolvimento do que de capacidade industrial, diz ele. “O que é transferência irrestrita de tecnologia?” Janer pergunta, fazendo referência ao requisito da Força Aérea para a liberação de exportação. “O que é que realmente interessa para um país como o Brasil? É um radar? É um motor? O Saab proposta é que compartilhar a tecnologia com o Brasil na integração dos diferentes sistemas.”

Caça sueco Saab Gripen NG Demonstrator.

A Suécia pode faltar na qualidade de estrela de uma visita de Estado dos EUA ou por um presidente francês, mas o Gripen tem sido totalmente apoiado pelas lideranças políticas do seu país. Além de várias visitas feitos pelo Ministro da Defesa, Sten Tolgfors, em 2009, o Brasil também foi pessoalmente pressionado pelo Rei e Rainha da Suécia.

Se algum país alegou vantagem política na competição até agora, entretanto, foi a França. No dia da independência brasileira, 7 de Setembro, em 2009, durante a visita do presidente francês, Nicolas Sarkozy, ele garantiu a promessa de Lula de que o Brasil iria comprar 36 Rafales para a França em troca de compra 12 KC-390. Esse negócio foi seguido por um longo período de ajuste de preço. Em agosto, os relatórios locais tinham o Rafale como a aeronave de maior chance no ranking na avaliação da força aérea, apesar de ele ainda ser o mais caro. A classificação teria sido alterado para fazer a transferência de tecnologia mais importante do que o custo operacional.

cavok

Ameaça de bomba obriga avião a aterrar em Atenas



Um avião foi obrigado a aterrar de emergência em Atenas, depois de uma ameaça de bomba. O aparelho viajava de Bristol, na Inglaterra, para a famosa estância balnear de Sharm el-Sheikh, no Egipto, e não se verificaram feridos.

Um avião que viajava de Inglaterra para o Egipto foi obrigado a fazer uma aterragem de emergência em Atenas, capital da Grécia, depois de um alerta de bomba.

Dois F16 e um helicóptero Super Puma da força aérea grega escoltaram o avião até ao Aeroporto Internacional de Atenas.

Os 213 passageiros deixaram a aeronave imediatamente e todos estão bem, informaram as autoridades.

Segundo avança a BBC, a ameaça terá sido recebida por uma agência de notícias egípcia que alertou a tripulação.

Ainda não foram adiantados mais detalhes sobre o incidente.

NC

Cuidado ao manobrar!


De tempos em tempos a gente gosta de homenagear um dos nossos clientes na fachada do escritório de SP. Já foram a GM, o Bradesco e agora a Embraer.

Nossos criativos tiveram a idéia de estacionar um avião no pátio da agência.

Ficou na dúvida? Passe pela Avenida dos Tajuras, 314 e você vai ver. Mas tome cuidado se for estacionar. O Phenom é um pouquinho maior do que os carros. :-)

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Corpos estão entre destroços de avião da Air France, diz ministra francesa

PARIS - Corpos de passageiros do voo 447 da Air France, que caiu sobre o Atlântico há quase dois anos, após decolar do Rio de Janeiro, foram encontrados dentro de uma grande parte da fuselagem localizada no mar no domingo. A afirmação foi feita nesta segunda-feira pela ministra francesa dos Transportes, Nathalie Kosciusko-Morizet.

Reuters
Reuters
Parte da fuselagem do avião encontrada em 2009

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Andrei Netto fala sobre novos destroços
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De acordo com Nathalie, alguns corpos no interior do avião poderiam vir a ser identificados. "É uma parte importante do avião, cercada por destroços. É uma parte que permaneceu praticamente intacta, em uma única peça", disse a ministra. Segundo ela, essa descoberta "dá aos investigadores esperanças de localizar rapidamente as caixas-pretas do avião".

Ao ser indagada por um jornalista se tratavam-se de "vestígios" dos restos mortais dos passageiros da aeronave, a ministra francesa afirmou: "Mais do que vestígios, há corpos".

O voo AF 447 da Air France, que fazia o trajeto Rio-Paris, desapareceu dos radares na noite de 31 de maio de 2009 (pelo horário brasileiro) com 228 pessoas a bordo. Somente cerca de 50 corpos foram encontrados, pouco após a catástrofe.

Buscas. O secretário-executivo dos Transportes, Thierry Mariani, também afirmou nesta segunda-feira, em entrevista à radio France Info, que corpos foram localizados na área da fuselagem. "Em razão do aspecto sensível, guardamos os detalhes para as famílias das vítimas, que serão informadas com prioridade", disse Mariani.

A descoberta da fuselagem ocorre pouco após o início da quarta fase de buscas do avião, no dia 25 de março, em uma nova área de 10 mil quilômetros quadrados que não havia sido vasculhada até então. Esta quarta fase de buscas era considerada como a "operação da última chance" para encontrar as caixas-pretas do avião.

"Pudemos identificar nas fotos que foram tiradas por um dos robôs submarinos diferentes elementos do avião, principalmente os motores", disse Jean-Paul Troadec, diretor do Escritório de Investigação e Análises da França (BEA, na sigla em francês), órgão responsável pelas investigações sobre as causas do acidente. "Na realidade, é a descoberta da fuselagem", afirmou Troadec. Até então, a única grande peça do avião da Air France localizada tinha sido o leme do Airbus.

No domingo, o BEA havia informado que além dos motores, partes das asas também haviam sido encontradas. Troadec afirmou ainda que como o barco americano Alucia, utilizado atualmente nas buscas, não está equipado para retirar a fuselagem do oceano, uma nova expedição será iniciada nas próximas semanas para resgatar os destroços.

Caixas-pretas. Os investigadores do BEA não têm certeza, no entanto, se as caixas-pretas, caso sejam encontradas, estarão conservadas o suficiente para que os dados técnicos gravados e as conversas dos pilotos possam ser analisadas. "As caixas-pretas estão mergulhadas há quase dois anos. É preciso encontrá-las e que elas estejam em estado de funcionamento. É uma das incertezas da operação", disse o secretário-executivo dos Transportes.

Os especialistas do BEA afirmam que é indispensável encontrar as caixas-pretas do avião para identificar as causas do acidente. "É importante para as famílias das vítimas e para a aviação civil compreender as causas desse acidente para evitar acidentes semelhantes", afirmou Mariani. Até o momento, o BEA afirma que os sensores de velocidade do avião, os chamados tubos pitot, são um dos elementos que provocaram problemas no avião, mas não a causa do acidente.

estadão